quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dilma Roussef vitima de maus tratos pelo ditadura militar no Brasil (Diário de Notícias de Lisboa)

Este país não pode ser governado pelos que moram no andar de baixo



Em discurso histórico em Belo Horizonte, na reta final do segundo turno, Lula ataca aos banqueiros que querem definir o resultado das eleições e desabafa, ao atacar a falta de postura e compromisso com a verdade de Aécio chamando o candidato tucano de "filhinho de papai".

"Quem imaginaria que aquela menina chegaria a presidente?"

por João Almeida Moreira, São Paulo

Áurea Moretti, companheira de cela de Dilma durante a ditadura, explica a rotina na Cela 6 do Presídio Tiradentes, em São Paulo.
Era fevereiro de 1970, pico do verão brasileiro. Na cela 6 do Presídio Tiradentes, no centro de São Paulo, 15 mulheres acotovelavam-se numa cela de pouco mais de 20 metros quadrados sob o cheiro do suor e do fumo dos cigarros. Havia dois ou três beliches encostados às paredes, colchões pelo chão, um chuveiro e uma latrina a um canto. Nesse dia chega a 16.ª prisioneira à cela 6. Nada faria supor que aquela miúda de óculos grossos, cabelo curtinho, cigarro ao canto da boca e uma trouxa às costas se tornaria um dia presidente da República.
"Quem poderia supor? Ninguém, mas a verdade é que já vai para o segundo mandato", lembra Áurea Moretti, uma das 15 prisioneiras que olharam com indiferença para Dilma Vana Rousseff, estudante de Economia de 22 anos, naquele dia de verão.

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