A Política: a Grande Porca”: A juizada fascista não permite atualmente em Portugal a publicação de revistas humorísticas como esta. Considera-as difamatórias. Regredimos imenso no que toca à liberdade de imprensa.
Página d’ A Paródia fundada em 1900 por Rafael Bordalo e seu filho Manuel Gustavo. O novo jornal, que veio substituir O António Maria, era publicado semanalmente e dava conta, através da caricatura e do cartoon, dos principais acontecimentos políticos e sociais de então.
Sob o título “A Política: a Grande Porca”, Bordalo inaugura uma série de zoopolítica onde os grandes vícios da política e das instituições nacionais são transfigurados em animais. Aqui, a política é representada como uma grande porca que amamenta uma ninhada de bacorinhos, cada um deles representando partidos políticos e seus membros, identificados por siglas nos respetivos traseiros.
Litografia publicada em A Paródia, a 17 de janeiro de 1900.Entre outros animais, surge “o grande cão” – a finança, “a gallinha choca” – a economia, “o grande papagaio” – a retórica parlamentar, “o grande caranguejo” – o progresso nacional, “a grande rata” – a burocracia ou “a grande burra” – a instrução pública. Sempre com muito humor, estes desenhos fizeram uma crítica mordaz ao estado da Nação. https://museubordalopinheiro.pt/item/i-a-politica-a-grande-porca/
É verdade. Antigamente o jornalismo batia forte e feio. Cada época tem o que merece. Noutros tempos havia jornalistas e críticos de nível como Fialho de Almeida. Hoje temos o padre das esmolinhas como referência jornalística nesta pobre ilha
ResponderEliminarO "padre das esmolinhas" transformou o DN numa caixa de ressonância do PPD e dos interesses do patrão dele o SOUSA, Dono Disto Tudo.
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ResponderEliminarA coelhinha Coelho também lá está
ResponderEliminarTodos se agacham ao padre das esmolinhas
ResponderEliminarImaturo, emocionalnalmente instável, vais longe....
ResponderEliminarVenezuela