quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Morreu um grande filantrópico da Guiné-Bissau

Morreu "pepito’ o homem que lutou pelo desenvolvimento da Guiné

 Carlos Schwarz 1949-2014

EM 1949, Schwarz foi deputado à Assembleia Nacional e ministro do Equipamento Social no Governo de unidade nacional guineense, após o conflito político- militar de 1998/ 99, escreve a Lusa na notícia do seu obituário. Nos primeiros anos da independência da Guiné, foi coordenador do DEPA ( Departamento de Experimentação e Pesquisa Agrícola), instituição do Ministério da Agricultura, que promoveu as boas práticas agrícolas junto da população camponesa. Engenheiro agrónomo de formação, “Pepito” fundou a AD para combater a fome e promover a cidadania e o desenvolvimento, sobretudo das populações rurais.


Carlos Schwarz foi figura ativa na luta pelo desenvolvimento da Guiné- Bissau

Neto de judeus polacos, sobreviventes do gueto de Varsóvia, e filho de um jurista guineense nacionalista preso pela PIDE, Schwarz foi ainda um dinamizador cultural. Fundou rádios comunitárias ( em cujos estúdios gravou novos talentos musicais) e também a televisão comunitária de Klelé, nome de um dos bairros de Bissau. Deixa mulher e três filhos. (fonte:DN/Lisboa)

Faleceu Simón Díaz, o mais célebre compositor popular venezuelano

O cantor e compositor popular venezuelano Simón Díaz, o mais celebre no país, faleceu hoje, aos 86 anos, na sua casa em Caracas, anunciou a filha do músico, Bettsimar Díaz.
"Com lágrimas, anuncio ao país que o meu amado pai, partiu esta manhã, em paz", escreveu a filha de Simón Díaz, na sua conta no Twitter.
O ministro venezuelano de Educação, Héctor Rodríguez, anunciou entretanto que todas as escolas do país vão realizar, na quinta-feira, uma "toada" em homenagem ao falecido. 
Simón Narciso Díaz Márquez nasceu a 08 de agosto de 1928, em Barbacoas, povoação do sul do Estado de Arágua, 150 quilómetros a oeste de Caracas, sendo o oitavo filho de uma família humilde. Conhecido popularmente na Venezuela como "Tio Simón", Simón Díaz aprendeu o básico da música com seu pai, que tocava cornetim, e o incentivou na interpretação do "cuatro" venezuelano, instrumento típico, cordofone da família do cavaquinho português. 
Apaixonado pela composição e a interpretação de boleros e de tangos, aos 17 anos Simón Díaz tocava regularmente com a Orquestra Siboney, onde chegou a ser vocalista, destacando-se pela capacidade de improvisação. 
Com poesias dedicadas à paisagem, ao amor e à musicalidade própria dos Llanos (planícies) venezuelanos, Simón Díaz gravou mais de 70 álbuns. 
"Caballo Viejo" ("Cavalo Velho") é um dos temas mais conhecidos de Díaz, traduzido em 12 idiomas, que ultrapassa as 300 versões, por artistas venezuelanos e de outros países. 
Entre 1970 e 1980, Simón Díaz conduziu o programa venezuelano de televisão "Responde Tio Simón". 
Foi distinguido com a Ordem do Libertador e a Ordem de Grande Cordão, no país de origem, e venceu um Grammy Latino pelo conjunto da sua obra. Ver

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