Seu nome é Gal. Mas ainda era Maria das Graças Costa Penna Burgos quando, no começo dos anos 1960, ela deu um jeito de acompanhar um cronista do Jornal da Bahia a um encontro com João Gilberto, seu maior ídolo. O criador da bossa nova já tinha ouvido falar da “menina que cantava”, sua conterrânea baiana. Pediu que ela buscasse um violão. Ela assim o fez e foi ficando tensa à medida que cantava o repertório dele, que pedia que continuasse, mas a escutava em silêncio. João Gilberto, cujo perfeccionismo se tornou anedótico, então, cravou: “você é a maior cantora do Brasil”.
Em 1966, por sugestão do empresário Guilherme Araújo, que dizia que Maria da Graça era nome de cantora de fado, ela adota seu nome artístico. E pela primeira vez como Gal Costa participa do I Festival Internacional da Canção, com “Minha senhora”, de Gilberto Gil e Torquato Neto. Mas foi em 1967 que ela e Caetano estrearam, juntos, o primeiro disco: “Domingo”. (fonte; "Pátria Latina")
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