segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Vamos chamar agora os patifes do CHEGA para fazerem elogios ao comportamento da PSP em Lisboa

 MAI ordena investigação urgente a denúncias de revistas “nuas” a activistas femininas

 Onze activistas foram detidos num protesto em Dezembro. As mulheres terão sido obrigadas a despir-se durante a revista.

 O ministro da Administração Interna determinou a abertura de uma investigação urgente na sequência de uma notícia que refere que activistas de acções climáticas foram obrigadas a despir-se para serem revistadas e estiveram mais de 10 horas com algemas. “O ministro da Administração Interna determinou, por despacho, a abertura de um inquérito urgente pela IGAI [Inspecção-Geral da Administração Interna]”, disse à Lusa fonte do ministério a propósito da notícia publicada ontem no Diário de Notícias com o título “PSP obriga activistas climáticas a nudez durante revista”. De acordo com o jornal, 11 activistas — seis mulheres e cinco homens — foram detidos em 14 de Dezembro, durante uma acção de protesto que bloqueou o viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, tendo as mulheres sido obrigadas a despir-se totalmente para serem revistadas. As revistas, denunciadas por uma das activistas, foram feitas apenas às mulheres e por duas vezes — a primeira vez na esquadra do Calvário, em Alcântara, e depois no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), em Moscavide. 
 De acordo com a mesma fonte, os 11 detidos estiveram também algemados mais de 10 horas. Esta não foi a primeira vez que a PSP é alvo de queixas semelhantes, tendo o Ministério da Administração Interna repreendido, em Janeiro de 2023, o agente que, em 2021, tratou o caso dos activistas climáticos. Outro caso em 2021 O caso, que aconteceu em Maio de 2021 a propósito de um outro protesto — que bloqueou a Rotunda do Aeroporto de Lisboa —, levou à detenção de 26 pessoas, sendo que, de acordo com a activista citada pelo jornal, só as 19 mulheres foram obrigadas a despir-se. A denúncia feita na altura levou a uma queixa ao Ministério Público, cuja investigação ainda decorre, segundo a Procuradoria-Geral da República, e a um inquérito da IGAI. 
 A Inspecção-Geral da Administração Interna concluiu que a revista tinha ultrapassado “os critérios de adequação, proporcionalidade e necessidade face ao que se estava à procura no caso concreto e ao objectivo visado, o qual seria plenamente alcançado com a utilização da revista por palpação por cima da roupa”, sendo aplicada, em Janeiro do ano passado, uma repreensão à agente que ordenou às activistas que se despissem. A notícia de ontem adianta ainda que um dos activistas, transgénero mas identiÆcado no cartão de cidadão como de género masculino, também se viu na obrigação de se despir e foi questionado pela PSP sobre a sua orientação sexual. Contactada pelo DN, a polícia garantiu inicialmente que as revistas tinham sido feitas com respeito pela dignidade dos detidos, mas depois admitiu que “foram adoptados procedimentos de revista diferenciados”, sem negar a existência de revistas “nuas”. O jornal recorda que, em Junho de 2021, de acordo com o semanário Expresso, a polícia tinha classificado como “absurdo” o relato de activistas de que lhes tinha sido ordenado que se despissem, e que tal só acontecera às activistas mulheres.

Os abusos das polícias:

Um dos activistas, transgénero mas identificado no cartão de cidadão como de género masculino, também se viu na obrigação de se despir e foi questionado pela PSP sobre a sua orientação sexual.


3 comentários:


  1. A Loucura de Churchill
    Como Winston Churchill Moldou o Moderno Iraque e o Médio Oriente
    de Christopher Catherwood

    Numa altura em que os Estados Unidos tentam consolidar um governo da sua confiança no Iraque, este livro revela-nos o que aconteceu durante a primeira tentativa desse género, levada a cabo por Winston Churchill após a l Guerra Mundial. Enquanto Ministro das Colónias do Governo britânico, durante os anos 20, Churchill cometeu um erro com consequências desastrosas e repercussões incalculáveis ainda visíveis no século XXI. Christopher Catherwood analisa a forma como Winston Churchill criou a monarquia do Iraque, forçando os curdos sunitas, os árabes sunitas e os xiitas a viver sob o domínio de um único governante, produzindo, sem o saber, um verdadeiro barril de pólvora no Médio Oriente. Catherwood examina as acções de Churchill que viriam a resultar posteriormente no golpe de Estado de 1958 contra o governo Hachemita do Iraque e, a seguir, numa série de regimes cada vez mais sanguinários, culminando no pesadelo que duraria décadas - a ditadura do Partido Baath liderada por Saddam Hussein. Ao mesmo tempo é analisado o modo como Churchill moldou o Médio Oriente, levando ao actual mapa de conflitos na região, nomeadamente entre israelitas e palestinianos.
    https://www.wook.pt/livro/a-loucura-de-churchill-christopher-catherwood/224610

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  2. Se arriaram nos comunas. Muito bem!!!!

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  3. Mandar esses comunas para a Sibéria tomar vodka

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