segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Até quando Miguel Albuquerque vai insistir em manter a Madeira refém?

 Miguel Albuquerque cheio de mêdo pede  ajuda à  Igreja. O Sr. Bispo «Bacalhau à Braz» está «preocupado» e dá-lhe todo o apoio.

Falta de Orçamento da Região para 2025 preocupa Igreja

D. Nuno Brás diz que a situação política regional traz incertezas à IgrejaO facto da Região começar o próximo ano sem Orçamento traz algumas incertezas às instituições ligadas à Igreja. O bispo do Funchal confessa que é uma situação que o preocupa.

“Toda esta instabilidade, que é também instabilidade política, me preocupa e creio que nos preocupa a todos e obviamente a Igreja também”, referiu aos jornalistas, D. Nuno Brás, esta manhã, à margem da apresentação de cumprimentos do executivo madeirense e votos de Natal ao Bispo do Funchal.

https://www.dnoticias.pt/2024/12/16/431095-falta-de-orcamento-da-regiao-para-2025-preocupa-igreja/



Até quando Miguel Albuquerque vai insistir em manter a Madeira refém?

 Na próxima terça-feira, a Assembleia Regional da Madeira vai votar uma moção de censura ao governo regional, presidido por Miguel Albuquerque, apresentada pelo Chega-Madeira e que deverá ser viabilizada por todos os partidos da oposição. Se tudo decorrer como previsto, a Madeira terá de novo eleições regionais, as terceiras em pouco mais de um ano, depois das que se realizaram em 24 de Setembro de 2023 e em 26 de Maio passado. Isto, quando, na terça-feira passada, pela primeira vez, na Região Autónoma da Madeira, o orçamento foi chumbado por todos os partidos da oposição ao governo do PSD-Madeira coligado com o CDS-Madeira, ou seja, pela maioria dos deputados à Assembleia Regional. O motivo que o Chega-Madeira apresentou para avançar com a moção de censura foi o facto de o secretário regional do Turismo, Eduardo Jesus, ter sido acusado de crime de prevaricação, em Outubro, tornando-se o quinto membro do governo regional a ser acusado pelo Ministério Público. Já antes, em Janeiro deste ano, o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, e os secretários regionais das Finanças, Rogério Gouveia, da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, e dos Equipamentos e Infra-Estruturas, Pedro Fino, tinham sido acusados de criminalidade económica e financeira. Em causa, no caso de Miguel Albuquerque, está a suspeita de corrupção no relacionamento e contratação de obras com dois empresários de construção civil — Avelino Farinha, líder do grupo empresarial AFA, e Custódio Correia, responsável do grupo Socicorreia. Já a demissão do governo regional, em Janeiro, que levou às eleições regionais antecipadas de 26 de Maio, teve como causa esta investigação e a constituição de Miguel Albuquerque como arguido. Não sei se Miguel Albuquerque cometeu algum crime. Até ser condenado pela Justiça, Miguel Albuquerque tem direito à presunção de inocência. Portanto, não defendo que seja obrigatória a sua demissão por ser arguido — ainda que me pareça bizarro que cinco membro do governo regional, a começar pelo seu presidente, estejam acusados pelo Ministério Público. Mas considero politicamente muito grave a forma como Miguel Albuquerque se tem comportado perante as posições e decisões em relação à sua governação por parte dos partidos da oposição. Ainda na terça-feira, Miguel Albuquerque reagiu ao chumbo do orçamento regional de forma profundamente autoritária e antidemocrática, ao afirmar: “Andam aqui a brincar aos partidos.” É estranho que Miguel Albuquerque considere uma brincadeira o exercício e o desenho de maiorias num parlamento que foi democraticamente eleito. Numas eleições em que a coligação do PSD e do CDS regionais ganhou, mas não teve maioria absoluta, e numa Assembleia Regional onde a coligação só conseguiu ser governo com a abstenção do Chega na votação do programa de governo. O o resultado do voto democrático dos eleitores madeirenses. É o resultado do livre jogo democrático. Não é uma brincadeira. Miguel Albuquerque sabe que o problema político na Madeira existe centrado em si. Sabe que, se saísse da liderança do executivo regional e deixasse que o PSD-Madeira indicasse outro dirigente como presidente do governo madeirense, o problema poderia ter solução, pois há partidos, como o PAN-Madeira, que já em Janeiro admitiram poder não se realizar eleições se Miguel Albuquerque fosse substituído. Não deixa, aliás, de ser significativo que, mais uma vez, em Novembro, quando esta nova crise política na Madeira se anunciava, o anterior presidente do governo regional Alberto João Jardim tenha declarado à Antena 1: “[A saída de Miguel Albuquerque da chefia do PSD-Madeira e do governo regional] era a solução ideal. Primeiro, o Miguel não deixa formar novo governo, desde que ele não seja o cabeça. A formação de um novo governo sem o Miguel era óptima, porque era a maneira de lançar o tal perfil de pessoa que não é de uma facção, nem é de outra facção, mas que é o momento ideal para unir de novo o PSD.” Diz a tradição que “a vingança serve-se fria”, neste caso pode mesmo considerar-se gelada. Em 2014, Miguel Albuquerque desafiou Alberto João Jardim e arrebatou-lhe a liderança do PSD-Madeira e, no ano seguinte, a presidência do governo regional, onde Alberto João Jardim reinava desde 1978, ou seja, durante 36 anos, sempre com maioria absoluta. Não sei em quem Alberto João Jardim estava a pensar como potencial futuro líder do PSD-Madeira. Mas acredito que haja alternativas entre os dirigentes do partido madeirense. Será possível que a liderança de Miguel Albuquerque tenha secado tudo à sua volta no PSD-Madeira? Há cerca de um mês, quando esta crise política na Madeira já anunciava o que ia acontecer, comentei no podcast do PÚBLICO Poder Público, https://www. publico.pt/2024/11/14/politica/ podcast/ministra-pararaios-lapamadeira-2111850, que Miguel Albuquerque devia largar o poder, onde está alapado, e deixar de manter o PSD-Madeira, o governo regional e a sociedade madeirense seus reféns. Assim como já o era em Janeiro, Miguel Albuquerque sabe que a solução do problema político regional passa por si mesmo. Mas, como então, continua a insistir que não se demite e que se o governo regional cair, continuará a ser ele a liderar o PSD-Madeira em novas eleições regionais. Será que Miguel Albuquerque quer manter-se no poder executivo regional para “fugir” ao inquérito judicial em que foi constituído como arguido? Será que vai continuar a candidatar-se a presidente do governo regional até o eleitorado rejeitar dar a vitória eleitoral ao PSD-Madeira? Em teoria, Miguel Albuquerque até pode levar a coligação a crescer, de novo, eleitoralmente, mas diÆcilmente ganhará com maioria absoluta. Até quando PSD-Madeira pode aguentar este desgaste? E a Região Autónoma da Madeira pode continuar estagnada? Repito: até quando Miguel Albuquerque vai insistir em manter o PSD-Madeira, o governo regional e a sociedade madeirense reféns da sua teimosia?

11 comentários:

  1. BRICS: o Comandante expõe ao Congresso a necessidade de um plano estratégico
    https://www.youtube.com/watch?v=wMYT0ywR_wc

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  2. cuelho, vai dormir e deixa o ganita.

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  3. Para ter dinheiro para as receitas de bacalhau.

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  4. Não há palavras para comportamento tão miserável. Estes indivíduos deveriam ser encarcerados mil anos

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  5. Quem manda na Madeira é o povo. E o povo está com Miguel Albuquerque

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    1. Não, BURRO! Faz as contas! A maioria do povo não está com ele , sua clementina podre. Vai enfiar laranjas no cu!

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    2. Os madeirenses são burros porque votam em ladrões e corruptos!

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    3. O povo? E os donos disto tudo, não?

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  6. O Chega vai retirar a moção de censura. Albuquerque consegue comprar quase toda a gente. O dinheiro fala mais alto.

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