sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Garcia Pereira usa direito de resposta para criticar o Supremo Tribunal, pelo facto de absolver Coelho da pena de prisão

Garcia Pereira exigiu o direito de resposta ao artigo de opinião escrito pelo advogado Francisco Teixeira da Mota, onde este se congratulava com a absolvição por parte do Supremo Tribunal de Justiça. Garcia Pereira depois de ser expulso do MRPP averbou mais uma derrota, que foi o facto de não conseguir a sua vingança pessoal contra José Manuel Coelho, que como sabemos, tinha sido condenado a seu pedido pelo Tribunal da Relação de Lisboa a um ano de pena de prisão a cumprir só aos fins de semana. Garcia Pereira furioso chorava baba e ranho contra os juízes conselheiros do Supremo por terem absolvido José Manuel Coelho. Nas entrelinhas do escrito acaba por insinuar que no caso de Coelho era desejável ter feito a justiça pelas suas mãos. Vejam só o pardalão! (O malandro, afirma-se revolucionário de esquerda e aceitava ser advogado do Alberto João em processos que este colocava aos democratas da Madeira que se opunham aos seus desmandos)


Este foi o caso que gerou o ódio de Garcia Pereira contra José Manuel Coelho


À guerra aberta no Sporting juntou-se agora o fundador do MRPP, Arnaldo Matos, para alimentar a sua guerra muito pessoal com o antigo militante do partido, António Garcia Pereira - e a sua filha, Rita Garcia Pereira - depois de o ex-candidato a deputado pelo PCTP/MRPP ter deixado o partido em novembro de 2015.
Em diferentes tuítes publicados na sua conta nesta rede social, Arnaldo Matos atira-se ao envolvimento de Rita, membro da Comissão de Fiscalização do clube - que suspendeu Bruno de Carvalho da presidência - acusando também António de promover a rescisão dos jogadores leoninos.
Tratando-se de Matos, os paninhos quentes ficam de fora da sua escrita e as motivações são também ideológicas. O homem que manda no PCTP/MRPP acusa pai e filha Garcia Pereira de estarem "ao serviço de um dirigente do CDS, negociante de incêndios florestais e quadrilheiro do BES (Ricciardi, etc.) chamado Marta Soares".





Arnaldo Matos acusa "Garcia e filha" de terem andado, "aqui há tempos", a chorar "baba e ranho pela imprensa da parvónia", acusando-o "do crime de suspendê-los do PCTP/MRPP, onde a garota aliás nunca esteve". "Agora", escreve no seu Twitter, assumindo os argumentos de Bruno de Carvalho, "são eles a suspender a direção de uma SAD, mas no caso sem a mínima parcela de legitimidade".





Para Matos, os dois advogados usaram a rescisão dos contratos de trabalho desportivo, "invocando justa causa" como meio de "socavar o poder da direcção do clube". O também advogado escreve que "toda a gente sabe que a ideia da justa causa da rescisão foi avançada como propaganda do advogado Garcia Pereira: Garcia Pereira é o autor das rescisões por justa causa que tantos prejuízos causaram nas finanças do clube".





O fundador do MRPP garante que Garcia Pereira "serviu-se dos jogadores de futebol para promover a rescisão dos seus contratos, de modo a beneficiar os grandes accionistas privados!... Serviu-se de um direito dos trabalhadores desportivos para beneficiar o capital dos grandes capitalistas desportivos."
Na sucessão de tuítes, Matos mimoseia "pai e filha" por aprenderem "depressa mas mal, como é apanágio das araras". "Depois de muitas piscadelas de olho, Garcia e filhota estão agora, conforme ansiavam, ao serviço da extrema-direita portuguesa, como nojosos lacaios dos maiores accionistas privados (Sobrinho, Holdimo, Ricciardi) do clube de que são sócios."





Na doutrina de Arnaldo Matos, quem não está com o PCTP/MRPP é "social-fascista" ou "fascista". Ou, no português vernacular em que é especialista: "E digam-me lá, por favor, se toda aquela canalha é ou não toda um putedo?!"
Arnaldo Matos e Garcia Pereira entraram em rutura quando das eleições legislativas de 2015. Descontente com os resultados do partido (ultrapassado em votos pelo PAN, que elegeu um deputado, e pelo PDR, apesar de ter mantido a subvenção pública para partidos com mais de 50 mil votos), o fundador acusou o então cabeça de lista por Lisboa de ser"social-fascista" e "anticomunista primário".
Nas páginas do Luta Popular, jornal online do partido, Matos mantém desde então críticas, ataques e insultos a Garcia Pereira e familiares e outros militantes que deixaram o PCTP/MRPP. Garcia Pereira só comentou o caso por duas vezes, uma primeira num site que denominou "em nome da verdade". Onde, em março de 2017, sentiu " o dever de repor a verdade" no que se ia dizendo sobre si e sobre a história do PCTP/MRPP. -DN/Lisboa
 

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