A Teresa
nunca se subjugou ao sistema,
nem sequer ao do Partido Comunista. O Mário de Carvalho diz
que ela foi sempre uma voz distinta dentro do partido. A verdade é que a Revolução aconteceu,
mas os princípios da misoginia e
do machismo continuaram lá.
Por outro lado, a felicidade não é
uma coisa que lhe bata à porta,
porque ela está sempre do outro
lado. ... a Teresa envolve-
-se no movimento de libertação
das mulheres até hoje. Durante o
confinamento, a grande preocupação dela era com as mulheres que estavam presas em casa com
homens com perfil de agressores.
O choque com o Partido Comunista nasce ainda com a revista
Mulheres, dirigida por ela?
Sim, há um lado muito puritano
no PCP que entra em choque
com a sua personalidade e formação. Com o final d’O Diário, a
Teresa e o marido ficam no desemprego e escreveram os dois
uma carta indignada ao Cunhal.
Ela não gostava dele, o marido,
pelo contrário, era fascinado.
Mas, ao contrário do Luís, ela não
entregou o cartão do Partido porque, diz, não quer que, um dia
destes, venham dizer que a Teresa Horta nunca foi militante. Ela
tem a prova
O sistema dela .....horizontal
ResponderEliminarGrande múmia
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