CRIMES DE ISRAEL DENUNCIADOS NA CIJ
A advogada irlandesa A advogada irlandesa Blinne Ní Ghrâlaigh faz uma espantosa intervenção inicial na Corte Internacional de Justiça (30m20s), 11/Janeiro/2023 (clique em Definições no You Tube para obter legendas em português). Nota: A Corte Internacional de Justiça (CIJ) é o supremo tribunal da ONU e foi fundada em 1945. Não deve ser confundida com o Tribunal Penal Internacional (TPI) que foi fundado em 2002 e não faz parte da ONU. Ambos têm sede em Haia, Holanda. Com esta correção resistir.info pede escusas pelo erro que havia cometido.
MENTIRAS DA PROPAGANDA SIONISTA
Os media corporativos passaram a propalar mentiras às catadupas após a operação de 7 de Outubro em Israel. Eis algumas delas:
1) Que teria sido uma operação "terrorista", quando na verdade foi contra alvos legítimos do ocupante sionista: quarteis da tropa sionista, esquadras de polícia e instalações militares.
2) Que o Hamas teria atacado deliberadamente civis israelenses. No entanto, a esmagadora maioria dos israelenses mortos dia 7 eram militares ou polícias. Muitos dos civis que morreram foram atingidos pelas próprias forças israelenses em meio a choques com os militantes palestinos.
3) Que o Hamas teria decapitado bebés (!). A mentira é tão grande quanto aquela do tempo da guerra do Iraque, de que as tropas de S. Hussein teriam assassinado bebés no Kuwait.
4) Que as operações palestinas são desenvolvidas exclusivamente pelo Hamas. É falso. Dela também participam outras organizações, tais como a Frente Popular de Libertação da Palestina.
5) Que o regime israelense é democrático, quando na verdade é um regime racista, teocrático e fundado no apartheid. O regime é tão racista que faz discriminação até entre os próprios judeus (os de origem europeia discriminam os de origem norte-africana). Quanto aos palestinos, trata-se um povo espoliado e resistente. São tratados como párias e o objetivo do regime nazi-sionista é a limpeza étnica. Há milhares de presos políticos palestinos.
6) Que o genocídio agora praticado em Gaza – já há mais de 6000 mortos civis – seria uma "resposta" aos ataques do dia 7. Na verdade trata-se de terrorismo de Estado. É um ato de gigantesca covardia responder a uma operação militar com ataques de retaliação a populações civis. Era o que faziam os nazis da Wehrmacht.
7) Que o imperialismo deseja a paz. Na verdade deseja a continuação do massacre em Gaza como se viu ontem com o veto dos EUA a qualquer proposta de cessação de fogo apresentada no Conselho de Segurança da ONU.
26/Out/23
DO GUETO DE VARSÓVIA AO GUETO DE GAZA
Entre o Gueto de Varsóvia e o Gueto de Gaza a diferença é só de escala. No primeiro houve "apenas" 380 mil judeus submetidos ao cerco dos nazis alemães, no segundo há 2,2 milhões de palestinos submetidos ao cerco nazi-sionista. Em ambos os casos trata-se de terrorismo de Estado e de políticas genocidas sistemáticas e premeditadas. Os últimos crimes do governo israelense são o corte de água, comida e eletricidade aos habitantes da Faixa de Gaza, seguido do bombardeamento indiscriminado da população civil por meios aéreos (a tropa sionista é demasiado covarde para por ali botas no terreno). Mas punição coletiva de um povo é um crime de guerra previsto na Convenção de Genebra. Mais uma vez, também nisto o Estado nazi-sionista segue o exemplo do seu antecessor alemão. A ação "terrorista" do Hamas é uma resposta ao terrorismo do Estado israelense, ao longo de décadas. Mas não se pode por um sinal de igual entre o terrorismo dos oprimidos e o terrorismo dos opressores. O roubo de terras – com a expansão contínua dos colonatos judeus – e o despojamento dos recursos do povo palestino perduram desde 1948 até hoje. Problemas não resolvidos tendem a apodrecer e este já gangrenou. O povo palestino está sozinho. Com o fracasso da ONU e da chamada "comunidade internacional" este povo não tem a quem recorrer. Só pode lutar por si mesmo. Deve por isso ser apoiado por todas as pessoas decentes do mundo. Atirar pedras no Hamas e mostrar-se equidistante é um ato de covardia política e moral.
14/Out/23
"CINCO CÂMERAS QUEBRADAS"
A brutalidade sistémica do Estado nazi-sionista é bem retratado no filme "Cinco câmaras quebradas". Os novos colonatos continuamente patrocinados pelo Estado judeu são um roubo de terras aos camponeses pobres palestinos. O filme mostra o sofrimento e a resistência tenaz do povo palestino. Não se pode compreender a situação atual em Israel sem conhecer a política oficial de exterminismo do seu Estado.
10/Out/23
UMA ENORME VITÓRIA DO POVO PALESTINO
A ofensiva de sábado conduzida pelo Hamas contra o estado nazi-sionista, brilhantemente organizada, constituiu uma vitória do povo palestino. Ela destruiu o mito da invencibilidade israelense, conseguiu irromper em 300 a 500 km2 do seu território, tomou quarteis da IDF e capturou refens (inclusive um general!) para troca pelos milhares de palestinos presos nas masmorras do Shin-Beth. Os hipócritas da UE que condenam a "violência" dos oprimidos nunca se lembraram de condenar a violência da opressão continuada dos sionistas ao longo de décadas. Além disso, o operação do Hamas destruiu o mito do "Domo de Ferro" que supostamente resguardaria o estado sionistas: o seu sistema de mísseis Patriot fracassou. A luta palestina certamente irá continuar, mas deve-se desde já assinalar que a operação do Hamas marcou um ponto de viragem. Doravante nada será como dantes.
08/Out/23
Que pena…. Tinha lido “Rafael”
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