Viagens: Laos-Luang Prabang “Mosteiro da Cidade Dourada ou da Árvore de Ouro”
Bem cedo deixei Chiang Mai com destino a Bangkok. Mudança de aeroporto com destino a Luang Prabang ou Louangphrabang, significando literalmente “Imagem Real de Buda”. Esta é uma cidade no centro-norte do Laos com 58 aldeias adjacentes. Foi a primeira capital do Reino e era conhecida como a cidade dos mil templos. Em 1995 foi considerada património mundial, arquitectónico, religioso, e cultural único e notável bem preservado ao longo de vários séculos.
A história do Laos é traçada desde o reino de Lan Xang, que existiu do século XVI ao XVIII, quando foi era dividida em três reinos separados. Em 1893, formou-se um protectorado francês na região, constituído pelos reinos de Luang Prabang, Vientiane e Champasak, unindo-se para formar o que hoje é conhecido por Laos. O país tornou-se independente em 1945 após a ocupação japonesa, mas retornou ao domínio francês até que lhe foi concedida autonomia em 1949.
O Laos tornou-se independente de facto em 1953 com uma monarquia constitucional governada por Sisavang Vong. Logo após a independência, uma longa guerra civil no país culminou com o fim da monarquia, quando o movimento comunista Pathet Lao chegou ao poder em 1975.
A 13 de março de 1957 Portugal reconheceu a soberania do Laos. Em 1985 estabeleceu relações diplomáticas. O país tinha uma população de 7,529 milhões em 2022.
Aqui tudo brilha com uma luz própria. Na arquitectura civil uma das maiores glórias é o Palácio Real. A sua entrada abre-se para a estrada Sisavang Vong, a avenida ladeada de palmeiras altas e estilizadas e sebes afrancesadas que ostentam o nome do monarca a qual deve-se a sua construção em 1904.
O complexo palaciano, após a extinção da monarquia em 1975, passou a funcionar como museu Nacional. É composto por três edifícios principais e outras dependências mais modestas.
Todas as manhãs ao nascer do sol, centenas de monges que habitam em mosteiros nos templos de Luang Prabang dos vários mosteiros caminham pelas ruas da cidade, recolhendo esmolas e ofertas de comida doadas pela população.
Levantámo-nos muito cedo para assistir a este ritual mais importante, e é sem dúvida alguma muito bonito. Uma das visitas que não perco na Ásia são os mercados. Em Luang Prabang o mercado nocturno merecia só por si uma crónica de viagem. Há tecidos bordados em cores vibrantes, bolsas únicas, capas de almofadas, tecidos… Um mundo de objectos muito diferentes. As bijuterias não podem ficar de fora .Tudo isto está montado na avenida principal muito perto do palácio. O mercado tem início às 17 horas e vai até às 22 horas.
Aqui conseguem-se imagens espetaculares com cores vivas e a azáfama dos vendedores e clientes regateando quase por metade. É a “arte de negociar” sem esperar por troco. Jantei no mercado umas sopas de marisco bem picantes.
Os três dias que programei nesta cidade foram curtos, pois há muito para ver e fazer., Visitei a cascata Kuang Si, um cenário paradisíaco, com águas na cor azul- turquesa (ideais para nadar) rochas calcárias claras e muito verde ao redor.
Na região da cascata há um centro de resgate de ursos conhecido por “Free the Bears” Liberte os Ursos” onde duas dezenas de ursos asiáticos vivem.
A maioria chegou ao centro resgatados pelo governo de caça e comércio ilegal. Contratei um tuk-tuk, pois isto fica a 30 km de Pabang. Ida e volta e esperar custou-me 25 euros mais 3 euros de entrada na cascata.
Sempre em contra relógio, a parte da manhã foi consumida com esta visita. Seguiu-se a visita ao templo Haw Pha Bang, construído para abrigar a imagem mais sagrada de Buda em todo o Laos.
A decoração do templo tem muito dourado e um telhado muito ornamentado. Há que prestar atenção nas serpentes ao lado das escadas: é a naga, uma criatura mitológica considerada sagrada. Viveria supostamente no Rio Mekong e é responsável pela protecção do Laos.
Restando apenas um dia de permanência, decidi dedicá-lo a uma visita de barco ao rio Mekong, pois dizem os locais que é pelo rio que se conhece verdadeiramente o povo de Laos e forma como vivem a sua cultura, geografia e espiritualidade.
Quem anda a pagar as viagens a esse ensebado?
ResponderEliminarCala-te não fiques invejoso!
EliminarEnsebado és tu ó cérebro de minhoca. A inveja é fodida.
EliminarMarote lava-se todos os dias
EliminarMarote, muito obrigado por compartilhares a viagem.
ResponderEliminarMarote devias convidar a Coelhinha para ir contigo. Ela gosta muito de viajar. Fica aqui o desafio para o colaborador do Pravda Rui Marote.
EliminarUm grande bilhardeiro!
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