quarta-feira, 21 de março de 2018

Somos em Portugal uma República Democrática com cultura de ditadura

Vejam a perseguição judicial ao deputado Gil Canha, por exemplo!

O Tribunal da Comarca da Madeira decidiu há pouco não levar a julgamento o deputado independente, Gil Canha, num processo movido pela Câmara Municipal do Funchal, acusando-o de declarações de ofensa a pessoa colectiva.A decisão foi comunicada pela juíza de instrução criminal Susana Mão de Ferro que realizou a leitura da decisão instrutória do processo movido pela autarquia do Funchal a Gil Canha por declarações proferidas por este na Assembleia Legislativa da Madeira, a 04 de janeiro de 2017, durante a discussão de um decreto sobre o regime jurídico de utilização de donativos em casos de acidentes graves e catástrofes que ocorram na região.Recorde-se que, nessa sessão legislativa, o deputado criticou a forma como o executivo municipal “canalizava o dinheiro que devia ir para o auxílio às populações para o Diário de Notícias [da Madeira] que estava a receber milhares de euros para lançar o candidato Paulo Cafôfo (da coligação Confiança: (PS/BE/JPP/PDR/Nós,Cidadãos!)Na ocasião, o deputado independente disse ainda que “o grosso vai para o Diário de Notícias [da Madeira]”, opinando que este matutino regional estava “a receber milhares de euros (...) para lançar o seu candidato Paulo Cafôfo”.O município do Funchal apresentou a queixa-crime, mas o Ministério Público acabou por “ordenar o arquivamento”, alegando que “o denunciado era deputado na Assembleia Regional e foi no uso da palavra no hemiciclo que foram proferidas as expressões em análise”.

A Câmara do Funchal não se conformou com a decisão e requereu a abertura de instrução, invocando que estas declarações são “inverídicas”. (diário de notícias)
 Recordadando as façanhas revolucionárias de Raimundo Narciso, Camilo Mortágua e  Adelino da Palma Inácio


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