Por onde andou o PSD-M?
O silêncio prolongado de uns, o ruído marcelista e as amnésias domésticas anestesiaram um partido que tardou em definir estratégias
Boa noite!
«Por conveniência, tentativa desesperada de salvar a pele ou amadorismo, vários decisores foram imprudentes nos últimos dias. Em vez de esclarecer, baralharam. Em vez de decidir, optaram por entreter. Em vez de unir, dividiram.
Porventura porque devem à lucidez. Porque já não têm a destreza necessária para apresentar soluções num contexto problemático. Porque adiam o que é urgente. Porque sem cabeça para reflectir, ouvem sem escutar. Porque se deixaram envolver nas emoções geradoras de pânico. Porque padecem de amnésia. Porque vendo o chão a fugir agarram-se a todas hipóteses de sobrevivência, sem o cuidado de falar claro a quem lhes deu o voto, antes ou nos últimos tempos, e espera ser tratado com dignidade até ao fim dos seus dias.
Neste capítulo estranhou-se durante dias a incapacidade repentina do PSD-M em fazer-se notar pelas melhores razões, em assumir posições clarividentes, em defender as teses em que acredita, em discutir o cerco à Autonomia e em mandar para canto todas as intromissões presidenciais. O ruído marcelista, por muito óbvio que sejam os intentos que desviam o olhar nacional de outros dramas, é tóxico.
Apenas nas últimas 24 horas as hostes social-democratas superaram o murro no estômago e começam a vir a público apresentar estratégias em nome da estabilidade. Até porque quase todos os outros falaram, entre uma sacudidela no tapete do poder e um esboço de cenários não previstos nas leis, incluindo os parceiros da coligação. Enquanto isso o PSD-M, “decapitado”, nadou durante dias para mar alto.
Refez-se e já se percebeu que não embarca na euforia eleitoral, alegando ter maioria parlamentar capaz de sustentar um novo governo e um novo orçamento. Enquanto esse tempo não chega, os que anseiam por nomes, muitos deles para fritar em lume brando, estão obrigados a pensar bem antes de abrir a boca e fomentar a especulação. Preocupem-se antes em definir rumos inovadores, formas insuspeitas de gerir a coisa pública e alterar tudo o que afasta os mais capazes da política. Sem medo de pagar bem a quem tem mérito. Sem hesitar em dar oportunidade aos que revelarem mais talento. Sem desconfiarem da nova geração desprendida de mordomias. E se não forem capazes de mobilizar quem tem unhas e ideias, trabalha e é bem-sucedida, avisem.
Os que preferem eleições têm a vida facilitada. Basta insistir junto de Belém que, melhor do que governos de gestão ou de digestão difícil, perspectivam a causa pública com outro visão, trocando as zonas de conforto, por dedicação intensa. Que são protagonistas insuspeitos, capazes de superar-se e dar a volta a uma equação sem precedentes. Com trunfos decisivos e com entrega total. Com espírito de missão e desprendimento.
Seja qual for a opção soberana, respeite-se a vontade que melhor servir quem não tem oportunidade de gozar o prato. Num regime em que poucos não têm rabos de palha esta não é altura para testar os dotes incendiários e de exibir palpites transtornados pela ansiedade, mas de incentivar reflexões em nome do interesse público. Este é o momento que cada um deve fazer o seu caminho sem esquecer o pacto comum com o futuro. Hipotecá-lo com egoísmos e fingimentos é perder uma oportunidade única de deixar marca numa terra por estes dias fortemente estigmatizada.»
Com a saida de cena do Albuquerque o filho dele vai deixar de ir para a Horácio Bento no BMW preto do GR com motorista pago pelos nossos impostos. O filho do carro preto vai encontrar outro meio alternativo. Temos pena.
ResponderEliminarA que propósito este comentário malicioso? Que ganhas tu com isso? Também é valido dizer qeu tu ias de autocarro tambem com akudas de custo?
EliminarÉs um imbecil anónimo mira.
EliminarGostavas. Não sou mira e estou anónimo como tu também. Mas também não sou vilhão pobre como tu. Vieste do meio das bananeiras ou do calhau e agora comprovas que o teu carro para ir para a escola era o HF amarelo. Podre inculto
EliminarÉ um artigo de opinião de se lhe tirar o chapéu!!
ResponderEliminarLongo e aborrecido que faz perder a pachorra a meio. 4000€ quando e como se faz favor, a prova e porque meios? O que atrai ao texto é isso e depois bla bla bla
EliminarE não é que concordo!
ResponderEliminartexto tardio!.................
ResponderEliminarTexto de um infeliz e ingrato, isto faz parte da personalidade ‘dele’.
ResponderEliminarAo anónimo das 08:05: não é um comentário malicioso, é a verdade. Ao deixar o meu filho de manhã na HBG, no meu carro, com gasolina paga do meu bolso, e não de autocarro com ajudas de custo, como afirma, por várias vezes vi um BMW preto com placa do GR, conduzido por um motorista de fato e gravata, a deixar o filho do Albuquerque em frente à escola. Eu devia ter tirado fotografias, como prova, para calar comentários maliciosos como o seu. Passe bem!
ResponderEliminarNossos impostos, nossos???? como assim Venezuelano, repito, isto aqui não te pertence, és uma pessoa desprezível e nojenta, não existe cá, nossos vigarista.
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