quinta-feira, 25 de junho de 2015

Luís Filipe Malheiro desmascara politica de mentira de Passos Coelho e Paulo Portas

Haja decência





No meu último texto aqui publicado falei-vos de declarações de um dos vice-presidentes da comissão europeia, Dombrovskis, segundo o qual o nosso país, contrariando as teorias do governo de Passos Coelho e do CDS, vai precisar de mais medidas de austeridade para cumprir os défices acordados com Bruxelas. E fi-lo porque é fundamental que se fale verdade na política. Não podemos mais tolerar que os políticos andem a brincar com a gente e que nos escondam a realidade, que nos tentem vender gato por lebre e que atirem para debaixo do tapete todas as medidas de austeridade porque, não sendo populistas e por poderem penalizar eleitoralmente um partido ou partidos de uma coligação no poder, há que esconder essas situações (e ameaças) do eleitorado antes de ele votar.
O referido dirigente europeu recusou comentar “eventuais impactos orçamentais de medidas que os dois principais partidos anunciaram que vão levar a cabo caso vençam as legislativas, como a reversão dos cortes salariais dos funcionários públicos e o fim da sobretaxa, que o PSD propõe fazer em quatro anos e o PS em dois”.
É sabido que um dos mistérios que reconhecidamente marcarão presença na próxima campanha eleitoral tem a ver com a reforma do sistema de pensões e com o já anunciado corte de 600 milhões de euros que o governo de Passos Coelho e do CDS querem impor. Obviamente que escusado será dizer que voltará a ser uma vez mais o mexilhão a se lixar porque recorrentemente é ele o penalizado por estes cortes bandalhos da corja de pândegos do costume. Nos milhões desviados para a banca e para alimentar as negociatas das PPP e dos contratos swap eles nem mexem. Nos salários, pensões e reformas são os primeiros a roubar. Mas como se trata de uma medida polémica e que pode ter consequências eleitorais negativas, nunca mais se ouviu falar do tema. Foi, por assim dizer, encaixotado até melhor oportunidade.

Aquele membro da comissão na entrevista que venho citando, tenta passar ao lado do assunto ao revelar que “esta não é uma medida imediata, mas sim para ser feita a médio e longo prazo, porque se deve avançar logo que possível e de preferência com um suporte alargado entre os partidos e os parceiros sociais. Fizemos essa recomendação a vários Estados-membros. A Europa está a envelhecer e temos de tornar os sistemas de pensões sustentáveis. Quanto mais demorarmos a fazer ajustes mais dramático será"

Ou seja estão-nos, uma vez mais e neste item em concreto, a esconder a verdade. Há negociatas de bastidores mantidas sem segredo, há medidas que vão chegar e que nos vão lixar a todos, mas apenas as conheceremos depois das eleições. Há a aldrabice do costume associada à propaganda de trampa deste governo de Passos e do CDS de Portas, repito e insisto, há mais austeridade já negociada e desenhada e que apenas espera pelas eleições, tudo isto sempre à custa do povo e não dos bandalhos do costume, dos corruptos de colarinho branco que são a seiva doentia do capitalismo selvagem, os hipócritas corruptos que infestam a banca e o sistema financeiro em geral e todos os que aldrabam o estado e depois obrigam-nos a ter que pagar milhões (casos do BES, BPP, BPN, PPP, contratos SWAP, SCUTS, etc). Estamos a falar de mais de 15 mil milhões de euros espatifados na banca, de benefícios ocultos para o sistema financeiro e de mais cerca de 25 a 30 mil milhões de euros em contratos PPP, SCUTS, contratos SWAP, etc que serão suportados até 2030 por este povo enganado mas que parece gostar – e bem! – que lhe mintam…

Aliás esta vinda da “troika” para Portugal começou muito mal e custou indevidamente aos cidadãos portugueses vários milhares de milhões de euros que nunca lhes deviam ser imputados. Se se tratasse de um povo mobilizado, se as estruturas da sociedade em vez de andarem as promover greves - algumas delas idiotas – destinadas a garantirem a sobrevivência do movimento sindical controlado pelos partidos da esquerda, cada vez com menos espaço de manobra e de intervenção, provavelmente as coisas teriam sido diferentes. Falo dos 12 mil milhões de euros, incluídos no empréstimo de 78 mil milhões de euros concedidos a Portugal, valor aquele que foi consignado exclusivamente à banca, mas que está a ser pago (juros, comissões e capital) pelos portugueses que em nada beneficiam com esses milhões. E quem lhes disser o contrário é um aldrabão, está a enganar-vos, manipulá-los e a tentar atirar poeira para os olhos das pessoas, com o propósito deliberado de esconder a tramoia oculta subjacente a estes 12 mil milhões de euros. Tudo isto vai estar em cima da mesa antes das próximas eleições. Cabe ao povo a última palavra, fazendo as suas escolhas e dizendo-nos afinal se o masoquismo é algo que o agrada assim tanto. Basta ver as sondagens... (ver JM)

4 comentários:

  1. Alto Comissariado para Independência e Implementação da República Madeira26 de junho de 2015 às 04:00

    Recomenda-se a leitura dos comentários do blog Fenix do Atlântico (post de terça-feira, junho 23, 2015 sobre a Dra. Susana Prada).

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    1. recomenda-se a leitura do anuncio 308 deste joram http://www.gov-madeira.pt/joram/2serie/Ano%20de%202015/IISerie-113-2015-06-24.pdf
      uma filha do sr. filipe malheiro que era ex-chefe de gabinete da rainha de inglaterra foi nomeada para o conselho de administração daquele orgão.

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  2. augusto trindade pereira26 de junho de 2015 às 17:21

    Não percebo o problema. A rapariga - que trabalhava - por ser filha de quem é não pode ter oportunidades. E o sr. Coelho quando tinha a filha em deputada e outras pessoas da família e amigos a viverem do jackpot (que foi ao ar...), havia algum problema nisso? Nenhum

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  3. http://funchalnoticias.net/2015/06/27/pedro-calado-na-mira-da-presidencia-da-camara/


    queremos noticias sobre isto! Senhor COELHo isto é o que está a dar.

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