MAI ordena investigação urgente a denúncias de revistas “nuas” a activistas femininas
Onze activistas foram
detidos num protesto em
Dezembro. As mulheres
terão sido obrigadas
a despir-se durante a revista.
O ministro da Administração Interna
determinou a abertura de uma investigação urgente na sequência de uma
notícia que refere que activistas de
acções climáticas foram obrigadas a
despir-se para serem revistadas e
estiveram mais de 10 horas com algemas.
“O ministro da Administração
Interna determinou, por despacho, a
abertura de um inquérito urgente
pela IGAI [Inspecção-Geral da Administração Interna]”, disse à Lusa fonte do ministério a propósito da notícia
publicada ontem no Diário de Notícias
com o título “PSP obriga activistas
climáticas a nudez durante revista”.
De acordo com o jornal, 11 activistas
— seis mulheres e cinco homens —
foram detidos em 14 de Dezembro,
durante uma acção de protesto que
bloqueou o viaduto Duarte Pacheco,
em Lisboa, tendo as mulheres sido
obrigadas a despir-se totalmente para
serem revistadas.
As revistas, denunciadas por uma
das activistas, foram feitas apenas às
mulheres e por duas vezes — a primeira vez na esquadra do Calvário, em
Alcântara, e depois no Comando
Metropolitano de Lisboa (Cometlis), em Moscavide.
De acordo com a mesma fonte, os 11 detidos estiveram também algemados mais de 10 horas.
Esta não foi a primeira vez que a
PSP é alvo de queixas semelhantes,
tendo o Ministério da Administração
Interna repreendido, em Janeiro de
2023, o agente que, em 2021, tratou o
caso dos activistas climáticos.
Outro caso em 2021
O caso, que aconteceu em Maio de
2021 a propósito de um outro protesto — que bloqueou a Rotunda do
Aeroporto de Lisboa —, levou à
detenção de 26 pessoas, sendo que,
de acordo com a activista citada pelo
jornal, só as 19 mulheres foram obrigadas a despir-se. A denúncia feita
na altura levou a uma queixa ao Ministério Público, cuja investigação
ainda decorre, segundo a Procuradoria-Geral da República, e a um
inquérito da IGAI.
A Inspecção-Geral da Administração Interna concluiu que a revista
tinha ultrapassado “os critérios de
adequação, proporcionalidade e
necessidade face ao que se estava à
procura no caso concreto e ao objectivo visado, o qual seria plenamente
alcançado com a utilização da revista por palpação por cima da roupa”,
sendo aplicada, em Janeiro do ano
passado, uma repreensão à agente
que ordenou às activistas que se despissem.
A notícia de ontem adianta ainda
que um dos activistas, transgénero
mas identiÆcado no cartão de cidadão
como de género masculino, também
se viu na obrigação de se despir e foi
questionado pela PSP sobre a sua
orientação sexual.
Contactada pelo DN, a polícia
garantiu inicialmente que as revistas
tinham sido feitas com respeito pela
dignidade dos detidos, mas depois
admitiu que “foram adoptados procedimentos de revista diferenciados”, sem negar a existência de revistas “nuas”.
O jornal recorda que, em Junho de
2021, de acordo com o semanário
Expresso, a polícia tinha classificado
como “absurdo” o relato de activistas
de que lhes tinha sido ordenado que
se despissem, e que tal só acontecera
às activistas mulheres.
Os abusos das polícias:
Um dos activistas, transgénero mas identificado no cartão de cidadão como de género masculino, também se viu na obrigação de se despir e foi questionado pela PSP sobre a sua orientação sexual.
ResponderEliminarA Loucura de Churchill
Como Winston Churchill Moldou o Moderno Iraque e o Médio Oriente
de Christopher Catherwood
Numa altura em que os Estados Unidos tentam consolidar um governo da sua confiança no Iraque, este livro revela-nos o que aconteceu durante a primeira tentativa desse género, levada a cabo por Winston Churchill após a l Guerra Mundial. Enquanto Ministro das Colónias do Governo britânico, durante os anos 20, Churchill cometeu um erro com consequências desastrosas e repercussões incalculáveis ainda visíveis no século XXI. Christopher Catherwood analisa a forma como Winston Churchill criou a monarquia do Iraque, forçando os curdos sunitas, os árabes sunitas e os xiitas a viver sob o domínio de um único governante, produzindo, sem o saber, um verdadeiro barril de pólvora no Médio Oriente. Catherwood examina as acções de Churchill que viriam a resultar posteriormente no golpe de Estado de 1958 contra o governo Hachemita do Iraque e, a seguir, numa série de regimes cada vez mais sanguinários, culminando no pesadelo que duraria décadas - a ditadura do Partido Baath liderada por Saddam Hussein. Ao mesmo tempo é analisado o modo como Churchill moldou o Médio Oriente, levando ao actual mapa de conflitos na região, nomeadamente entre israelitas e palestinianos.
https://www.wook.pt/livro/a-loucura-de-churchill-christopher-catherwood/224610
Se arriaram nos comunas. Muito bem!!!!
ResponderEliminarMandar esses comunas para a Sibéria tomar vodka
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