quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O "Homem do Presidente" não é eleito, mas tem poder para dissolver um órgão eleito, como é o caso da Assembleia Legislativa da Região

PTP aponta "contradições" da Democracia


Alvo da candidatura de José Manuel Coelho foi o 


cargo do Representante da República na Madeira

Portugal e a Madeira tem uma "Democracia cheia de contradições", disse esta tarde o candidato do PTP-Madeira às eleições para a Assembleia da República, numa acção de pré-campanha em frente ao Palácio de São Lourenço, residência oficial do Representante da República na Madeira.O foco de José Manuel Coelho foi precisamente o cargo que, sendo nomeado pelo Presidente da República, tem o poder de dissolver a Assembleia Legislativa da Madeira, frisou o candidato do Partido Trabalhista Português, prometendo que, quando for eleito, fará por acabar com esta contradição.E explicou: "Se me perguntar, então a Democracia não presta? A minha resposta será como a que deu Winston Churchill (primeiro-ministro entre 1940-45 e 1951-55), o velho leão britânico que dizia que a Democracia é o pior dos sistemas, excluindo todos os outros. E é bem verdade. Temos na nossa Região Autónoma uma situação caricata e contraditória. Temos um representante de um órgão de Soberania, que é o Representante da República, o homem do Presidente, que o nomeia. Quais são os seus poderes? Apesar de não ser eleito, de não ser sufragado pela população local, ele tem o poder de dissolver um órgão eleito, a Assembleia Legislativa da Madeira. É uma contradição que encontramos na Democracia e no sistema autonómico que tem de ser corrigido."O PTP-Madeira, garante José Manuel Coelho, "é o único partido dos que concorrem às eleições, que não aceita o colonialismo do Governo central de Lisboa. Nós queremos uma verdadeira Autonomia para a Madeira, não estamos agachados a Lisboa como a candidata do PSD, que diz que não gosta de pagar impostos mas que é necessário. Para quê? Para enriquecer os banqueiros", concluiu. (dnotícias.pt)

Winston Churchill (primeiro-ministro entre 1940-45 e 1951-55)

Comentário de um leitor do DN tem uma expressão curiosa assinalada no têxto:

Sabemos que o "berço ideológico" de JMC é um partido que utiliza o sufrágio universal de forma instrumental, apenas para atingir um fim, pelo que a priori não acredita na "Democracia".Para além disto, ficamos a saber que Coelho acredita viver num regime democrático, afirmação da qual tenho sérias dúvidas. Informo JMC que o sufrágio universal, embora condição essencial para um sistema democrático, não o garante.

A minha opinião é que a validação das listas apresentadas pelos partidos políticos não garante um sistema democrático. Num país em que a Justiça


 é cega para a maioria, mas decide com "olho de falcão" para as suas elites, em que o cumprimento dos programas apresentados a sufrágio é uma fantasia para "sonhadores" e que a sua classe política colocou o país na falência e empenhou a sua soberania para os próximos 30 anos, custa-me afirmar que vivo em "democracia".

Mas isto sou eu, que não recebo muito acima da média salarial nacional, não emprego familiares em "funções públicas" e embora trabalhe e não deva nada a ninguém, sou tratado como um simples meliante por essa entidade fascista a que chamam "autoridade tributária".

Para José Manuel Coelho, acredito que a "democracia" seja o "pior dos sistemas, à excepção de todos os outros... piamente!

PTP defende que juízes e representante da república devem ser eleitos pelo povo


Amigos que querem combater a corrupção com as ferramentas da burguesia (hoje no Telejornal)

Camarada Zita Afonseca da CDU fecha os olhos a pensar na venda ao desbarato da sede do partido na Água de Mel em S. Roque. Esta sede depois de ser "expurgada do telhado de amianto" e posta à venda por um preço muito inferior ao seu custo. O prédio foi oferecido há 15 anos pelo camarada António Lopes ao PCP/Madeira. 

(António Lopes era o dono da Tecnorocha e sócio de Jaime Ramos nas obras feitas pelo regime jardinista).

Fotos que correram o mundo:

AFP PHOTO / DOGAN NEWS AGENCY 02/09/15Guerra na Síria
Nesta quarta feira, 2, um grupo de pelo menos 12 imigrantes sírios morreram na tentativa de cruzar o Mar Egeu e chegar à Grécia. Eles fugiam do Estado Islâmico e da guerra civil no país. Entre os mortos, esta criança, que foi encontrada na praia de Bodrum, no sudeste da Turquia. A crise migratória, causada por conflitos e pela extrema pobreza no Orinte Médio e na África, é a maior desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 50 milhões de pessoas deixaram seus países
REPRODUÇÃO 02/09/15
Guerra ao terror
Muath al-Kasaesbeh é um piloto jordaniano que bombardeava alvos do Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Ele voava a serviço de uma coalizão liderada pelos EUA contra o grupo extremista. Durante uma operação, Muath al-Kasaesbeh foi capturado pelos militantes depois que seu avião caiu, no leste da Síria. O grupo, então, resolveu queimá-lo vivo, invocando a Lei de Talião (olho por olho, dente por dente) já que o piloto depejava bombas sobre os militantes
OSMAN SAGIRLI 02/09/15Guerra na Síria
Hudea, uma criança síria de apenas 4 anos, fugiu de Hama junto com a mãe e os dois irmãos. A cidade foi palco de intensos conflitos entre o governo de Bashar Al Assad e a oposição durante a guerra civil síria, que se arrasta há mais de quatro anos. Ela chegou com a família a um campo de refugiados próximo à fronteira com a Turquia. Em dezembro do ano passado, o fotógrafo turco Osman Sağırlı visitou o campo e tirou uma foto da garota. "Eu usei uma lente de telefoto e ela pensou que fosse uma arma!
HUYNH CONG UT/AP 02/09/15Guerra do Vietnã
Phan Thi Kim Phuc aparece nua, no centro da foto, fugindo de um bombardeio no vilarejo de Trang Bang, no sul do Vietnã. Uma bomba, que continha um agente químico, o napalm, também chamado de 'agente laranja', foi lançada por soldados do Vietnã do Sul contra tropas norte-vietnamitas. A operação foi coordenada por militares americanos, ainda que Washington jamais tenha admitido seu envolvimento. Phan sobreviveu, mas teve 65% do corpo queimado
KEVIN CARTER 02/09/15Segunda Guerra Civil Sudanesa
Vencedora do Pêmio Pulitzer em 1994, a foto tirada pelo fotógrafo Kevin Carter é uma das mais famosas da história. Retrata da fome e a subnutrição a que estavam expostas a população do Sudão, durante a Segunda Guerra Civil Sudanesa (1983-2005). O registro é de 1993 e mostra um abutre esperando a morte de uma criança debilitada pela fome. Carter sucumbiu ao julgamento público, que o condenou por não ter ajudado a criança. Ele se suicidou no ano seguinte, aos 33 anos

Outras fotos do "Estadão":

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