Léa Garcia 1933 - 2023
Aos 90 anos, sempre lembrada
como a Rosa de ‘Escrava Isaura’,
ela não resistiu a um enfarte,
durante o festival de cinema
Vítima de um enfarte do
miocárdio, a atriz Léa
Garcia morreu na terça, 15, aos 90 anos, informou a
família da artista nas redes sociais. Léa estava em Gramado
(RS) para participar do Festival
de Cinema. A informação partiu do Hospital Arcanjo São Miguel, citado em nota pela organização do evento.
Léa Garcia seria homenageada na mesma noite de terça, pelo festival, ao lado de Laura Car doso, com o troféu Oscarito. As
duas foram vistas juntas no sábado, 12, em uma das sessões do
evento. A direção do festival
anunciou que a programação será alterada, e a homenagem às
atrizes, reagendada.
Reconhecida agora pelo conjunto da obra, Léa já ganhou
Kikitos por Filhas do Vento, Hoje
Tem Ragu e Acalanto e foi indicada em 1957 para o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes
por Orfeu Negro.
Com mais de 100 produções
no currículo, incluindo cinema,
teatro e TV, Léa continuava no
pleno exercício da profissão – e estava em negociação para reviver a personagem Chica Xavier
no remake da novela Renascer,
segundo informações do jornal
O Globo.
Léa fez uma participação especial na série Vizinhos, que estreia no Canal Brasil dia 25, dirigida por José Eduardo Belmonte, e também esteve em cartaz
nos palcos de São Paulo, no final do ano passado, ao lado de
Emiliano Queiroz no espetáculo A Vida Não É Justa, sob a direção de Tonico Pereira.
Neste ano, ela ganhou uma
biografia, Entre Mira, Serafina,
Rosa e Tia Neguita: a Trajetória e o Protagonismo de Léa Garcia, de
Julio Claudio da Silva.
Nascida em 11 de março de
1933, no Rio, Léa Garcia teve
grande importância ao coroar o
espaço de artistas negros na dramaturgia brasileira. Foi aos 16
anos que ela conheceu o Teatro
Experimental do Negro (TEN),
então liderado por Abdias Nascimento, e sua estreia nos palcos se deu em 1952, com Rapsódia Negra. Demorou para que
Abdias a convencesse a atuar,
mas Léa estaria presente em sete montagens do TEN.
A atriz atingiu o apogeu de
sua carreira, no início dos anos no Festival de Gramado, e O Pai
da Rita, elogiou a trajetória de
Léa. “Nós a perdemos no apogeu do seu reconhecimento artístico, que veio tarde, mas veio.
Enquanto o Brasil perde uma
estrela de primeira grandeza, o
Orum (céu) fica mais bonito.”
ATIVISMO.
A atriz também levaria seu ativismo antirracista para fora dos palcos e das telas.
Léa trabalhou, até a década de
1990, no Hospital Psiquiátrico
Philippe Pinel, onde desenvolveu projeto que unia teatro e
terapia em prol dos pacientes
da instituição. A atriz teria se
inspirado em atividades realizadas no TEN para aliviar os
efeitos do racismo.
Léa deixa um legado que
transcende suas personagens
e adentra a história da resistência da arte brasileira. (estadão)
O médico alienado tomou conta do Pravda
ResponderEliminarO médico rabetinha agora controla aquela pocilga à distância
EliminarCarlos Pereira anda à pancada nos centros comerciais com outros gajos do Marítimo. O super-homem do jardinismo nietzchiano em todo o seu esplendor. E ainda falavam do 500...
ResponderEliminarO problema do 500 foi outro.
EliminarQuis fazer frente aos chulos do Fugitivo.
Apanhou no lombo para aprender. Quem não não pode não se mete
Macedo é 100 por cento de confiança para o Coelho. Agora é um dos administradores e redactores deste blogue.
ResponderEliminarMais uma que morreu vacinada...
ResponderEliminarTer confiança do COELHO?
ResponderEliminarVê-se logo o tipo de rolha