O palhaço ditador pidesco é de opinião que o MP seja uma força monolítica que não vai a eleições e que não tem de prestar contas a ninguém afim de garantir a «sua independência». O palhaço farta-se deafirmar que os cidadãos são todos iguais perante a lei, mas esquece-se de dizer que há cidadãos «que são mais iguais do que os outros». Tal como dizia George Orwell na sua célebre «Quinta dos animais» .
Rui Cardoso, novo diretor do
Departamento Central de
Investigação e Ação Penal
(DCIAP), garantiu ontem
no discurso de tomada de posse que
ninguém “está imune” à Justiça, “por
mais importante que julgue o seu privilégio”, e que respeitar a separação
de poderes é “aplicar a lei a todos”. Na
cerimónia, que decorreu na Procuradoria-Geral da República, Rui Cardoso, disse que “a sempre inacabada
construção de um verdadeiro Estado
de Direito também passa pela Justiça
Criminal”, protegendo os direitos
fundamentais de todos.
“Não nos cabe fazer a lei, apenas
aplicá-la. Respeitar a separação de
poderes é, sem temer ou sequer hesitar, aplicar a lei a todos: também
aos que as aprovam, também aos
que a aplicam. Não é violar a lei, deixando de a aplicar àqueles que, de
forma mais assumida ou mais dissimulada, querem controlar a Justiça para continuar acima dela; àqueles
que não gostam que a Justiça recuse
ser instrumental e submissa à política, à economia, à finança; àqueles
que julgam que o voto popular tudo
legitima e tudo amnistia”, disse Rui
Cardoso.
O procurador-geral-adjunto que
agora lidera o DCIAP defendeu que
“não deve haver qualquer temerária
coragem, mas antes convicção” e que
“não se trata de missão, mas de obrigação”, imposta pela Constituição, e que
o Ministério Público assume “com
convicção e tranquilidade”. “Não é justicialismo, é só Justiça”, disse.
Rui Cardoso afirmou que a legitimidade dos procuradores decorre da
lei e da Constituição, “não depende
do voto, de ter de agradar a maiorias
impotentes ou minorias poderosas”,
mas advém também do exercício de
funções e “como isso gera ou não
gera confiança em todos e cada um
dos cidadãos”, apelando a que se faça melhor e se comunique melhor,
“de forma atempada e clara”.
Rui Cardoso apelou ainda a uma
utilização mais eficiente “dos meios
e do tempo”, afirmando que o Ministério Público deve “ambicionar a celeridade, sem nunca prejudicar a
qualidade”, e pediu uma atualização
dos meios informáticos ao dispor
dos procuradores, sublinhando que,
“em tempos de vulgarização da utilização da Inteligência Artificial”, os
magistrados não podem “continuar
amarrados a programas obsoletos,
que não estão ao seu serviço, antes
exigem o seu esforço, desnecessário
e muitas vezes estéril”, acrescentando que “é tempo de mudar”.
Afirmou ainda que o DCIAP “nunca temerá prestar contas pelo resultado do seu trabalho, desde que o
trabalho seja efetivamente seu”, enfatizando que o departamento “não
poderá ser responsabilizado pelo
que não domina”.
Mais um pardalão. Neste caso, parece um abutre
ResponderEliminarO cuelho já está mamado.
ResponderEliminarO cuelho não sabe ler e interpretar as palavras do Diretor do DCIAP. A falta de Escola é tramado.
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