Quando esteve preso em Luanda, por motivos políticos, teve a solidariedade de muitos portugueses que até fizeram vigílias em seu favor. Foi libertado graças a esses protestos.Porém nunca teve uma palavra de solidariedade para com a investigadora Maria de Lurdes Lopes Rodrigues presa na cadeia de Tires em Portugal, por delito de opinião!
Tinta-da-China acusa PCP de censurar livro de Luaty Beirão. PCP diz que é “anticomunismo primário”
A editora refere que o livro do ativista luso-angolano foi excluído para “não incomodar os camaradas do MPLA” que vão participar no evento. PCP diz que a acusação tem a ver com “preconceito e o mais primário anticomunismo”
Bárbara Bulhosa, editora da Tinta-da-China, acusou esta sexta-feira o PCP de censurar o livro “Sou Eu Mais Livre, Então”, do ativista luso-angolano Luaty Beirão.
Numa publicação feita no Facebook, Bárbara Bulhosa diz ter tomado conhecimento que, da lista de livros selecionados pela editora para estarem à venda na Festa do Avante, foi excluído o livro do ativista com o argumento de que “incomodaria os camaradas do MPLA” que vão estar no evento. “É uma tristeza verificar que para o PCP os presos políticos continuam a ter nacionalidade, e que os que interessam são só os nossos, durante o Estado Novo”, lê-se ainda na publicação.
Também Carlos Vaz Marques, jornalista, tradutor e editor que assina o prefácio do livro de Luaty Beirão, criticou a alegada decisão do partido, referindo, na mesma rede social, que os organizadores da Festa do Avante “não aceitam que, entre os livros da Tinta-da-China à venda no recinto da festa, esteja o diário de Luaty Beirão” e que “para o PCP os presos políticos não são todos iguais”. Forte crítico do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, o ativista luso-angolano chegou a ser preso por conspiração contra o antigo regime e a fazer uma greve de fome na prisão durante 36 dias. “Sou Eu Mais Livre, Então” relata precisamente os acontecimentos vividos durante o seu período de detenção.
Questionado sobre o assunto, o PCP explicou ao Expresso que a festa do livro no Avante é da responsabilidade da editora Página a Página, “que assume os seus próprios critérios e opções editoriais quer quanto às editoras convidadas, quer quanto aos títulos à venda”. “Pela expressão e reconhecimento que o espaço granjeou ao longo de quatro décadas, expôs milhares de títulos, de largas dezenas de editoras, é natural que a editora responsável observe critérios seus de qualidade e seriedade nos títulos que põe à disposição dos visitantes”, refere ainda o partido, dizendo “rejeitar as operações difamatórias vindas de quem sem crédito se move pelo preconceito e o mais primário anticomunismo”.
Os organizadores da Festa do Avante não aceitam que, entre os livros da Tinta-da-china à venda no recinto da festa, esteja o diário de Luaty Beirão. Os camaradas do MPLA podiam sentir-se incomodados e, como se sabe, para o PCP, os presos políticos não são todos iguais.
O site da Página a Página refere que a organização da feira do livro do Avante é, de facto, da responsabilidade desta editora e distribuidora, que é ainda responsável pela realização de “três a quatro feiras” do livro na Gare do Oriente, em Lisboa, e em freguesias como São Martinho do Porto, Vila Nova de Milfontes e Armação de Pêra. Também organiza feiras em parceria com autarquias, entre elas a de Almada, Loures, Rio de Mouro, Seixal e Setúbal.
Entre os autores publicados pela editora, estão sobretudo figuras ligadas ao Partido Comunista, incluindo Álvaro Cunhal, Odete Santos, António Avelãs Nunes e Anselmo Dias. O Expresso tentou entrar em contacto com a editora mas sem sucesso. (ver o expresso)
Bárbara Bulhosa, editora da Tinta-da-China, acusou esta sexta-feira o PCP de censurar o livro “Sou Eu Mais Livre, Então”, do ativista luso-angolano Luaty Beirão.
Numa publicação feita no Facebook, Bárbara Bulhosa diz ter tomado conhecimento que, da lista de livros selecionados pela editora para estarem à venda na Festa do Avante, foi excluído o livro do ativista com o argumento de que “incomodaria os camaradas do MPLA” que vão estar no evento. “É uma tristeza verificar que para o PCP os presos políticos continuam a ter nacionalidade, e que os que interessam são só os nossos, durante o Estado Novo”, lê-se ainda na publicação.
Também Carlos Vaz Marques, jornalista, tradutor e editor que assina o prefácio do livro de Luaty Beirão, criticou a alegada decisão do partido, referindo, na mesma rede social, que os organizadores da Festa do Avante “não aceitam que, entre os livros da Tinta-da-China à venda no recinto da festa, esteja o diário de Luaty Beirão” e que “para o PCP os presos políticos não são todos iguais”. Forte crítico do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, o ativista luso-angolano chegou a ser preso por conspiração contra o antigo regime e a fazer uma greve de fome na prisão durante 36 dias. “Sou Eu Mais Livre, Então” relata precisamente os acontecimentos vividos durante o seu período de detenção.
Questionado sobre o assunto, o PCP explicou ao Expresso que a festa do livro no Avante é da responsabilidade da editora Página a Página, “que assume os seus próprios critérios e opções editoriais quer quanto às editoras convidadas, quer quanto aos títulos à venda”. “Pela expressão e reconhecimento que o espaço granjeou ao longo de quatro décadas, expôs milhares de títulos, de largas dezenas de editoras, é natural que a editora responsável observe critérios seus de qualidade e seriedade nos títulos que põe à disposição dos visitantes”, refere ainda o partido, dizendo “rejeitar as operações difamatórias vindas de quem sem crédito se move pelo preconceito e o mais primário anticomunismo”.
Os organizadores da Festa do Avante não aceitam que, entre os livros da Tinta-da-china à venda no recinto da festa, esteja o diário de Luaty Beirão. Os camaradas do MPLA podiam sentir-se incomodados e, como se sabe, para o PCP, os presos políticos não são todos iguais.
O site da Página a Página refere que a organização da feira do livro do Avante é, de facto, da responsabilidade desta editora e distribuidora, que é ainda responsável pela realização de “três a quatro feiras” do livro na Gare do Oriente, em Lisboa, e em freguesias como São Martinho do Porto, Vila Nova de Milfontes e Armação de Pêra. Também organiza feiras em parceria com autarquias, entre elas a de Almada, Loures, Rio de Mouro, Seixal e Setúbal.
Entre os autores publicados pela editora, estão sobretudo figuras ligadas ao Partido Comunista, incluindo Álvaro Cunhal, Odete Santos, António Avelãs Nunes e Anselmo Dias. O Expresso tentou entrar em contacto com a editora mas sem sucesso. (ver o expresso)
Quem manda na Festa do Avante são os Comunistas.Porque não foi vendido ontem em Caminha na Festa do Ps?
ResponderEliminarAinda o podem vender no pontal na festa do Psd,ou então na Rua da Palma na sede dos caviares do be
Porque não ofereceram um exemplar à Lurdinhas porque vai ter ainda muito tempo disponível para ler na "grelha"?
ResponderEliminarTrata disso ó Coelho.
https://www.youtube.com/watch?v=JxRZOnaXG4g
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=h7Je2ikqL_Q
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