Cristãos de conveniência, falsos, invertidos espirituais.
O presépio, tal como o conhecemos, nasceu há 800 anos pela mão de Francisco de Assis.
Deve ter chegado à Madeira há mais de 500 anos.
Entrou nas casas dos madeirenses e assumiu várias feições, desde a escadinha até à rochinha.
Iluminado com as lamparinas e rodeado de searinhas, foi resistindo às inovações plásticas e às importações psicadélicas.
Saiu às ruas e foi sendo repetido nas igrejas, nos edifícios de serviços e nos espaços das empresas.
Mais do que um enfeite, ele traduz um desejo e um profundo sentido religioso que importa repetir.
Como o santo de Assis pretendia com a sua representação, o presépio traduz a ideia evangélica de que Deus se tornou próximo de todos e quis nascer na casa de cada um. É um projeto individual acessível a todos.
Belém não é só na Cisjordânia, mas é bem junto de cada um, no nosso local de habitação, nos sítios por onde passa o quotidiano da vida.
A proximidade de Deus – o verbo fez-se carne – não é apenas um acontecimento histórico e sem dúvida o principal facto da humanidade, mas é um convite a cada um de nós. Fazer nascer Jesus na nossa vida.
Os madeirenses perceberam isso e festejaram essa proximidade. Receberam dos franciscanos essa mensagem e reproduziram ao longo dos anos em suas casas. Preparam o desejo de todos os anos serem visitados pela promessa do Deus vivo. Festejam como poucos essa revelação e agregam os seus no calor da família para dar graças a esse nascimento todos os anos renascido.
Sabemos que ao se tornar homem, Deus dignificou a condição humana. Ao atribuir a condição de filho a todos e a cada um, criou as condições para que a dignidade humana seja um valor absoluto, universal e concreto.
Ao se aproximar do homem, Deus quis estar connosco – Emanuel. A sua proximidade tornou-O parceiro do nosso devir, refugio das nossas preocupações, alento para as nossas dificuldades, projeto para a nossa vida.
O presépio tem tanto de Graça como de exigência. Tem tanto de ternura como tem de desafio. Nos envolve e nos devolve à vida recarregados de energia. Nos prende na contemplação e nos solta para o anúncio.
É por isso que o Natal é solidário, por natureza e por essência.
Somos todos pastores, iluminados por uma estrela e incapazes de ficar parados.
Daí que haja Festa. A nossa Festa. Divertida, alegre e cheia de desejos. Há uma energia no ar que nasce nesse Presépio.
Há uma ilha que se faz presépio.
Saibamos absorver todo em sentido de presépio.
Que o menino de Belém nos dê um bom ano de 2024.
Ricardo Vieira devia ter ido para padre. Quem lê as crónicas dele pensa que ele é um santo.
ResponderEliminarMais um tonto mamão
ResponderEliminarQue no ano novo de 2024 o Ptp consiga eleger um deputado na Assembleia da República.
ResponderEliminarAh pensam isso do advogado sacristão?? Então não deixem de ler a "conversa" do ti Alberto com o Menino Jesus, numa das suas crónicas que ninguém lê no JM. Vale a pena
ResponderEliminarhttps://www.jm-madeira.pt/opiniao_cronicas/menino-jesus-por-estes-dias-OA15260428
EliminarUm falso católico que engana meio mundo e meio mundo está farto do seu falso moralismo. Fdp
ResponderEliminarMira anonimo
EliminarA filha que penso ser advogada trabalha no grupo dono da ilha
EliminarVe-se cada um, parece uma anedota, nao dei presepios nem nunca daria a certas pessoas
ResponderEliminarHa santos pecadores e pecadores santos advogados que se deviam dedicar unicamente a liturgia. Se fosse padre ja era cardeal, pois tem cara de cardeal e talvez chegasse a papa pois ja e papá
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