quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

PSD estraga dinheiro de qualquer maneira. O zé-povinho paga tudo!

PTP protesta pela inoperacionalidade das mangas de desembarque de passageiros no Porto do Funchal
A Representação Parlamentar do PTP na Assembleia Regional (ALRAM) lavrou um voto de protesto pela inviabilidade e desperdício de dinheiros públicos nas mangas de embarque e desembarque de passageiros no Porto do Funchal.
Os Trabalhistas propõem à ALRAM que expresse “o seu mais veemente Voto de Protesto contra a megalomania do PSD e o investimento em equipamentos e infra-estruturas sem qualquer utilidade pública, como é o caso das mangas de acesso de passageiros aos navios cruzeiros à Gare Marítima do Porto do Funchal”.
Diz o PTP que aquando da aquisição das mangas de acesso, foram suscitados várias dúvidas no que concerne ao custo/benefício do equipamento. Por exemplo, os agentes de navegação, mostravam-se preocupados com os custos inerentes à utilização deste equipamento, já que estes podiam encarecer as taxas dos passageiros em 50%.
Todavia, lamenta o partido, estas preocupações foram ignoradas pela administração dos portos e avançou-se com a obra mesmo sem ter havido um estudo que provasse a necessidade e viabilidade de tamanho investimento, resultando uma vez mais, no desperdício de recursos da Região.
As mangas para o acesso de passageiros dos navios de cruzeiro à Gare Marítima do Porto do Funchal foram adquiridas pela Administração de Portos da Madeira à empresa espanhola Ingenierias Técnicas Portuárias SL (ITP). A obra foi inaugurada a 30 de Junho de 2011, teve um custo de 2,3 milhões de euros e veio encerrar o processo de remodelação e transformação do Porto do Funchal que começou com a construção de uma nova gare marítima.
“Passados mais de quatro anos, a rentabilidade do equipamento ficou muito aquém do esperado e há muito que não estão operacionais. Apresentam vários problemas de ordem técnica, impossibilitando a sua utilização. Sendo o principal obstáculo originado pela própria diversidade dos navios cruzeiros, uma vez que não são modelos estandardizados e estando sujeitos à ondulação, dificultam a colocação das estruturas metálicas”, revela o voto de protesto.
“A opinião geral é que mesmo sanando os problemas técnicos, os equipamentos nunca são requisitados, tendo em consideração os preços cobrados (250 euros diários em dias de semana, 500 euros aos sábados, domingos e feriados ou dias admitidos como tal) e a morosidade na colocação das mangas para o desembarque de passageiros, sendo mais prático e económico a utilização dos tradicionais portalós (escadas), já que estes adaptam-se melhor à fisionomia dos navios”, remata. (Funchal/Notícias)


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