terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Enquanto os pobres fazem voluntariado os tachistas do PSD/Madeira estão bem de vida e bem entachados na função pública sem fazerem népia

 

Voluntariado: A exploração injustificada que precisa de fim.
(Confissões de um voluntário que não foi entachado pelo regime/mamadeiras)
  Estou farto. Já não suporto mais ser tratado como um idiota, a ser enganado com promessas vazias. É sempre a mesma coisa! Volto sempre à estaca zero, e sou eu quem fica a perder. Estão lá, a receber os seus gordos salários, enquanto eu, que faço o trabalho todo, sou deixado para trás sem nem sequer uma palavra de reconhecimento. Trabalhei de graça, como voluntário, para eles enriquecerem. E agora, o que recebo em troca? Absolutamente nada! Nem um agradecimento, nem uma ajuda quando sou eu a precisar. Nada!
  O que é isto? Trabalho de graça para os outros, enquanto uns poucos, com o poder nas mãos, não levantam um dedo sem serem pagos. Mas sou eu que, em nome de uma suposta boa ação, me desdobro para fazer tudo aquilo que deveria ser responsabilidade deles. Eles é que têm os ordenados. Eu? Zero.     Trabalho suado e nada em troca. Eles, confortáveis nas suas poltronas e nos seus bons cargos, não fazem o que deveriam fazer.
  E quem paga o preço? Eu, que trabalho para a engrenagem rodar. E ainda sou ignorado.
  É Natal, e o que é que eu recebo? O quê? Nada.
 Nem sequer o básico. A minha ceia de Natal? Não posso comprar. As prendas para os meus familiares? Nem pensar. Mas quem são os verdadeiros beneficiados? Aqueles que estão no topo, que vivem à custa do meu esforço. Estão sembre a mamar o que é meu. enquanto eu fico a ver navios. Este sistema está podre! Isto não é trabalho voluntário, isto é exploração! Tratam-nos como se fôssemos meros peões no jogo deles.
Escravos do século XXI.
 E o pior é que, quando preciso de ajuda, não há ninguém. Chamo, peço, mas as respostas são sempre as mesmas. Eles estão ocupados demais a contar o dinheiro que me roubaram. O que é que eu fiz para merecer isto? Trabalhei duro. Dei o meu tempo, o meu esforço, a minha energia... e eles só ficam com o lucro. Para mim, chega! O trabalho voluntário acabou! Se querem que eu faça algo, que paguem. Ponto final. Chega de ser usado, chega de ser ignorado.
  Querem ajuda? Ajudem-me a mim! Chega de exploração, chega de desigualdade, chega de corrupção nas instituições. Eu não sou um objeto descartável. O meu tempo tem valor. Se vou ajudar, que seja de forma justa, com respeito. Caso contrário, que se esqueçam de mim. Não vou mais ser escravo de um sistema que só me faz mal.
 A verdade é dura, mas necessária: as organizações que dependem do trabalho voluntário estão a usar e a abusar. Quem faz o trabalho? Eu. Quem recebe? Eles. Está na hora de parar com esta farsa.
 Chega de ser tratado como nada. A minha paciência acabou.
Fim!






























Sem comentários:

Enviar um comentário