domingo, 14 de agosto de 2022

Albuquerque sempre com o discurso do inimigo externo (os colonialistas de Lisboa) vai continuar a enganar os madeirenses

 Na Porto Santo num grande comício rodeado de tachistas a quem o regime deu emprego na Função publica onde ganham bom dinheiro sem fazer nenhum eis que aparece de novo Miguel Albuquerque, com o velho discurso de Jardim contra os colonialistas de Lisboa para enganar os eleitores. Pelos vistos esse chavão tem bastante sucesso uma vez que as últimas sondagens dão larga vitória ao PSD em 2023. 

 O povo passa fome e desemprego mas continua alegremente votando nos mesmos e cada vez mais. 

 O PSD vai promovendo por todo o lado festas e mais festas em quase todos os concelhos da Região. Os entachados da função pública vão se divertindo e o zé povinho também vai na onda laranja, votando alegremente no seu PSD, passando por privações e desemprego. mas alegre nas suas Festas e arraiais.


Recente sondagem do Económico Madeira (ver correio da madeira)

Mais votos miras para o PSD em força na Ribeira Brava, estes miras anti-maduro não dão sequer um único voto aos partidos da oposição. Arepas e mais arepas e votos no PPD!

CRÓNICA DO NOSSO CORRESPONDENTE EM TORONTO (CANADA)
PROSTITUIÇÃO E SEDUÇÃO ELEITORAL
A PROSTITUIÇÃO POLÍTICA na RAM
«A prostituição política que estamos presenciando na Madeira há mais de 30 anos acoplada a uma sedução eleitoral, cooptou hordas de eleitores de todos os escalões sociais os quais ainda hoje continuam vítimas do seu analfabetismo político, falta de pensamento próprio, visão curta e subjugação ao poder vigente, resultando numa participação política polarizada e fundamentada em bases empíricas e ganhos materialistas a curto termo.
BRECHT define muito bem o perfil do optante pela ingenuidade social, a quem chama de O ANALFABETO POLÍTICO. Este Ser que se pretende apolítico está sempre a oferecer o pescoço à infinda sede dos vampiros da ocasião é o principal responsável pelas precárias condições de vida da maior parte da Humanidade, seja na sua cidade, no seu país ou em qualquer outro. Temos também o eleitor profissional auto-ilusionista, que avalia o seu voto em termos de bens materiais tais como electrodomésticos, tratamento odontológico de graça, assim como outros bens materiais e obviamente promessas de empregos nas já abarrotadas repartições públicas e outras instituições governamentais da Região onde há sempre lugar para mais um não obstante a crise. Comportam-se como vacas que, nas noites quentes, não percebem que o seu sangue esta sendo sugado pelos morcegos que as refrescam batendo as asas para disfarçar. Outro importante tipo de eleitor profissional é o prostituto político. Considero prostituto político todo aquele, eleitor ou não, que oferece a sua cidade, o seu país e, o que é mais grave, o seu povo ao inimigo declarado, como algumas TRIBOS AFRICANAS que assim procediam no período da escravidão negra ou como os ÍNDIOS que auxiliaram os invasores europeus no processo de conquista do continente actualmente conhecido como América. Obviamente, o prostituto político tem suas razões: normalmente financeiras ou a boa convivência com aqueles poucos que exercem o poder, através dos quais poderá quase sempre usufruir de benesses bem conhecidas. Na região autónoma da Madeira existem exemplos bem claros do que acabo de mencionar e hoje devido a escassez de dinheiro, cada vez mais as pessoas tentam acomodar-se aos diferentes cenários que não param de mudar. Entretanto o dinheiro roubado directa ou indirectamente dos cofres públicos foi parar a paraísos fiscais. A impunidade prevalece, o povo passa miséria e fome, criminalidade e prostituição abundam tudo isto debaixo do olhar complacente e conivente de uma Igreja Católica de cerne institucional podre e de um governo que em qualquer outro lugar do mundo já estaria atrás das grades. Enquanto isso a legislação e as instituições da justiça protegem as elites locais e os bandidos já que estes são muitas vezes imprescindíveis para instaurar medo, arruaça e executar intimidação e eliminação de oponentes políticos.» [Publicado no antigo blog Pravda em 2012]

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