segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Era isto que a FLAMA e o PPD/PSD e o bispo Santana queriam para a Madeira em 1975: Morte aos comunistas!

 Igualzinho aquilo que fizeram no Iraque em 2003 com as bombas do fundamentalismo árabe

Guterres recorda 20 anos da morte de Sérgio Vieira de Mello no Dia da Ajuda Humanitária

O secretário-geral da ONU, António Guterres, assinalou hoje o Dia Mundial da Ajuda Humanitária recordando 20º aniversário da morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, uma "tragédia que mudou o trabalho humanitário".

"O Dia Mundial da Ajuda Humanitária (19 de agosto) este ano marca o 20.º aniversário do ataque mortal ao Hotel Canal, em Bagdad (na mesma data). Naquele dia sombrio, perdemos 22 colegas, inclusive o representante especial Sérgio Vieira de Mello", disse Guterres numa mensagem oficial."Esta tragédia marcou uma mudança na forma como os trabalhadores humanitários operam", adiantou.

O líder da ONU frisou que, embora os trabalhadores humanitários sejam respeitados em todo o mundo, hoje em dia eles também podem ser visados em ataques.

Este ano, apontou o ex-primeiro-ministro português, as operações humanitárias globais procuram levar ajuda para salvar vidas de 250 milhões de pessoas em 69 países - dez vezes mais do que na época do atentado ao Hotel Canal.

"Neste Dia Mundial da Ajuda Humanitária, saudamos a coragem e a dedicação dos trabalhadores de ajuda humanitária em todos os lugares. (...) Celebramos a sua dedicação inabalável para atender todas os necessitados: Não importa quem, não importa onde, não importa o quê", frisou o líder da ONU.

A data foi estabelecida precisamente para assinalar a morte de 22 trabalhadores humanitários, incluindo Sérgio Vieira de Mello, no ataque à bomba no Iraque.

Há 20 anos, enquanto atuava como representante oficial do secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, Vieira de Mello foi vítima de um ataque à sede da ONU em Bagdad, onde acabaria por morrer, aos 55 anos.

O diplomata brasileiro tornou-se funcionário da ONU quando tinha apenas 21 anos. Passou a maior parte da sua carreira a servir em missões pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

Atuou em crises humanitárias no Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Camboja, trabalhando com refugiados e em campos de guerra, segundo a ONU.

Foi responsável pela operação de repatriação e reintegração de moçambicanos que deixaram o país durante a guerra. Foi então que, aos 28 anos, Vieira de Mello assumiu o comando do escritório do ACNUR em Moçambique, tornando-se um dos mais jovens representantes do ACNUR em operação de campo.

Entre 1999 e 2002, Sérgio Vieira de Mello liderou a missão da ONU que acompanhou a transição de Timor Leste para a independência.

O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmava que Vieira de Mello era "a pessoa certa para resolver qualquer problema".

O compromisso do brasileiro com as causas humanitárias acabou por levá-lo ao cargo de alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos em 2002, um ano antes de perder a vida no Iraque, num atentado reivindicado pela organização extremista Al Qaeda."A memória e legado de Sérgio Vieira de Mello está viva em todos que dedicam as suas vidas às causas humanitárias e em todos os que cultivam valores de paz, tolerância e cooperação. A sua história é um marco para o ACNUR, para o Brasil e para o mundo, e as lições que a sua vida inspira sempre trarão a esperança de um mundo melhor", indicou o ACNUR Brasil.

https://www.dnoticias.pt/2023/8/18/371984-guterres-recorda-20-anos-da-morte-de-sergio-vieira-de-mello-no-dia-da-ajuda-humanitaria/

Tragédia: carro queima em frente à sede da ONU em Bagdá, após explosão em agosto de 2003 (©afp.com / Sabah Arar)

https://exame.com/mundo/dez-anos-depois-onu-ainda-sente-atentado-sangrento/



3 comentários:

  1. ANÁLISE DO GENERAL AGOSTINHO COSTA
    https://www.youtube.com/watch?v=fgvvOtPRNQg

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  2. Naquela altura os comunas andavam caladinhos. Bastava ouvirem alguém falar na Flama, logo borravam-se todos. Que o diga o Coelho e o Macedo

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