A "verdade" sobre Humberto Delgado tem sido "escondida" do povo "por décadas de mentira", afirmou Joe Weil, nova-iorquino de 26 anos com raízes portuguesas que escreveu e editou o livro Portugal Livre, lançado na quinta-feira, em Lisboa.
O autor considera que o Golpe de Beja, em 1 de Janeiro de 1962, teria acabado com o salazarismo e evitado a guerra colonial se os camaradas de Delgado não tivessem "conspirado" para o afastar da cidade, quando entrou clandestinamente em Portugal e andou "às voltas pelas estradas, incapaz de encontrar a base e comandar os amedrontados soldados da sua revolução". Weil é sobrinho-neto do anónimo motorista de um dos envolvidos. As conclusões a que chegou, consultando documentos e entrevistando figuras envolvidas, não poupam ninguém nesta obra polémica os velhos republicanos e o PC, a oposição do interior e a exilada, Soares e Alegre, Piteira Santos e Varela Gomes. Partindo do princípio de que a verdadeira revolução foi a campanha eleitoral de Delgado, quando o medo generalizado se "volatilizou" e, apesar de Salazar e da PIDE, as pessoas vieram para a rua manifestar-se a seu favor - "a população estava mais politizada durante a campanha de 58 do que antes do golpe de 74" -, Weil interroga-se sobre o motivo pelo qual as outras correntes oposicionistas não apoiaram posteriormente o líder mais popular da luta contra o fascismo.(fonte)http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=635100
Rosa Casaco, o chefe da brigada da PIDE que assassinou Humberto Delgado, quebrou o silêncio de uma vida em 1998: depois de dois anos de diligências do Expresso, contou a sua versão da morte do "general sem medo", numa fase em que era procurado em todo o mundo pela polícia. Rosa Casaco morreu em 2006, aos 91 anos. No dia em que passam 50 anos desde a morte de Humberto Delgado, o site do Expresso recupera uma entrevista histórica publicada originalmente a 21 de fevereiro de 1998.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/como-matamos-humberto-delgado=f910084#ixzz3VFvxUhDu
Portugal - Biógrafo: Julgamento da PIDE foi a "segunda morte" de Humberto Delgado
Rosa Casaco, o chefe da brigada da PIDE que assassinou Humberto Delgado, quebrou o silêncio de uma vida em 1998: depois de dois anos de diligências do Expresso, contou a sua versão da morte do "general sem medo", numa fase em que era procurado em todo o mundo pela polícia. Rosa Casaco morreu em 2006, aos 91 anos. No dia em que passam 50 anos desde a morte de Humberto Delgado, o site do Expresso recupera uma entrevista histórica publicada originalmente a 21 de fevereiro de 1998.
Jornal da Madeira edição 03/22/2015
Sem comentários:
Enviar um comentário