quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Victor Martins do PCP teve problemas com os tribunais fascistas por andar a distribuir os panfletos dos então denominados "Democratas de Gaula"

Luis Petita (foto abaixo)                                                    Victor Martins (funcionário do PCP)

José Manuel Coelho

 Decorria o ano de 2003 surgiu uma grande actividade panfletária em Santa Cruz, com epicentro na freguesia de Gaula, surgiu um jornal clandestino, denominado "Os Democratas de Gaula", que era distribuido por dois activistas muito conhecidos no concelho: Luís de Sousa de apelido "o Petita"e José Manuel Coelho então na altura filiado no PCP.
Os panfletos eram distribuidos no Funchal pelo activista Coelho, e em Santa Cruz, pelo Luís Petita. Aqui surge o Victor Martins, que ao ver os panfletos distribuídos por José Manuel Coelho lia com crescente interesse e depois à revelia da direcção Regional do PCP, tirava fotocópias na reprografia do partido, situado (nessa altura) na rua da da carreira nº 139.
  Obtinha as cópias às escondidas do Armindo Miranda, coordenador do Partido nessa altura, e ia para a avenida Arriaga distribuir aos taxistas e comerciantes da cidade os exemplares fotocopiados.
 Foi processado juntamente com Coelho e Petita pelo Cunha e Silva (nessa altura vice-presidente do GR), que os acusou de calúnia e difamação.
  Para se safar teve de  ser defendido pelo experiente advogado Rui Nepomuceno quadro intelectual e dirigente do PCP. foi com muita dificuldade que conseguiram convencer o juíz fascista que estava a fazer a instrução do processo a ilibá-lo de culpas.
 No fim as culpas sobraram todas para José Manuel Coelho e Luís Sousa o "Petita" que foram alvo de perseguição judicial quer da Polícia Judiciária e  do Ministério Público que ao serviço do PSD local fizeram uma busca na residência dos pais de José Manuel Coelho à procura da tipografia clandestina que supunham existir na residência onde o Coelho residia mais os seus  progenitores.


Ricardo Tecedeiro da PJ e Carlos Santos coordenador do MP na Madeira, desencadearam uma perseguição implacável ao então activista José Manuel Coelho, que mais tarde deveria ser deputado do PND




Este sr. é o Ricardo Tecedeiro inspector da Polícia Judiciária do Funchal. No ano de 2003 chefiou uma busca domiciliária à casa dos pais de José Manuel Coelho afim de localizar a tipografia clandestina onde supostamente eram imprimidos os famosos jornais clandestinos "Os democratas de Gaula).O jornal clandestino fez história no começo da década quando começou a atacar a gestão de Savino Correia na CMSC . (O então autarca, era presidente da Câmara, eleito pelo PSD) O jornal clandestino só começou verdadeiramente a incomodar, quando denunciou o badalado caso de violência doméstica praticado pelo então vice presidente do governo Regional Cunha e Silva, na pessoa da sua esposa dona Filipa (problemas de ciúmes). Depois aí é que foi grave: começou a atacar os vícios dos titulares da justiça, procuradores do Ministério Público e Juízes de comarcas quase todos eles feitos com o PSD. Causaram estrondo as denúncias das práticas abusivas da juíza Joana Pereira Dias (mais tarde apelidada de "juíza dos 7 maridos"- atendendo que a senhora mudava de companheiro com frequência e isso causava um certo despertar de atenção num meio conservador como é o caso da ilha da Madeira).
Depois veio a denúncia do célebre caso da fusga ao fisco do CDN e a sua investigaçãpo por parte da PJ. Na altura entrou em cena o então coordenador do MP na Madeira o célebre procurador Carlos Santos "o Cajó" (este também um dos maridos da colecção do supracitada juíza) por este se encontrar na residência de Rui Alves do CDNacional e impedir uma busca da PJ ao apartamento do então presidente do clube, à procura de documentos sobre a venda de jogadores do clube através de contas ofshore para fugir ao fisco. Acontece que foi o MP que incomodado com as denúncias mandou a PJ à casa de Coelho afim de averiguar como eram feitos os panfletos que na altura distribuía com a ajuda do seu amigo Luís Petita.Também procurava certificar-se onde estavam as supostas máquinas de imprimir. Depois disso o procurador Carlos Santos fez outra búsca à casa de Coelho com a PSP de Santa Cruz com o mesmo objectivo: descobrir a tipografia clandestina. A busca foi feita pessoalmente por este procurador que na ocasião disse a Coelho: «...eu sei que você já foi do Partido comunista e foi expulso do partido, o bichinho da política começou-lhe a roer e o sonho de todo o comunista é ter a sua tipografia clandestina que eu ainda hei-de agarrar!»
Depois "cajó" ainda disse outra borrada a Coelho:«olhe não pense que eu defendo qualquer um destes partidos que existem actualmente. O meu partido é o partido do Salazar. Do Rosa Casaco que disparou sobre o Humberto Delgado; pá pá pá trá».Coelho denunciou isto nas seguintes edições dos «Democratas de Gaula» e também numa entrevista ao então nascido Jornal "Garajau". Resultado: "Cajó" apanhou com uma investigação do Conselho Superior do MP e foi transferido da Madeira para o Tribunal de Familia do Porto e desapareceu do mapa.(ver pravda ilhéu)


José Manuel Coelho foi condenado a fazer serviço cívico pelo facto de ter sido condenado em Tribunal por ter distribuido o jornal clandestino "os Democratas de Gaula"
José Manuel Coelho na companhia de Luís Sousa "petita" Foto acima.

Carlos Santos o "cajó" muito se empenhou na perseguição ao activista José Manuel Coelho em 2003


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