quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Na Madeira a justiça sórdida que a República mantém na Região Autónoma é uma autêntica vergonha



 
Uma justiça que só se aplica aos pobres, mas aos ricos e influentes assobia para o lado. Eis o que faz a falta de rotatividade dos magistrados que andam por aqui há mais de 20 anos a ditar sentenças porcas ao gosto do freguês. Francisco Andrade foi condenado e muito bem pela famosa juíza  Joana a três anos de prisão efectiva por ter atropelado mortalmente um jovem por conduzir bêbado e com droga na cabeça. Há anos atrás Lourenço Perry Vidal atropelou mortalmente duas mulheres em dois acidentes distintos. Estava provávelmente alcolizado e cheio de droga na cabeça . Matou as mulheres e fugiu. Foi apanhado pelas imagens de video vigilância. Levado a julgamento foi condenado a uma pena leve. Nem um dia de prisão efectiva apanhou! Pudera era filho da Notária Teresa Maria Prado de Almada Cardoso (prima do Alberto João) e do antigo Secretário da Agricultura Perry Vidal do governo do fascista Alberto. Cá está o problema número UM da Justiça nesta terra: 

Condena o criminoso quando é pobre e pessoa do povo, mas absolve sempre, quando o mesmo é rico ou tem familiares influentes.
Lourênço Perry Vidal
Uma mulher foi atropelada mortalmente esta manhã, pelas 7h45, na Rua das Maravilhas, nas proximidades do Bairro do Hospital.

A mulher, com 81 anos, foi colhida por um automóvel quando atravessava a rua. O condutor colocou-se em fuga e está a ser procurado pela polícia.(ver DN)
A PSP já identificou o automobilista que atropelou mortalmente uma mulher de 81 anos na Rua das Maravilhas, e colocou-se em fuga, na manhã do dia 4 de Fevereiro, apurou o DIÁRIO junto de fonte policial.

Segundo o DIÁRIO apurou, o condutor, um homem com 38 anos, entregou-se esta manhã no Comando Regional da PSP, numa altura em que as autoridades já tinham localizado a viatura interveniente no acidente e identificado o respectivo proprietário, após duas semanas a desenvolver diligências de investigação, escrutinando todas as suspeitas.
Recorde-se que a PSP chegou a divulgar quatro fotogramas de vídeo que mostravam a viatura interveniente no atropelamento mortal ocorrido no dia 4 de Fevereiro, pelas 07h42, na Rua das Maravilhas, pedindo o apoio da população para identificar o condutor.
Trata-se de um veículo ligeiro, de cor escura, linhas modernas, que apresenta danos no capôt e/ou no pára-brisas (estilhaçado no lado direito), devido ao violento embate que projectou a vítima por uma distância considerável, informou a PSP.
O indivíduo foi constituído arguido e vai agora responder judicialmente pela prática dos crimes em causa, nomeadamente o de atropelamento e fuga sem prestar auxílio à vítima.
Contactado pelo DIÁRIO, o comandante Oliveira Martins recusou prestar qualquer declaração acerca deste assunto, remetendo para um comunicado de imprensa que será enviado ainda hoje. (dnoticias.pt)
A PSP divulgou esta tarde 4 fotogramas de vídeo que mostram a viatura interveniente no atropelamento mortal ocorrido no dia 4 de Fevereiro, pelas 07h42, na Rua das Maravilhas.  Esta divulgação visa identificar o condutor da viatura que causou o atropelamento e que se pôs em fuga sem prestar o devido auxílio à vítima. Em comunicado de imprensa, assinado pelo comandante regional, intendente Oliveira Martins, refere-se que a Esquadra de Trânsito da Divisão Policial do Funchal continua a desenvolver diligências de investigação e escrutinar todas as possibilidades em aberto e eventuais suspeitas acerca de um veículo ligeiro, de cor escura, linhas modernas, que apresente danos no capôt e/ou no pára-brisas (estilhaçado no lado direito), devido ao violento embate que projectou a vítima por uma distância considerável". A PSP apela a quem tenha presenciado o sinistro ou que tenha elementos relevantes para a identificação da viatura ou do condutor que contacte a PSP através do telefone 291208400 (extensão 514) ou pelo endereço electrónico funchal.madeira@psp.pt . Ver fotos Aqui
«Na notícia complementar, titulada "Primo de João Jardim é reincidente", informa-se que Lourenço Perry Vidal, gestor de 38 anos e quadro do BES no Funchal, esteve dezoito dias desaparecido, mas fora identificado por câmaras de videovigilância e detido. Explica-se que é filho de um falecido secretário Regional da Agricultura e de uma notária, prima em segundo grau de Alberto João Jardim. ...»  DN/Lisboa

O peso dos “Cardosos”

Existem jornalistas condenados em tribunais cíveis da região a

pagar milhares de euros a mafiosos do regime, por “dá cá esta

palha”. Por exemplo, o antigo líder do PS, João Carlos Gouveia foi sentenciado por um tribunal da região a pagar cerca de 35 mil euros a Alberto João Jardim, só por dizer que ele era corrupto.

Mas, Francisco Lourenço Almada Cardoso Perry Vidal, primo

em 2º grau deAlberto João é reincidente em matar pessoas na estrada e a fugir, e o tribunal manda-o para casa em liberdade com umas miseráveis multas que somadas, nem chegam aos €2.000,00.

Fazendo aqui uma breve resenha hereditária, descobre-se que a

família de Jardim já manda na Madeira desde os tempos do fascismo. O avô de Jardim, o tenente Domingos Cardoso era um salazarista convicto e amigo pessoal do Visconde do Porto da Cruz, o famoso nazista madeirense que trabalhou na Rádio Alemã de Goebbels.

O tenente teve um filho, Agostinho Cardoso e uma filha, D.

Marceliana Cardoso (mãe de Alberto João). Agostinho Cardoso, além de médico, era o homem forte da ANP na região, partido único no tempo de Salazar. Inclusivamente, chegou a ser deputado na Assembleia Nacional do Estado Novo. O sobrinho, Alberto João, foi sempre seu protegido e graças ao tio, safou-se da Guerra Colonial, e no remanso do Palácio de S. Lourenço, escreveu artigos no jornal do tio, “Voz da Madeira”, defendendo a guerra ultramarina e fazendo elogios ao regime fascista de Salazar e Marcelo Caetano.

Por sua vez, a mãe deste “felizardo” condutor, Dra. Teresa Maria Prado de Almada Cardoso Perry Vidal, era filha do dr. Agostinho Cardoso, referido protetor deAlberto João, já que o pai de Alberto João morreu cedo.A senhora foi casada como Eng. Perry Vidal, já falecido, que foi Secretário Regional do Governo de Jardim. A Dra.Teresa Perry Vidal além de ilustre notária da nossa praça, também foi 1ªSecretária da Assembleia Municipal do Funchal, presidida por João Dantas.Tudo malta laranja da pesada…

Assim, se o famigerado condutor fosse um pobre dum desgra-

çado levava pela medida grande e neste momento estava enjaulado na Cancela.

Uma sentença inacreditável, no dia 18 deNovembro de 2013, o 2º Juízo Criminal doTribunal do Funchal condena a 3 anos de pena suspensa, o arguido Francisco Lourenço Almada Cardoso Perry Vidal. Envergonhadamente, a justiça ainda condena o automobilista à frequênciade um programa de prevenção rodoviária, a designar pela D.G.R.S. (Direcção Geral de Reinserção Social), com a duração máxima de quatro meses e como custo máximo de mil euros, a suportar pelo condutor, e ainda a entregar à Prevenção Rodoviária Portuguesa a simbólica quantia de 750 euros. No início deste ano, e quando determinados sectores mais restritos da nossa sociedade tomaram  conhecimento deste simulacro de justiça, levantou-se um intenso clamor surdo. Também o QC teve conhecimento que os familiares das vítimas deste tresloucado condutor ficaram extremamente revoltados com a sentença, pois ninguém estava à espera deste desfecho escandaloso: “No mínimo o tipo devia ter comido 5 a 10 anos de pena efectiva, e só se safou, porque a mãe e o Alberto João são muito poderosos”, lamentou-se um familiar revoltado. 

Mata e foge

 Relembramos que este acidente, parcialmente filmado por câmaras de video vigilância, provocou grande alarme público. Como foi noticiado, na manhã fatídica de 4 de Fevereiro de 2012, pelas 07h 42m, um condutor atropelou mortalmente uma senhora de 81 anos, na Rua das Maravilhas, e pôs-se em fuga sem prestar auxílio à vítima. Contudo, a viatura que provocou o acidente foi apanhada pelas câmaras de filmar de dois estabelecimentos da zona. Na posse dessas imagens, a PSP iniciou uma profunda investigação com o objectivo de identificar o referido condutor, divulgando inclusivamente nos meios de comunicação social, 4 fotogramas que mostram a viatura interveniente no atropelamento. Nesse comunicado, assinado pelo Intendente Oliveira Martins, a polícia refere que o “violento embate provocou danos no capôt e no para-brisas (lado direito) e projectou a vítima a uma distância considerável”.Passadas duas semanas de verdadeira “caça ao homem”, a polícia acabou por localizar a viatura interveniente no acidente, e coincidência das coincidências, na altura em que a PSP já tinha todos os dados do fugitivo, o homem veio entregar-se à polícia. Identificado, veio-se a descobrir que o individuo tinha 38 anos e era primo deAlberto João Jardim e filho de Teresa Maria Prado de Almada Cardoso Perry Vidal, conhecida notária da cidade, e de um antigo Secretário Regional do Governo de Jardim. Constituído arguido, pela prática de vários crimes, nomeadamente de atropelamento e fuga semprestar auxílio à vítima, aguardou o julgamento em liberdade. 

Serial killer do volante 

Mas surpresa das surpresas, as autoridades descobriram que o condutor era reincidente no crime, não só já atropelara gravemente um transeunte no Porto Santo, como também, na madrugada de 1 de Janeiro de 1996, na Rua do Til, um jeep conduzido por si desgovernara-se e colhera mortalmente uma senhora, Genoveva Correia, e ferira gravemente mais três pessoas, deixando uma delas incapacitada. E azar dos azares (ou sorte…),também nesse evento dramático fugiu do local da ocorrência sem prestar auxílio às vítimas. Em todos estes acidentes, as autoridades nunca descobriram se estava a conduzir sob efeito de álcool ou outra droga, pois sempre se pusera ao fresco. O mais interessante é que a maioria dos comentários feitosno DN sobre o acidente já profetizavam que ele iria escapar à justiça, e todos mostravam sérias dúvidas se alguma vez seria preso, pois na altura já corriam rumores sobre o seu parentesco com Jardim. Houve inclusivamente um leitor que disse que ele pertencia à classe dos “intocáveis”, uma afirmação à qual o tempo veio dar razão. “A justiça na Madeira é parcial, só condena pilha galinhas e pata-rapadas”, vociferou entre dentes um escrivão do tribunal, ao saber da brandíssima sentença. Também para os agentes da polícia que trabalharam em ambos os casos, a sentença foi considerada uma vergonha e um favor aos Grandes; “existem delitos muito mais leves, como conduzir sob efeito do álcool, que dão prisão, este mata por duas vezes e foge,e nem um dia de gaiola apanha, na Madeira a justiça é uma treta”, desabafaram indignados. 

NOTA FINAL - Nem toda a justiça está podre, as dicas desta reportagem foram dadas por certos magistrados dos nossos Tribunais que também lutam para que a justiça seja igual para todos. O nosso obrigado. Ver pravdailhéu





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