quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Paulo Cafôfo, XV Congresso do PS-Madeira 14-01-2012



Esta história dos independentes é coisa para quem acredita no pai natal
Barões do PSD preocupados com a crescente balcanização do partido

Na profundeza das areias do deserto, um acossado Estado no Médio Oriente construiu uma bomba nuclear secreta, utilizando tecnologia e materiais fornecidos por potências amigas ou roubados por uma rede clandestina de agentes. Eis o material das novelas baratas de suspense e o tipo de narrativa frequentemente utilizado para caracterizar os piores temores acerca do programa nuclear iraniano. Na realidade, entretanto, nem os serviços de inteligência estado-unidenses ou britânicos crêem que Teerão tenha decidido construir uma bomba, e os projectos atómicos do Irão encontram-se sob constante acompanhamento internacional.
Todavia a exótica história da bomba oculta no deserto é verdadeira. Apenas se aplica a outro país. Por meio de um extraordinário conjunto de subterfúgios, Israel conseguiu juntar todo um arsenal nuclear subterrâneo – estimado agora em 80 ogivas, o que o coloca a par da India e Paquistão – e inclusivamente há quase meio século ensaiou uma bomba, perante um mínimo de protestos internacionais ou mesmo de muita percepção pública do que estava a fazer.
Apesar do facto de o programa nuclear de Israel se ter tornado um segredo de Polichinelo desde que um técnico descontente, Mordechai Vanunu, o revelou em 1986, a posição oficial de Israel continua a ser de nem confirmar nem negar a sua existência.
Quando o ex presidente do Knesset [parlamento israelita], Avraham Burg, terminou no mês passado com o tabu, declarando que Israel possui armas nucleares e químicas e descrevendo a política oficial de reserva absoluta como “obsoleta e infantil”, um grupo direitista solicitou formalmente uma investigação policial por traição.
Entretanto, governos ocidentais alinharam no jogo com a política de “opacidade” ao evitar qualquer menção do tema. Em 2009, quando uma veterana jornalista em Washington, Helen Thomas, perguntou no primeiro mês da sua presidência a Barack Obama se tinha conhecimento de algum país no Médio Oriente possuidor de armas nucleares, este esquivou-se ao tema dizendo apenas que não queria “especular”.
Os governos do Reino Unido têm actuado geralmente da mesma forma. Interrogada em Novembro na Câmara dos Lordes acerca das armas nucleares israelitas, a baronesa Warsi enveredou pela tangente: “Israel não declarou um programa de armas nucleares. Conversamos regularmente com o governo de Israel sobre uma serie de temas relacionados com o problema nuclear”, disse a ministra. “O governo de Israel não tem duvidas sobre os nossos pontos de vista. Incitamos Israel a converter-se num Estado parte do Tratado de Não Proliferação Nuclear [TNP].”
Mas através das fissuras deste muro de pedra continuam a emergir mais e mais pormenores sobre como Israel construiu as suas armas nucleares com componentes contrabandeados e tecnologia roubada.
A história fornece um contraponto histórico à actual e prolongada luta relativamente às ambições nucleares do Irão. O paralelo não é inteiramente exacto – Israel, ao contrário do Irão, nunca subscreveu o TNP de 1968, de modo que não poderia violá-lo. Mas é quase seguro que violou um tratado que proíbe ensaios nucleares, bem como inumeráveis leis nacionais e internacionais que restringem o tráfico de materiais e tecnologia nucleares.
A lista de nações que venderam em segredo a Israel o material e o know-how para construir ogivas nucleares, ou que fizeram vista grossa ao seu roubo, inclui os mais acérrimos inimigos da proliferação: EUA, França, Alemanha, Grã-Bretanha e inclusivamente a Noruega.
Entretanto, agentes israelitas encarregados de comprar material físsil e tecnologia avançada chegaram a integrar alguns dos estabelecimentos industriais mais impenetráveis do mundo. Este atrevido grupo de espias de notável êxito, conhecido como Lakam, o acrónimo hebreu para o Gabinete de Relação Científica (de ressonância inócua), incluía personagens tão pitorescos como Arnon Milchan, o multimilionário produtor de êxitos de Hollywood comoPretty Woman, LA Confidential, e 12 Years a Slave, que no mês passado admitiu o papel que desempenhou.
“¿Sabeis o que significa ser um jovem de vinte e tal anos [e] o seu país encarregá-lo de ser James Bond? ¡Caramba! ¡A acção! Foi excitante”, disse num documentário israelita.
A história da vida de Milchan é pitoresca, e é bastante improvável que sirva de tema de um dos êxitos que financia. No documentário Robert de Niro recorda ter discutido o papel de Milchan na compra ilícita de detonadores para ogivas nucleares. “Em certa ocasião tê-lo-ei interrogado a esse respeito, como amigo dele, não em termos de uma acusação. Só queria saber,” disse de Niro. “E ele disse-me: sim, fi-lo. Israel é o meu país.”
Milchan não se mostra tímido no que diz respeito à utilização de ligações em Hollywood para apoiar a sua tenebrosa segunda carreira. Num determinado momento, admite no documentário, utilizou uma visita a casa do actor Richard Dreyfuss como isco para conseguir que um importante cientista nuclear estado-unidense, Arthur Biehl, integrasse no conselho de administração de uma das suas companhias.
Segundo a biografia de Milchan, dos jornalistas israelitas Meir Doron e Joseph Gelman, foi recrutado em 1965 pelo actual presidente de Israel, Shimon Peres, que encontrou num clube nocturno de Tel Aviv (chamado Mandy’s, baptizado pela anfitriã e esposa do proprietário, Mandy Rice-Davies, célebre pelo seu papel no escândalo sexual Profumo). Milchan, que então dirigia a companhia familiar de fertilizantes, nunca se arrependeu, desempenhando um papel central no programa clandestino de aquisições de Israel.
Foi responsável por conseguir tecnologia vital de enriquecimento de uranio, fotografar planos de centrifugadoras “abandonados” temporariamente na sua cozinha por um executivo alemão subornado para o fazer. Esses mesmos planos, pertencentes ao consórcio de enriquecimento de uranio europeu Urenco, foram roubados uma segunda vez por um empregado paquistanês, Abdul Qadeer Khan, que os utilizou para fundar o programa de enriquecimento de uranio do seu país e estabelecer um negócio global de contrabando nuclear vendendo o projecto à Líbia, à Coreia do Norte e ao Irão.
Por esse motivo, as centrifugadoras de Israel são quase idênticas às do Irão, uma convergência que permitiu que os israelitas experimentassem um vírus informático, conhecido como Stuxnet, nas suas próprias centrifugadoras antes de o introduzir no Irão em 2010.
Possivelmente as façanhas de Lakam terão sido ainda mais arriscadas que as de Khan. Em 1968 organizou a desaparição no meio do Mediterrâneo de um cargueiro inteiro cheio de mineral de uranio. No que chegou a ser conhecido como o affaire Plumbat, os israelitas utilizaram uma rede de companhias de fachada para comprar uma remessa de óxido de uranio, conhecido como “torta amarela” (yellowcake) ou urania, em Amberes. A torta amarela estava oculta em tambores com a etiqueta “plumbat”, um derivado do chumbo, e foi carregada num cargueiro fretado por uma suposta companhia liberiana. A venda foi camuflada como uma transacção entre companhias alemãs e italianas com ajuda de funcionários alemães, segundo se diz em troca da oferta israelita de ajudar os alemães com tecnologia de centrifugadoras.
Quando o navio, o Scheersberg A, atracou em Rotterdam, toda a tripulação foi despedida usando o pretexto de que a embarcação tinha sido vendida e uma tripulação israelita tomou o seu lugar. O navio partiu para o Mediterrâneo onde, sob escolta naval israelita, a carga foi transferida para outra embarcação.
Documentos estado-unidenses e britânicos desclassificados no ano passado revelaram também uma compra israelita previamente desconhecida de umas 100 toneladas de torta amarela da Argentina em 1963 ou 1964, sem as salvaguardas tipicamente utilizadas em transacções nucleares para impedir que o material seja utilizado em armas.
Israel teve poucos escrúpulos em promover a proliferação de know-how e materiais para armas nucleares, e ajudou o regime do apartheid na África do Sul no desenvolvimento da sua própria bomba nos anos setenta, em troca de 600 toneladas de torta amarela.
O reactor nuclear de Israel também necessitava de óxido de deutério, também conhecido como água pesada, para moderar a reacção físsil. Para tal fim, Israel voltou-se para a Noruega e a Grã-Bretanha. Em 1959 Israel conseguiu comprar 20 toneladas de água pesada que a Noruega tinha vendido ao Reino Unido mas que era excedentária em relação às necessidades do programa nuclear britânico. Ambos os governos suspeitavam que o material seria utilizado para fabricar armas, mas decidiram fazer vista grossa. Em documentos vistos pela BBC em 2005 funcionários britânicos argumentaram que impor salvaguardas constituiria “excesso de zelo”. Pela sua parte a Noruega realizou apenas uma visita de inspecção, em 1961.
Entretanto, o projecto de armas nucleares de Israel nunca teria podido começar a funcionar sem uma enorme contribuição da França. O país que, quando se tratou do Irão, adoptou a linha mais dura na contra proliferação ajudou a criar os fundamentos do programa de armas nucleares de Israel, impelido por um sentimento de culpa por não ter apoiado Israel no conflito do Suez de 1956, pela simpatia de cientistas franco-judaicos, pelo intercambio de inteligência sobre a Argélia e pelo impulso de vender no estrangeiro a especialização francesa.
“Existia uma tendência no sentido de exportar e um sentimento geral de apoio a Israel”, disse a Avner Cohen, historiador nuclear israelo-estadounidense, Andre Finkelstein, ex vice-comissário do Comissariado de Energia Atómica de França e vice-director geral do Organismo Internacional de Energia Atómica.
O primeiro reactor de França fora posto em marcha em 1948 mas a decisão de produzir armas nucleares parece ter sido tomada em 1954, depois de Pierre Mendès France ter feito a sua primeira viagem a Washington como presidente do conselho de ministros da caótica Quarta República. No regresso a casa disse a um assessor: “É exactamente como uma reunião de gângsteres. Cada qual coloca a sua pistola sobre a mesa, e se não tens uma pistola não és ninguém. Portanto devemos ter um programa nuclear.”
Mendès France deu a ordem de começar a produzir bombas em Dezembro de 1954. E ao construir o seu arsenal, Paris vendeu ajuda material a outros Estados aspirantes a ter armas, não apenas a Israel.
“Isto continuou durante muitos, muitos anos até que fizemos algumas exportações estúpidas, incluindo ao Iraque e a instalação de reprocessamento no Paquistão, o que foi uma loucura”, recordou Finkelstein em entrevista que agora pode ser lida numa colecção de documentos de Cohen no think-tank Wilson Centre em Washington. “Fomos o país mais irresponsável no que diz respeito à não-proliferação”.
Em Dimona chegaram em massa engenheiros franceses para ajudar a construir un reactor nuclear para Israel e uma instalação muito mais secreta de reprocessamento, capaz de separar plutónio de combustível de reactor consumido. Esta foi a verdadeira revelação involuntária de que o programa nuclear de Israel apontava para a produção de armas.
No final dos anos cinquenta havia 2.500 cidadãos franceses vivendo em Dimona, transformando-a de uma aldeia numa cidade cosmopolita, completa com liceus franceses e ruas repletas de Renaults, mas apesar disso todo o projecto foi realizado sob um denso manto de secretismo. O jornalista de investigação estado-unidense Seymour Hersh escreveu no seu livro The Samson Option: “Aos trabalhadores franceses em Dimona era proibido escrever directamente a parentes e amigos em França e outros lugares, o seu correio era enviado para uma caixa postal falsa na América Latina”.
Os britânicos foram mantidos fora da operação, e em diferentes ocasiões foi-lhes dito que a imensa construção era um instituto de investigação de terra desértica não arável e uma instalação de processamento de manganésio. Os estado-unidenses, igualmente não informados por Israel e França, sobrevoaram Dimona com aviões espião U2 na tentativa de descobrir o que estava a ser feito.
Os israelitas admitiram que possuíam um reactor mas insistiram que era para fins inteiramente pacíficos. Afirmaram que o combustível consumido era enviado para França, para ser reprocessado, e forneceram inclusivamente gravações filmadas da sua carga em cargueiros franceses. Durante todos os anos sessenta negaram directamente a existência da instalação subterrânea de reprocessamento em Dimona, que produzia plutónio para bombas.
Israel negou-se a autorizar visitas por parte do Organismo Internacional de Energia Atómica (OIEA), de modo que no princípio dos anos sessenta o presidente Kennedy exigiu que aceitasse inspectores estado-unidenses. Físicos estado-unidenses foram enviados a Dimona mas foram-lhes trocadas as voltas desde o início. As visitas nunca tiveram lugar duas vezes por ano como tinha sido acordado com Kennedy e foram objecto de repetidos adiamentos. Os físicos estado-unidenses enviados a Dimona não foram autorizados a trazer o seu próprio equipamento ou a recolher amostras. O principal inspector estado-unidense, Floyd Culler, perito em extracção de plutónio, assinalou nos seus relatórios que em um dos edifícios existiam paredes recém rebocadas e pintadas. O que acontecia é que antes de cada visita estado-unidense os israelitas tinham construído paredes falsas em volta de uma serie de ascensores que baixavam seis pisos até à instalação subterrânea de reprocessamento.
À medida que mais e mais provas do programa de armas de Israel emergiam, o papel dos EUA evoluiu de pateta involuntário a cúmplice renitente. Em 1968, o director da CIA Richard Helms disse ao presidente Johnson que Israel certamente tinha conseguido produzir armas nucleares e que a sua força aérea tinha realizado voos para praticar o seu lançamento.
A oportunidade não podia ter sido pior. O TNP, previsto para impedir que demasiados génios nucleares escapassem das suas garrafas, acabava de ser redigido e se viesse a público a noticia de que um dos supostos Estados sem armas nucleares tinha produzido em segredo a sua própria bomba, converter-se-ia em letra morta que muitos países, especialmente Estados árabes, se recusariam a assinar.
A Casa Branca de Johnson decidiu nada dizer, e a decisão foi formalizada numa reunião em 1969 entre Richard Nixon e Golda Meir, na qual o presidente dos EUA aceitou não pressionar Israel a que assinasse o TNP, enquanto a primeira ministro de Israel aceitou que o seu país não seria o primeiro a “introduzir” armas nucleares no Médio Oriente e que não faria nada para que a sua existência fosse publicamente conhecida.
Na realidade a participação dos EUA foi mais além do que o simples silencio. Numa reunião em 1976 que chegou recentemente ao conhecimento público, o director adjunto da CIA, Carl Duckett, informou uma dezena de funcionários da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA que a agencia suspeitava que parte do combustível físsil nas bombas de Israel era uranio de grau utilizável em armamento roubado debaixo do nariz dos EUA de uma instalação de processamento na Pensilvânia.
Não apenas faltava uma quantidade alarmante de material físsil na companhia, a Nuclear Materials and Equipment Corporation (Numec), como tinha sido visitada por um verdadeiro grupo de eminencias da inteligência israelita, incluindo Rafal Eitan, descrito pela firma como um “químico” do ministério da defesa israelita mas que era, de facto, um alto agente da Mossad a quem posteriormente coube a direcção de Lakam.
“Foi um choque. Ficaram todos de boca aberta”, recorda Victor Gilinsky, que foi um dos funcionários nucleares estado-unidenses informados por Duckett. “Foi um dos casos mais evidentes de material nuclear desviado, mas as consequências pareceram tão terríveis aos directamente envolvidos e para os EUA que ninguém queria realmente investigar o que estava a suceder”.
A investigação foi arquivada e ninguém foi acusado.
Poucos anos depois, em 22 de Setembro de 1979, um satélite dos EUA, Vela 6911, detectou o clarão duplo típico de um teste de arma nuclear ao largo da costa da África do Sul. Leonard Weiss, matemático e perito em proliferação nuclear que trabalhava como assessor do Senado, depois de ser informado do incidente por agencias de inteligência dos EUA e pelos laboratórios de armas nucleares do país convenceu-se de que tinha tido lugar um ensaio nuclear, em contravenção do Tratado de Proibição de Ensaios Nucleares.
Só depois de o governo de Carter e depois o de Reagan terem tentado silenciar o incidente e branqueá-lo através da investigação de um pouco convincente painel, ocorreu a Weiss que tinham sido os israelitas, e não os sul-africanos, quem realizara a detonação.
“Foi-me dito que criaria un problema de política exterior muito serio para os EUA si dissesse que se tratara de um ensaio. Alguém tinha revelado algo que os EUA não queriam que ninguém soubesse”, diz Weiss.
Fontes israelitas disseram a Hersh que o clarão registado pelo satélite Vela foi na realidade o terceiro de uma serie de ensaios nucleares no Oceano Índico que Israel realizou em cooperação com a África do Sul.
“Foi uma trapalhada”, disse-lhe uma fonte. “Houve uma tempestade e pensámos que bloquearia Vela, mas houve uma brecha atmosférica – uma janela – e Vela foi cegado pelo clarão”.
A política de silencio dos EUA continua até hoje, apesar de Israel parecer continuar a comerciar no mercado negro nuclear, embora em volumes muito reduzidos. Num documento sobre o comercio ilegal em material e tecnologia nuclear publicado em Outubro, o Institute for Science and International Security (ISIS) com base em Washington assinalou: “Sob a pressão dos EUA nos anos oitenta e princípios dos noventa, Israel… decidiu deter em grande parte a obtenção ilícita de matérias para o seu programa de armas nucleares. Hoje em dia existe evidencia de que Israel pode ter continuado a fazer aquisições ilícitas – operações policiais de surpresa estado-unidenses e processos judiciais instaurados provam-no.”
Avner Cohen, autor de dois livros sobre a bomba de Israel, assinalou que uma política de opacidade em Israel e Washington é mantida agora sobretudo por inercia. “No âmbito político, ninguém quer encarar o caso por temor a abrir uma caixa de Pandora. Converteu-se de muitas formas num fardo para os EUA mas as pessoas em Washington, a todos os níveis até Obama, não lhe tocam por temerem que poderia comprometer a própria base do entendimento Israel-EUA.”
No mundo árabe e mais além ainda existe uma crescente impaciência com este enviesado status quo. O Egipto em particular ameaçou retirar-se do TNP a menos que haja progresso no sentido da criação de uma zona livre de armas nucleares no Médio Oriente. As potencias ocidentais prometeram realizar uma conferencia sobre a proposta em 2012, mas foi cancelada, em grande parte a pedido dos EUA, para reduzir a pressão no sentido da participação de Israel e da declaração do seu arsenal nuclear.
“De alguma forma o teatro kabuki continua”, diz Weiss. “Se se admite que Israel tem armas nucleares pelo menos pode ter-se uma discussão honesta. Parece-me muito difícil que se venha a obter uma solução do tema do Irão sem ser honesto a esse respeito.”

*Julian Borger é editor diplomático do Guardian. Antes foi correspondente nos EUA, Médio Oriente, Europa Oriental e nos Balcãs.
© 2014 Guardian News and Media Limited.
Fontehttp://www.informationclearinghouse.info/article37380.htm ICH/The Guardian

4 comentários:

  1. o primeiro trabalho de investigação é gratuito, os restantes mencione a fonte...eternamente agradecida....

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    1. Não é muito conveniênte dar propaganda a publicações anónimas. Não acha certo!?

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    2. Numa terra onde a liberdade de imprensa não existe.Pois é severamente controlada pelos tribunais fascistas.As mensagens anónimas e clandestinas são necessárias.Pois no tempo da velha senhora o jornal Avante era um exemplo claro disso.

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  2. ahahah e vocês nãoi são anónimos???? ahahah

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