Arnaldo Matos critica com razão a hipocrisia beata de Marcelo
Marcelo no Panamá.
«O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, foi visto no Panamá ajoelhado perante o Papa. Não se encontrou fotografia do facto. A ausência do presidente do território nacional nessas atitudes subservientes impõe as seguintes questões:
1ª A Assembleia da República deu, nos termos do nº 1 do artº 129º da Constituição, o seu assentimento à ausência de Marcelo do território nacional?
2ª Se Marcelo entendeu que o assentimento da Assembleia seria dispensado, deu-lhe ao menos conhecimento?
3ª A Assembleia estava a par da ausência de Marcelo e conhecia os objectivos dessa ausência?
4ª A Assembleia discutiu os motivos da ausência?
5ª O Presidente da República Portuguesa está autorizado a ajoelhar-se perante outro chefe de Estado, mesmo que tal chefe seja o Papa?
6ª Marcelo pode misturar as suas crenças religiosas com a sua função de Presidente de uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular?
7ª Não sendo o Estado português religioso, Marcelo pode transformar o seu cargo na função de um beato?
Marcelo deve respeitar os portugueses e não pode misturar as suas crenças, por mais respeitáveis que sejam, com as de alguns cidadãos portugueses, mesmo que constituam a maioria da população.Marcelo deve demitir-se do cargo imediatamente, pois deixou de representar todos os portugueses que não têm religião ou a têm diferente da católica, professada pelo presidente.
Rua com Marcelo!Marcelo divide o povo! Marcelo representa apenas alguns portugueses e portuguesas!»
Sem comentários:
Enviar um comentário