quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Coelho denuncia: Justiça na Madeira feita com o PPD de Albuquerque

hoje na edição impressa do Diário de Notícias do Funchal
edição impressa do JM de hoje

Coelho queixa-se de perseguição dos tribunais


O deputado José Manuel Coelho, do Partido Trabalhista, esteve ontem junto ao Tribunal de Santa Cruz, numa acção política destinada a denunciar a forma como a justiça portuguesa, do seu ponto de vista, trata dos partidos e deputados que “apontam os vícios do sistema”. Segundo José Manuel Coelho, o que se passa com a justiça portuguesa e a forma como actua relativamente ao “delito de opinião”, só tem comparação com o que acontece na Coreia do Norte.
Coelho começou por dizer que a Assembleia Regional tem um orçamento de 14 milhões por ano, que não trazem qualquer proveito aos madeirenses, porque o parlamento “apenas existe para defender os negócios de quatro ou cinco pessoas”.
Outro objectivo, afirmou, é financiar os partidos. E a partir daí, “não tem mais interesse para os madeirenses”, porque, conforme declarou, “todos os partidos da oposição fazem ali uma oposição cor-de-rosa ao regime”. Isto, claro está, com excepção do PTP.
Os partidos que se atrevem a fazer uma oposição diferente – ou seja, o PTP, são “alvo de feroz perseguição”, realizada através dos tribunais, denunciou.
Reiterando as críticas aos juízes e magistrados do Ministério Público, acusou-os de serem militantes do PSD.
“O PSD usa esses militantes que tem nos tribunais para perseguir os democratas”, acusou o deputado.
Prosseguindo as acusações, falou no caso de uma agente de execução que, segundo Coelho, executou penhoras e não entregou o dinheiro a quem de direito. Actualmente, diz, o os tribunais da comarca da Madeira “fingem que não sabem onde está a senhora, e acabaram de me condenar a mim, por eu ter denunciado os roubos dessa senhora contra o povo”.
“Fui acusado de estar a denegrir o bom nome e a honra da senhora agente de execução”, declarou.
Coelho queixou-se ainda de ter sido notificado pela Assembleia da Madeira de ter um programa de penhoras para 164 meses a 700 euros cada mês, “para dar a esta senhora”.
A RAM “é o único território onde há leis para defender o bom nome dos criminosos”, queixou-se.
“Ela roubou 3600 madeirenses e ainda é beneficiada por isso”, acusou. Uma quantia que ultrapassa os dois milhões de euros, garante.
“Valerá  a pena ter uma Assembleia para defender apenas estas pessoas?”, questionou, dizendo que já tem indemnizações para pagar para os próximos 50 anos.
Coelho anunciou ainda que o PTP reunirá a 4 de Fevereiro com Joana Vidal, presidente do Conselho Superior do Ministério Público, em Lisboa, para queixar-se. (Funchal/Noticias)

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