Miguel Albuquerque cheio de mêdo pede ajuda à Igreja. O Sr. Bispo «Bacalhau à Braz» está «preocupado» e dá-lhe todo o apoio.
Falta de Orçamento da Região para 2025 preocupa Igreja
D. Nuno Brás diz que a situação política regional traz incertezas à IgrejaO facto da Região começar o próximo ano sem Orçamento traz algumas incertezas às instituições ligadas à Igreja. O bispo do Funchal confessa que é uma situação que o preocupa.
“Toda esta instabilidade, que é também instabilidade política, me preocupa e creio que nos preocupa a todos e obviamente a Igreja também”, referiu aos jornalistas, D. Nuno Brás, esta manhã, à margem da apresentação de cumprimentos do executivo madeirense e votos de Natal ao Bispo do Funchal.
https://www.dnoticias.pt/2024/12/16/431095-falta-de-orcamento-da-regiao-para-2025-preocupa-igreja/
Até quando Miguel Albuquerque vai insistir
em manter a Madeira refém?
Na próxima terça-feira, a
Assembleia Regional da Madeira
vai votar uma moção de censura
ao governo regional, presidido por
Miguel Albuquerque, apresentada
pelo Chega-Madeira e que deverá
ser viabilizada por todos os
partidos da oposição. Se tudo
decorrer como previsto, a Madeira
terá de novo eleições regionais, as
terceiras em pouco mais de um
ano, depois das que se realizaram
em 24 de Setembro de 2023 e em
26 de Maio passado. Isto, quando,
na terça-feira passada, pela
primeira vez, na Região Autónoma
da Madeira, o orçamento foi
chumbado por todos os partidos
da oposição ao governo do
PSD-Madeira coligado com o
CDS-Madeira, ou seja, pela maioria
dos deputados à Assembleia
Regional.
O motivo que o Chega-Madeira
apresentou para avançar com a
moção de censura foi o facto de o
secretário regional do Turismo,
Eduardo Jesus, ter sido acusado de
crime de prevaricação, em
Outubro, tornando-se o quinto
membro do governo regional a ser
acusado pelo Ministério Público. Já
antes, em Janeiro deste ano, o
presidente do governo regional,
Miguel Albuquerque, e os
secretários regionais das Finanças,
Rogério Gouveia, da Saúde e
Protecção Civil, Pedro Ramos, e dos
Equipamentos e Infra-Estruturas,
Pedro Fino, tinham sido acusados
de criminalidade económica e
financeira. Em causa, no caso de
Miguel Albuquerque, está a
suspeita de corrupção no
relacionamento e contratação de
obras com dois empresários de
construção civil — Avelino Farinha,
líder do grupo empresarial AFA, e
Custódio Correia, responsável do
grupo Socicorreia.
Já a demissão do governo
regional, em Janeiro, que levou às
eleições regionais antecipadas de
26 de Maio, teve como causa esta
investigação e a constituição de
Miguel Albuquerque como arguido.
Não sei se Miguel Albuquerque
cometeu algum crime. Até ser
condenado pela Justiça, Miguel
Albuquerque tem direito à
presunção de inocência. Portanto,
não defendo que seja obrigatória a sua demissão por ser arguido —
ainda que me pareça bizarro que
cinco membro do governo regional,
a começar pelo seu presidente,
estejam acusados pelo Ministério
Público. Mas considero
politicamente muito grave a forma
como Miguel Albuquerque se tem
comportado perante as posições e
decisões em relação à sua
governação por parte dos partidos
da oposição.
Ainda na terça-feira, Miguel
Albuquerque reagiu ao chumbo do
orçamento regional de forma
profundamente autoritária e
antidemocrática, ao afirmar:
“Andam aqui a brincar aos
partidos.” É estranho que Miguel
Albuquerque considere uma
brincadeira o exercício e o desenho
de maiorias num parlamento que
foi democraticamente eleito.
Numas eleições em que a coligação
do PSD e do CDS regionais ganhou,
mas não teve maioria absoluta, e
numa Assembleia Regional onde a
coligação só conseguiu ser governo
com a abstenção do Chega na
votação do programa de governo. O o resultado do voto democrático
dos eleitores madeirenses. É o
resultado do livre jogo
democrático. Não é uma
brincadeira.
Miguel Albuquerque sabe que o
problema político na Madeira existe
centrado em si. Sabe que, se saísse
da liderança do executivo regional
e deixasse que o PSD-Madeira
indicasse outro dirigente como
presidente do governo madeirense,
o problema poderia ter solução,
pois há partidos, como o
PAN-Madeira, que já em Janeiro
admitiram poder não se realizar
eleições se Miguel Albuquerque
fosse substituído.
Não deixa, aliás, de ser
significativo que, mais uma vez, em
Novembro, quando esta nova crise
política na Madeira se anunciava, o
anterior presidente do governo
regional Alberto João Jardim tenha
declarado à Antena 1: “[A saída de
Miguel Albuquerque da chefia do
PSD-Madeira e do governo regional]
era a solução ideal. Primeiro, o
Miguel não deixa formar novo
governo, desde que ele não seja o
cabeça. A formação de um novo governo sem o Miguel era óptima,
porque era a maneira de lançar o
tal perfil de pessoa que não é de
uma facção, nem é de outra facção,
mas que é o momento ideal para
unir de novo o PSD.”
Diz a tradição que “a vingança
serve-se fria”, neste caso pode
mesmo considerar-se gelada. Em
2014, Miguel Albuquerque desafiou
Alberto João Jardim e arrebatou-lhe
a liderança do PSD-Madeira e, no
ano seguinte, a presidência do
governo regional, onde Alberto
João Jardim reinava desde 1978, ou
seja, durante 36 anos, sempre com
maioria absoluta. Não sei em quem
Alberto João Jardim estava a pensar
como potencial futuro líder do
PSD-Madeira. Mas acredito que haja
alternativas entre os dirigentes do
partido madeirense. Será possível
que a liderança de Miguel
Albuquerque tenha secado tudo à
sua volta no PSD-Madeira?
Há cerca de um mês, quando esta
crise política na Madeira já
anunciava o que ia acontecer,
comentei no podcast do PÚBLICO
Poder Público, https://www.
publico.pt/2024/11/14/politica/
podcast/ministra-pararaios-lapamadeira-2111850, que Miguel
Albuquerque devia largar o poder,
onde está alapado, e deixar de
manter o PSD-Madeira, o governo
regional e a sociedade madeirense
seus reféns. Assim como já o era em
Janeiro, Miguel Albuquerque sabe
que a solução do problema político
regional passa por si mesmo. Mas,
como então, continua a insistir que
não se demite e que se o governo
regional cair, continuará a ser ele a
liderar o PSD-Madeira em novas
eleições regionais.
Será que Miguel Albuquerque
quer manter-se no poder executivo
regional para “fugir” ao inquérito
judicial em que foi constituído
como arguido? Será que vai
continuar a candidatar-se a
presidente do governo regional até
o eleitorado rejeitar dar a vitória
eleitoral ao PSD-Madeira? Em
teoria, Miguel Albuquerque até
pode levar a coligação a crescer, de
novo, eleitoralmente, mas
diÆcilmente ganhará com maioria
absoluta. Até quando PSD-Madeira
pode aguentar este desgaste? E a
Região Autónoma da Madeira pode
continuar estagnada? Repito: até
quando Miguel Albuquerque vai
insistir em manter o PSD-Madeira,
o governo regional e a sociedade
madeirense reféns da sua teimosia?
BRICS: o Comandante expõe ao Congresso a necessidade de um plano estratégico
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=wMYT0ywR_wc
cuelho, vai dormir e deixa o ganita.
ResponderEliminarCoelho e GANITA .....amigos inseparáveis
EliminarPara ter dinheiro para as receitas de bacalhau.
ResponderEliminarNão há palavras para comportamento tão miserável. Estes indivíduos deveriam ser encarcerados mil anos
ResponderEliminarQuem manda na Madeira é o povo. E o povo está com Miguel Albuquerque
ResponderEliminarNão, BURRO! Faz as contas! A maioria do povo não está com ele , sua clementina podre. Vai enfiar laranjas no cu!
EliminarOs madeirenses são burros porque votam em ladrões e corruptos!
EliminarO povo? E os donos disto tudo, não?
EliminarO Chega vai retirar a moção de censura. Albuquerque consegue comprar quase toda a gente. O dinheiro fala mais alto.
ResponderEliminarVisionário
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