sábado, 4 de novembro de 2023

Para a juizada fascista portuguesa e para o alto clero quem denuncia os corruptos e criminosos é que é o mau da fita. É logo condenado a pagar indemnizações pela "honra" dos criminosos.

 

O padre Joaquim Nazaré, que denunciou 12 casos de alegados abusos cometidos por colegas da Igreja, alguns ainda no ativo, foi condenado pelo Tribunal Patriarcal de Lisboa a pedir desculpas “pessoalmente” a um dos visados e a doar um salário – cerca de 900 euros – para o fundo do clero. Os juízes falam em “difamação” e “calúnia” e acusam-no de “lesão ilegítima de boa fama”, segundo o ‘Expresso’.

“A decisão do tribunal não tem fundamento. Não vou pedir desculpa ao padre Nuno nem doar salário ao clero”, garante ao CM o padre Joaquim Nazaré, que denunciou junto do Ministério Público e da Comissão Independente o pároco Nuno Aurélio, por abuso sexual de menor, em 1994, com base no testemunho dos pais da vítima. O jovem tinha 15 anos e era catequista na paróquia do Senhor Jesus dos Aflitos, na Cruz Quebrada (Oeiras), onde estava Nuno Aurélio. O Patriarcado de Lisboa diz que “investigou exaustivamente, através das comissões diocesanas, todas as denúncias que lhe foram comunicadas” e que também as entregou ao MP. “Mantenho o que disse”, sublinha o padre Joaquim Nazaré. “Há um ano, por motivos de saúde, pedi a D. Manuel Clemente que me retirasse de pároco. Agora, ajudo ocasionalmente, nomeadamente na Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha”, adianta ao CM.

Padre que denunciou 12 casos de abusos cometidos na Igreja, foi condenado pelo Tribunal Patriarcal de Lisboa

Juízes falam em “difamação” e “calúnia” e acusam-no de “lesão ilegítima de boa fama”.

Nuno Aurélio o padre abusador sexual, está em França.

O padre Joaquim Nazaré, que denunciou 12 casos de alegados abusos cometidos por colegas da Igreja, alguns ainda no ativo, foi condenado pelo Tribunal Patriarcal de Lisboa a pedir desculpas “pessoalmente” a um dos visados e a doar um salário – cerca de 900 euros – para o fundo do clero. Os juízes falam em “difamação” e “calúnia” e acusam-no de “lesão ilegítima de boa fama”, segundo o ‘Expresso’.

“A decisão do tribunal não tem fundamento. Não vou pedir desculpa ao padre Nuno nem doar salário ao clero”, garante ao CM o padre Joaquim Nazaré, que denunciou junto do Ministério Público e da Comissão Independente o pároco Nuno Aurélio, por abuso sexual de menor, em 1994, com base no testemunho dos pais da vítima. O jovem tinha 15 anos e era catequista na paróquia do Senhor Jesus dos Aflitos, na Cruz Quebrada (Oeiras), onde estava Nuno Aurélio. O Patriarcado de Lisboa diz que “investigou exaustivamente, através das comissões diocesanas, todas as denúncias que lhe foram comunicadas” e que também as entregou ao MP. “Mantenho o que disse”, sublinha o padre Joaquim Nazaré. “Há um ano, por motivos de saúde, pedi a D. Manuel Clemente que me retirasse de pároco. Agora, ajudo ocasionalmente, nomeadamente na Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha”, adianta ao CM.

1 comentário: