Homenagem do Blog Pravda ao grande democrata José Lourênço de Freitas de Gaula

 Falecimento de José Lourenço de Gouveia e Freitas. Homenagem da nossa redação ao grande democrata de Gaula-Nascido em 17 de Julho de 1938 e falecido no passado dia 26 de Novembro de 2024.

Deixou-nos no dia 26 de novembro de 2024, um dos mais ilustres pensadores gauleses, de seu nome, José Lourenço de Gouveia e Freitas. O Sr. Lourenço como era conhecido pela maioria dos seus conterrâneos, foi um cidadão atento à realidade da sua terra, com intervenção cívica, política e literária, deixando-nos um precioso legado que importa valorizar.

Entre outras obras literárias que publicou, o seu livro “Famílias de Gaula” é um exaustivo trabalho de recolha sobre as famílias da sua terra, onde se identificam as ligações intrafamiliares, que explicam uma parte daquilo que somos. É também um testemunho do amor que o Sr. Lourenço tinha pela sua terra e gentes, pois a obra a que se propôs e que completou, só é possível como labor de amor e resiliência dada a complexidade e investigação exaustiva que encerra. Uma obra de referência que nos deixa para memória futura aquilo somos. Muito obrigado senhor Lourenço!

Mesmo aqueles que não o conheceram pessoalmente, encontrarão testemunhos do seu trabalho intelectual em toda a toponímia de Gaula. Em todas as ruas e veredas da freguesia está patente o estudo que o Sr. Lourenço realizou de forma a que a nossa toponímia integrasse as tradições orais e outras dos sítios, dos caminhos e veredas, das ruas da nossa freguesia. Quando olharem para a nossa toponímia, recordem o Sr. Lourenço.

Este é um momento de dor para a sua família biológica, a quem endereçamos nota de profundo pesar, mas a “família gaulesa” também está mais pobre com o desaparecimento físico do Sr. Lourenço, certos de que a obra e exemplo de cidadania que deixa, transcenderá o tempo do nosso ciclo biológico. Curvemo-nos perante o seu exemplo de cidadania e de amor à terra gaulesa. Descanse em paz Sr. Lourenço. O Sr. é daqueles que, parafraseando Camões “…por obras valerosas se vão da lei da morte libertando.”