domingo, 14 de janeiro de 2024

Recordando a saudosa Amália Rodrigues

 

Pedro Homem de Mello com Amália Rodrigues no Grémio Literário, Lisboa, 1973;
 Os versos de Pedro Homem de Mello voltam a bailar Não há muitos poetas portugueses relevantes do século XX cuja obra tenha permanecido até hoje quase inteiramente inacessível, pelo menos aos leitores que não frequentem bibliotecas nem alfarrabistas. Um desses casos de apagamento editorial e silêncio crítico, e não decerto o menos escandaloso, era até agora o de Pedro Homem de Mello (1904- 1984), de quem a Assírio & Alvim acaba de lançar Poemas 1934-1961, primeiro volume da sua obra poética. O segundo, Poemas 1964-1979, com posfácio de Fernando Cabral Martins, deverá ser lançado no dia 6 de Setembro, assinalando os 120 anos do autor. Ambos os volumes contam com a edição de Luis Manuel Gaspar, cujo obsessivo rigor na fixação dos textos e na identificação de variante sé já proverbial, mas cujo trabalho vai muito para além disso, oferecendo-nos uma detalhada cronologia de Pedro Homem de Mello, uma imaculada bibliograÆa activa, e ainda uma extensa Marginália — dividida pelos dois A edição, na Assírio & Alvim, dos Poemas do autor de Miserere vem resgatar de décadas de desatenção umas das vozes mais doridamente sensuais da poesia portuguesa do século XX.

Recordando a velhinha AD


1 comentário:

  1. "Cambiare tutto per non cambiare niente" in Il gattopardo, Giuseppe Tomasi di Lampedusa

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