segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Raquel Coelho, escreve no "Tribuna da Madeira" sobre a queda do Banif

canto do cisne 


 Um dos grandes alicerces do PSD Madeira foi o BANIF. E a sua falência representa o fim de uma era, a do Jardismo. Que poderá arrastar para o fundo do buraco, o PSD de Miguel Albuquerque. Na administração do banco, passou o “Estado Maior” do PSD Madeira, nomes como o de Tranquada Gomes (Presidente da Assembleia Regional), Paulo Fontes (ex- deputado e Secretário Regional) e Miguel de Sousa (ex- Secretário Regional e deputado) revelam a importância desta estrutura bancária na consolidação e 40 vitórias do PSD Madeira. Quem financiou durante longos anos as campanhas e a estrutura partidária do PSD Madeira, foi o Banif. Toda a fina nata de empresários do regime, financiaram-se no banco de Horácio Roque, basta consultar a lista de empresas com créditos mal parados: Grupo Sá, Construtora Tâmega, Colombo’s Resort... Os empréstimos com garantias ilícitas ou sem qualquer garantia foram demasiados, descapitalizando por completo o banco. Aos amigos do PSD Madeira, o acesso ao crédito foi facilitado e em troca foram promovendo (através da influência política) o Banif, junto da diáspora madeirense que confiou o trabalho de uma vida inteira naquela instituição bancária. E que se não fosse a intervenção do Estado, teriam perdido as suas economias. A falência do Banif poderá ser o canto do cisne do PSD Madeira, na medida que pelo menos os 40 000 pequenos acionistas (muitos deles madeirenses) que perderam as suas participações, não perdoarão este roubo ao Partido Social Democrata.


Artigo de opinião publicado no "Tribuna da Madeira"

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