sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A escritora indiana Arundhati Roy premiada condena genocídio em Gaza

 

 A escritora indiana Arundhati Roy venceu o Prémio PEN Pinter 2024 e, ao recebê-lo, no dia 10, proferiu um discurso simultaneamente belo e duro contra o genocídio na Palestina, a cumplicidade do chamado “Ocidente” e as hesita‐ ções de muitos em tomar posição clara sobre o assunto. «A raiz de toda a violência, incluindo a violência de 7 de Outubro, é a ocupação de terras palestinianas por Israel e a subjugação do povo palestiniano. A História não começou em 7 de Outubro de 2023. Pergunto-vos: qual de nós, sentado nesta sala, se submeteria de bom grado à indignidade a que os palestinianos em Gaza e na Cisjordânia têm sido sujeitos durante décadas? Que meios pacíficos o povo palestiniano não tentou? Que compromisso não aceitou – além daquele que os obriga a rastejar de joelhos e a comer poeira?», afirmou. A escrita indiana, referindo-se à tese que coloca o início do problema a 7 de Outubro de 2023, afirmou ser aí que «se espera que eu me equivoque para me proteger a mim mesma, a minha “neutralidade”, a minha posição intelectual». Recusando-se a «jogar o jogo da condenação», afirmou claramente: «Não digo às pessoas oprimidas como devem resistir à sua opressão ou quem devem ser seus aliados.»
 Vencedora do Prêmio Man Booker em 1997 por seu romance inovador "O Deus das Pequenas Coisas", Arundhati Roy é uma estimada escritora de ficção e não-ficção e uma ousada ativista política e ambiental. Louis para receber o Prêmio Literário, concedido pela St. Louis Library Associates, Roy senta-se conosco para falar mais profundamente sobre sua vida e suas visões de mundo.


4 comentários:

  1. Arundathi Roy também condenou o perverso padre das esmolinhas

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  2. Aquela cara não me é desconhecida. Tenho ideia de a ver numa loja no Martim Moniz

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    1. Também comprei a essa monhé não no Martin Moniz mas na Praça de Espanha.
      O pravda achou de promover vendedores ambulantes. Isso é o que se chama falta de quorum

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  3. A monhé Arundhati Roy vale por quinhentos comentadeiros do Pepedea aqui no Pravda. Ainda por cima estes matarruanos nunca leram um livro.

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