Gil Canha
Há coisas mesmo inacreditáveis. Sábado, durante a Convenção “Madeira é Europa”, organizada pelo PS/Madeira e que contou com a presença de António Costa (o tipo que imita na perfeição o eleitoralismo de Jardim - Parabéns José Manuel Coelho pela tua destemida iniciativa), o atual líder fantoche do PS, Emanuel Câmara, acusou Albuquerque de “ter escorraçado Jardim da governação da Madeira”. E, não satisfeito, ainda teve o desplante aldrabão de dizer que “Paulo Cafôfo não foi levado ao colo para ter chegado à presidência da Câmara do Funchal”. Vejam só o calibre deste artista, especialista em pratos gastronómicos e em ser mamã de substituição!
Este cavalheiro, embriagado pela euforia apalhaçada da sua triste condição de “avó” que ofereceu o seu útero a uma raposa pelada, devia olhar para a sua barriga inchada, e ver que o Ser malévolo que carrega só chegou à Presidência da Câmara do Funchal graças a uma coligação de Partidos que tudo fizeram para o seu “feto” chegar aonde chegou. Por exemplo, o extinto PND pôs a sua formidável máquina de propaganda a trabalhar para ajudar este “embrião rosa” a ganhar as eleições autárquicas de 2013. E sabem a melhor? O Márcio Amaro, o famoso “Bexiga”, animou a campanha da altura e atraiu centenas de pessoas graças ao seu inegável mérito artístico, e depois que o Cafofo se tornou presidente da CMF por este foi renegado completamente, nem foi convidado para cantar nas festas da cidade. Isto só mostra o caráter interesseiro deste Ser, que se diz “pelas PSoas”.
Depois de eleito, a primeira coisa que fez foi despachar e ESCORRAÇAR todos aqueles que o ajudaram a chegar aonde chegou, só porque se recusaram a alinhar com a célebre “máfia rosa” (a dele) e as suas reles negociatas com os seus padrinhos monopolistas, exploradores do povo madeirense.
Mas voltando à lebre “mamã”, ele acusou Albuquerque de “não respeitar aquele homem (Jardim) que lhe deu tudo”. Mas alguma vez o Paulo Cafôfo agradeceu ou reconheceu a todos aqueles que se esforçaram e acreditaram que ele podia liderar uma verdadeira MUDANÇA, com propósito de acabar com os vícios, com o compadrio, com o populismo, e com o aproveitamento dos meios do Estado para projetos de riqueza individual? Nunca! Pelo contrário, defenestrou, expulsou e descartou todos aqueles que o foram ajudando na sua nojenta caminhada política, escondendo desde o início que era “um submarino”, um “Alien” duma fação vietcong do Partido Socialista, aliás, promoveu para seu lugar-tenente, um cantor de opereta falhado, cujo progenitor andou metido nas negociatas de sucataria de amigos de José Sócrates.
Mas a lagarta do desengano, após roer a horta dos crédulos, foi criar casulo na pança de aluguer do Arroz-de-Lapas. Depois nasceu em forma de borboleta alada, com uma cor-rosa brilhante e garrida, com o objetivo de enganar novamente os incautos com os seus encantos e feitiços. Depois de satisfeita, irá libertar-se novamente dos seus brilhantes e falsos adereços e voltará à condição de lagarta maléfica.
Só que esta metamorfose acarreta riscos: com o aproximar do outono e da estação fria, normalmente o Melro-preto abandona as serranias e os seus fartos manjares de uva-da-serra e amoras, e vem para baixo, para o bananal, se banquetear com as suculentas lagartas que se revolvem na matéria pútrida dos poios. (fénix do atlântico)
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