D. Francisco Santana foi capelão privado do Almirante fascista Henrique Tenreiro e conseguiu transformar a Madeira na grande reserva do fascismo logo após a Revolução do 25 de Abril de 1974.
Toma posse da Diocese a 12 de Maio de 1974. Homem de CONVICÇÕES sociais e democráticas fortíssimas, com experiência de apostolado nos meios Operários e de Juventude. Na linha da Encíclica “Mater et Magistra” defendia o DEVER DE INTERVENÇÃO da Igreja na defesa da Prioridade da Pessoa Humana e na concretização do Bem Comum.Queria uma Igreja sem medo do mundo e lutadora. Não uma Igreja de “funcionários de Deus” em catacumbas confortáveis.
A par, um humor forte, crítico, educado e sempre a propósito. Sobretudo de uma grande entrega e humanismo nas suas Amizades.
No Verão de 1974, tinha eu 31 anos, depois de ler algo meu e ouvir vários Leigos, D. Francisco chama-me ao Paço Episcopal e nomeia-me Director do “Jornal da Madeira”, com quatro objectivos: 1. Defender um regime democrático para Portugal. 2. Defender uma Autonomia Política para a Madeira. 3. Defender uma nova ordem económico-social para o Povo Madeirense, uma Justiça Social que acabe com o que de injusto e inculto no passado. 4. Não fazer do “Jornal da Madeira”, uma folha paroquial, mas um DIÁRIO DE INTERVENÇÃO.
Para tal sugeriu-me um editorial diário durante os 3 anos e meio que aí estive, a “Tribuna Livre”.
Foi das Pessoas que mais contribuiu para a minha Formação e mais me ajudou na carreira pública.No ambiente de combate político da época, a liderança contra D. Francisco e contra a Democracia vinha de um grupo, hoje ex-padres, que seguiram o marxo-fascismo do movimento internacional “cristãos para o socialismo”. Grupo, ao qual todos os partidos políticos da área marxista, cá, subordinavam a sua estratégia, porque já então eram falhos de Quadros e de lideranças.
Este grupo movimentou a ocupação do Seminário da Encarnação, onde D. Francisco esteve sequestrado. E, na mesma noite, a “tropa” ocupou o “Jornal da Madeira”, donde saiu a tempo de ser evitado um “banho de sangue”, pois eles nem sabiam pegar na G3, mas os Tipógrafos e o restante Pessoal sabiam manusear as barras de chumbo, destinadas, à época, às impressoras.
Foto do Almirante Henrique Tenreiro ao lado do seu confessor.
D. Francisco contrapõe com sucessivas mobilizações de massas em todo o Arquipélago, sendo mais impressionantes as do Corpo de Deus, nos Barreiros, que depois, com dezenas de milhares de pessoas, descia a pé sobre o Funchal, com Bênção final no adro da Sé.
Na Educação, combate à investida totalitária do marxo-fascismo, criando os Jovens Cristãos da Madeira, que se batem muito bem e não apenas nas Escolas. Pertenceram-Lhes muitos dos hoje melhores Quadros da Madeira. Está na fundação da APEL e da política pioneira, praticada pelos Governos Regionais, de tratamento igualitário entre ensino público e privado.
Perguntava-me sempre com seguia a Educação Cívica através dos comícios partidários, chegando-me a dizer que, na situação em que se vivia, primeiro o esclarecimento do Povo, mesmo que, por esta razão, não pudesse ir à Missa.
Em vez de um “partido cristão”, queria os CRISTÃOS NOS PARTIDOS. O mesmo defendia para a organização e intervenção sindical, pedindo a presença dos Cristãos nos Sindicatos.
Teve influência decisiva no pioneirismo do modelo de concertação social única em que se vive na Madeira, pois a Região adoptou um sistema tripartido - ao contrário do Continente - na negociação dos contratos laborais (Governo Regional também parte).
Foi D. Francisco também decisivo na criação legal da Bandeira da Região Autónoma da Madeira, querendo um símbolo cristão Nesta, daí a Cruz da Ordem de Cristo que tutelou o Arquipélago até D. Manuel I.
O seu Pensamento está no modelo da justa e pacífica extinção do regime da Colonia. Hoje, a única Reforma Agrária de sucesso em Portugal.
Até no Protocolo da Região Autónoma - que está em vigor, pois o respectivo Decreto nunca foi revogado, mas agora, em decúbito dorsal, aplicam o de Lisboa!... Nele dá-se o lugar adequado às Instituições que fizeram Portugal: Igreja, Forças Armadas, Universidade e Tribunais.
Face ao resultado das primeiras eleições livres, logo D. Francisco passa a manter sempre a exigência de MAIS AUTONOMIA!
Quando do desastre do avião da TAP, nas Exéquias, desafia Lisboa “a deixar de brincar com o Povo português e, no caso, com o Povo Madeirense”, dado o Estado central não resolver o problema aeroportuário.
Na questão da “Flama” entendia que o movimento devia ser anti-totalitarismo, não usar meios violentos e exigir uma Autonomia lata, mas contra o separatismo.
Posto ante o problema conjugal do Dr. Francisco Sá Carneiro, limitou-se a dizer: “Quem somos nós, para julgar o Dr. Sá Carneiro?” E manteve sempre relações institucionais e pessoais normais com o Primeiro-Ministro.
Quando havia ameaças de invasão ou de ataques ao “Jornal da Madeira” pelos marxo-fascistas, D. Francisco juntava-se a nós e convivíamos com os apoios que, em profusão nos chegavam do Povo.
Até Pescadores com facões de peixe, ali estiveram connosco.
Quando das tentativas de agressão, de que foi alvo em Machico, o Parlamento da Madeira, em nome do Povo Madeirense, expressou-Lhe toda a Solidariedade.
Sem perder a Sua “força da Natureza”, só uma vez o vi muito, mas mesmo muito preocupado. Quando dos acontecimentos a favor dos comunistas, 11 de Março 1975. Chegou a planear o que fazer na Madeira, se Portugal se tornasse igual a uma Polónia ocupada pelo imperialismo comunista, onde se esboçava algumas concessões à Igreja.
Situação “incómoda” para mim, foi quando Lhe comuniquei que tinha de avançar para o Governo Regional. D. Francisco, entendia que ainda não.
Uma “Directiva” que recebi do Senhor D. Francisco, já presidente do Governo Regional, foi quando da eleição do Papa S. João Paulo II. À hora do almoço, telefona-me para casa e pergunta-me: “Dr. Alberto João (curioso que era o nome com que Ele e Sá Carneiro me tratavam), já refletiu no que representa para a Europa e para o Mundo a eleição deste Papa polaco?...”. Lá disse o que eu pensava. Resposta de D. Francisco: “- Então faça o favor de escrever isso!”, e desligou.
Partiu, após doença prolongada, nas primeiras semanas de Março 1982, deixando estas Palavras, entre Outras, ao Povo Madeirense: “Nasci e vivi pobre; pobre quero morrer”.
O Parlamento da Madeira atribuíu-Lhe, a título póstumo, a maior Condecoração da Região Autónoma e o Governo Regional homenageia-O com o Seu Busto na praça a que deu o Seu Nome.
E, achem estranho, ou não achem, às vezes, em circunstâncias difíceis, viro-me para a Sua Presença Espiritual, procurando descortinar como D. Francisco me aconselharia. Nunca me dei mal...
VIVA A FLAMA! Viva o Padre Santana! VIVA O PPD! Viva a Madeira Livre do Comunismo/Socialismo!
ResponderEliminarAinda hoje os comunas estão de diarreia. E rezam para a Flama não acordar.
EliminarO cuelho dá-me naúseas. Um oportunista de primeira porcaria.
ResponderEliminarNão batam mais no demente Coelho. A Alzheimer não perdoa.
EliminarTrump X Kamala, Faces da Mesma Moeda?
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=RY7u_EJKgQo
O Alberto João devia ir ter com os ossos do bispo porco fascista: ocupavam só um buraco no chão conspurcado da Sé. Revisionista nojento esse bastardo do Quebra-Costas, filho e vizinho de duas prostitutas. Ainda defende a FLAMA, esse sacana, como uma organização pacífica e autonomista. Covarde de merda. Filho único mentiroso. Terrorista porco e corajoso deibaixo da cama a mandar outros pôr bombas e a espalhar o terror. Democrata do caralho e corrupto principal desta oligarquia.Um dia saber-se-á quanto dinheiro o Jaime Ramos cobrou para ti e para a tua família, Ofélia Corrupta.
ResponderEliminarCala-te seu pedófilo comunista, ainda tens ardor no ânus das sucessivas vitórias do AJJ. Esfrega halibut nesse ânus bandido corrupto. VIVA A FLAMA! VIVA O PPD! VIVA O PADRE SANTANA!
EliminarOlha o mordomo do Quebra-Costas. Acabou de mudar a fralda à Ofélia e com os dedos cheios de merda já está a defender o padrinho. Quanto a pedófilos, como comentário a um artigo wue mete PPDs e Igreja, não podia estar mais certo: Machadinho, Padre Frederico, Teodoro, João Carlos Abreu, Nini, Isabel Borges, JSD, Seminário do Funchal, Escuteiros e Escoteiros Católicos, Festas da Flor e Trupes de Carnaval, Quinta do Santo da Serra, Fugitivo. É preciso mais pedofilia na Madeira ?
EliminarTu és filho de um pedófilo e vens aqui escrever lixo. Foste rejeitado pelo teu Pai e abandonado pela tua Mãe. Pedófilo comunista, tu competes com o Carlos Silvino "Bibi" da Casa Pia.
EliminarEh eh eh O PPD de rabo está fodido. Destaparam a fossa da Quinta Vigia à Rua dos Netos e o baratedo ficou louco. Deve ser o rabeta do Filipe Malheiro a chamar aos outros antes que chamem. O mordomo a esta hora já está em casa do papá Adriano.
EliminarO PPD/PSD como partido do Povo dedicará a vitória nas próximas autárquicas de 2025 ao Padre SANTANA! VIVA O POVO! VIVA A FLAMA!
ResponderEliminarApoiado. Viva a FLAMA
EliminarViva o bispo D. Francisco Santana, inimigo público número 1 dos comunas.
EliminarAinda hoje estão com diarreia.
BE acusa PSD de ter transformado a Madeira na “Indochina” do mercado imobiliário
ResponderEliminarhttps://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/be-acusa-psd-de-ter-transformado-a-madeira-na-indochina-do-mercado-imobiliario/
VIVA A REVOLUÇÃO SILENCIOSA! Viva o Bispo SANTANA! VIVA O PPD!
ResponderEliminarA vitória do PPD em 2025 sejam regionais ou autárquicas será dedicada ao herói Bispo SANTANA! VIVA A REVOLUÇÃO SILENCIOSA! VIVA A DEMOCRACIA MADEIRENSE! VIVA A FLAMA!
ResponderEliminarO carrasco dos comunistas/socialistas GRANDE BISPO D. SANTANA! A verdadeira Revolução e a verdadeira Democracia é na MADEIRA! O grande erro da FLAMA foi não ter caçado o Coelhinho, mas este escondeu-se nas latrinas, por isso é que nos dias de hoje adora andar rodeado de fezes.
ResponderEliminarTitio Alberto refere-se "Lhe" assim ao bispo fascistóide, assim como em "atribuiu-Lhe"... Como se o bispo fosse o próprio Deus. E de facto para o titio foi como um Deus que o protegeu e acolheu. De onde se conclui que o titio AJJ pensa que é o filho de Deus, o próprio Messias da Madeira. Mas que xexé! Que povo merdoso que tais criaturas pariste!
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