Decorre, esta manhã, o julgamento dos dois arguidos no processo da queda de uma árvore no Monte, durante a festa do Monte, em agosto de 2017, que provocou a morte de 13 pessoas e dezenas de feridos.
Estão arroladas para o dia de hoje cinco testemunhas, com o perito contratado pela autarquia, Pedro Ginja a ter continuado a prestar esclarecimentos ao coletivo sobre o relatorio que efetuou. Na sessão anterior do julgamento, esta testemunha já tinha sido ouvida.
Recorde-se que, no banco dos réus do tribunal de Instância Central da Comarca da Madeira, estão a ex-vice-presidente da Câmara do Funchal, Idalina Perestrelo, e o responsável pelos jardins do município, Francisco Andrade, acusados pela prática, em autoria material, de 13 crimes de homicídio negligente e 24 crimes de ofensa à integridade física por negligência.
O perito assegurou que a árvore do Monte que a raíz estava saudável, nao tendo sido encontrada uma razão no estado da árvore para ter caído.
Questionado pelo advogado de uma das vítimas sobre se Pedro Ginja solicitou algum levantamento geológico dos terrenos, o especialista disse que não foi encontrada nenhuma lesão mecânica ou lesão do solo que tivesse fragilizado a árvore, muito pelo contrário, a raiz estava 100% sã.
Sobre se não seria importante conhecer profundamente o estado do solo onde se encontrava a árvore , Pedro Ginja respondeu negativamente, mas salientou que esse tipo de análises são frequentes em caso de obras. "No caso concreto, nunca vi fazer análises a solos para saber da sustentação de árvores".
"Não encontramos nenhuma lesão que justificasse a queda daquela árvore, mas a árvore caiu", daí a peritagem ter analisado a sustentação de muros e solo.
Foram efetuados cinco relatórios de especialidade, na segunda peritagem.
O da responsabilidade de Pedro Ginja visou, entre outros aspectos, sobre a queda de outras árvores no Monte. Foram encontrados alguns casos, como um carvalho, na encosta sul do Monte, ou de um castanheiro no século XIX. "Não há muita informação sobre queda de arvores naquela zona".
Mas, no caso da arvore do Largo da Fonte, "eu estudei-a até à exaustão."
"Reafirmo que a árvore não tem nenhuma lesão mecânica que justifique a queda da árvore", frisou Pedro Ginja, criticando "disparates" sobre fungos e artigos que leu sobre o assunto.
A Juíza presidente do coletivo questionou sobre se o fogo de artificio, música e martelo pneumático de uma obra próxima poderão ter tido influência. Pedro Ginja disse que fez referência a esses aspetos na perícia por causa da vibração.
Inquirido sobre se essa situação pode ser imputada aos arguidos, Pedro ginja respondeu "penso que não".
Entende ainda que não é necessário suspender o fogo de artificio na festa do Monte, como tem acontecido desde 2017, porque esse factor não terá tido influência.
A seu ver, podem ser lançados fogos de artifício desde que em espaço aberto, como aliás, recomendou à autarquia.
"O que aconteceu ali foi um grande azar, foi um. conjunto de fatores que levaram ao desfecho que ali tivemos, afirmou o perito, respondendo ao coletivo que não se conseguiria prever a cedência de terras".
O julgamento fez um breve intervalo. Rocha da silva, testemunha no processo, nao será ouvido hoje, tendo justificado a sua ausência por se encontrar doente. (JM)
OS DEPUTADOS QUE NÃO QUEREM SER CHATEADOS, POR ISSO NÃO DISPONIBILIZAM SEQUER UM EMAIL:
ResponderEliminarMónica Alexandra Soares Freitas Marciel
Humberto Nuno de Carvalho Homem e Morna Gomes
Basílio Miguel Câmara Castro
Edgar Freitas Gomes Silva
Gonçalo Gomes de Sousa Aguiar
Maria Isabel de Ponte Garcês
Maria Patrícia Gonçalves Agrela
Sancha de Carvalho e Campanella
Celestino Gomes Sebastião
Magna Mendonça Ferreira da Costa
Maíza Georgia Mendonça Gomes Fernandes
AQUELES QUE PODE CONTATAR:
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brunomelim@alram.pt
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carlosrodrigues@alram.pt
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claudiagomes@alram.pt
claudiaperestrelo@alram.pt
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higinoteles@alram.pt
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nunomaciel@alram.pt
rafaelcarvalho@alram.pt
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avelinoconceicao@alram.pt
jacinto.serrao@alram.pt
olga.fernandes@alram.pt
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sergio.goncalves@alram.pt
silvia.silva@alram.pt
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linapereira@alram.pt
patriciaspinola@alram.pt
pauloalves@alram.pt
rafaelnunes@alram.pt
anamonteiro@alram.pt
josemanuelrodrigues@alram.pt
lopesdafonseca@alram.pt
robertoalmada@alram.pt
Isto é inadmissível, enfim… continue! Já estamos todos a contactá-los.
ResponderEliminarTanto tempo perdido para nada, é assim, quando se cuida da vida dos outros, mira de merda.
Quando somos desocupados.
Agora, apaga o comentário, anda covarde.
Aqui não se toleram brejeirices de anónimos.
EliminarVocê, não é tolerado em lado nenhum, e anda a ocupar espaço na terra, corrupto, ralé, como explica, a situação?
EliminarRoubou o blogue?
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
EliminarPublicação: Diário da República n.º 151/2019, Série I de 2019-08-08, páginas 3 - 40
ResponderEliminarEmissor: Assembleia da República
Data de Publicação: 2019-08-08
SUMÁRIO
Assegura a execução, na ordem jurídica nacional, do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados…..
A tua sorte, filho da puta, é que ninguém te dá troco, és completamente indiferente, ou já estavas atrás das grades à muito tempo.
Criminoso.
Este comentário é de um tachista do PSD/Madeira
EliminarE tú, também?, não querias um tacho? Falas de cor , malabarista?
Eliminar... há muito tempo. Aprenda a escrever.
EliminarAprenda a ser um ser um ser humano.
EliminarCorrigir os outros, é o único que lhe resta para se sentir superior?
Quando nem sabe falar?
Que venha o André Ventura para te dar no focinho
ResponderEliminarE depressa
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarContinua apagando comentários
EliminarO mira agora disfarça.
ResponderEliminarComenta como anónimo
Eu nunca me escondo. :)
EliminarAté faz monólogos.
EliminarQuem está a presidir a este julgamento? A "juiza dos sete maridos"
ResponderEliminarResultado final é o expectável.
EliminarSim, vá, morrer longe brandido.
EliminarBem brando. :)
EliminarBandido
ResponderEliminarNão se mete uma vírgula depois do verbo. Aprenda. É de borla esta orientação para analfabrutos.
EliminarOlha o portunhol mira rafael macedo a se armar a dar lições de língua portuguesa .
EliminarQuem não te conhece que te compre. Desanda daqui que ontem já era tarde