sábado, 15 de fevereiro de 2014

Os partidos políticos em Portugal são agências de emprego e tachinhos

Escreve o jornalista Nuno Saraiva no DN/Lisboa
"É público e notório que as direções partidárias, por mais que apregoem a liberdade e a pluralidade de opiniões, promovem o sectarismo e premeiam, sobretudo, a acefalia e o seguidismo. Não gostam de divergência nem de crítica. O poder interno é tanto maior quanto o forem as benesses distribuídas pelos chamados aparelhos. Aos lugares que há para oferecer acedem apenas aqueles que dizem amém aos chefes, por mais incompetentes que possam ser. Esta lógica de carreira transformou os partidos, outrora espaços de debate ideológico, em agências de arranjinhos e de empregos, ou, na visão mais pejorativa, de caça ao tacho."
"Também é evidente que quem no PS não gosta de Passos Seguro alguma vez vai aceitar negociar com a sua cara-metade. Seguro e Passos não passam de duas facções do mesmo neo-liberalismo, Passos lidera o gangue dos neo-liberais de direita e Seguro tem ao seu lado o gangue dos neo-liberais da esquerda." (o Jumento)
World Press Fhoto
reação de buma mulher desapontada(foto de Marcus Schreiber)

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