quinta-feira, 28 de abril de 2022

Miguel Iglésias «rouba o lugar» ao carreirista Carlos Pereira e o Luís Vilhena faz criticas no seu facebook

  PS Madeira  é de facto um saquinho de gatos e lacraus; vejam só esta do Vilhena:



Esta notícia tem tanto de divertido como de triste.

«Nas duas últimas legislaturas, Carlos Pereira acumulou o cargo de Vice-Presidente com o cargo de Coordenador Regional. Quem melhor do que ele para, com a experiência parlamentar que tem, o reconhecimento que lhe é devido e a posição que ocupa na direcção do GPPS, desempenhar essa função de coordenar mais uma vez os outros deputados pela Madeira e liderar as estratégias para melhor defender os interesses da Região?
Tenho as minhas dúvidas que Iglesias, tomando assento ali pela primeira vez, o venha a fazer melhor.
O problema é que os assuntos das intendências partidárias, os jogos de poder e as estratégias de realização pessoal se parecem sobrepor à defesa do interesse comum. É o costume.
O PSm teve Carlos Pereira como líder em 2015. Ganhou pela perseverança, pela combatividade e pela sua reconhecida competência. Mas em 2017 perdeu a liderança para o avatar de Cafôfo. O avatar rapidamente foi descartado para abrir alas ao deus descido à terra. O PS encantou-se pelo ‘messias’ e trocou a competência política pelos sorrisos e abraços, trocou uma pessoa capaz de escrever ideias próprias por outra que papagueia frases feitas, colocou de parte um Facebook com posições políticas por outro com fotografias do pôr-do-sol, de gatos e poesia bacoca.
O PSm continua a acreditar em pessoas que não se comprometem. Que prometem e depois fazem tudo ao contrário.
Cafôfo devia estar por esta altura a dar aulas no Campanário, como prometeu depois de uma saída da assembleia regional que ninguém compreendeu. Bem, talvez se compreenda. É agora secretário de estado.
Qualquer dia vai começar a dizer que está a sofrer muitas pressões da sociedade civil e do partido para ser candidato a presidente do governo regional. E lá virá ele outra vez nas vestes de messias, de braço dado com Iglesias que com ele tem congeminado o seu sinuoso percurso político com apenas uma década.
Lembro-me bem dos sapos que todos tiveram de engolir em 2019 para, depois de maltratarem Carlos Pereira, o terem que incluir nas listas de candidatos à AR.
Não conseguiram afastá-lo.
Este lance de Iglesias e do novo avatar de Cafôfo é apenas o início da guerrilha que se apronta para que Carlos Pereira desista de uma vez por todas de uma possível recandidatura à liderança do PSm.
Quando estiver com ele vou-lhe dizer: não gastes mais energia porque não te merecem.
Mas conhecendo Carlos Pereira temo que estas animosidades lhe deem ainda mais energia para ir à luta.
A notícia tem tanto de divertido como de triste. É triste porque se observa os protagonistas do Partido Cafôfo e nos deixa deprimidos. Mais do que nunca, a Madeira precisava de uma oposição forte, construtiva, preparada para ganhar o poder e destronar este eterno PSDm que apodrece a sociedade.
Mas também é divertido observar os tortuosos caminhos das intendências partidárias.»
Alberto Pita comentou no JM:
«A mexida na coordenação dos assuntos da Madeira na bancada do PS, na Assembleia da República, levou hoje o antigo deputado socialista madeirense em São Bento, Luís Vilhena, a atirar-se contra Paulo Cafôfo e Miguel Iglésias e a acusar o PS-Madeira de trocar “uma pessoa capaz de escrever ideias próprias por outra que papagueia frases feitas”.

Considerando que a notícia do DN-Funchal de hoje, que informou que os assuntos da Madeira deverão transitar brevemente de Carlos Pereira para Miguel Iglésias na bancada parlamentar socialista, “tem tanto de divertido como de triste”, Luís Vilhena lembrou numa rede social que Carlos Pereira acumulou nas últimas duas legislaturas a coordenação regional com a vice-presidência da bancada, e disse ter “dúvidas que Iglésias, tomando assento ali pela primeira vez, o venha a fazer melhor”.

“O problema é que os assuntos das intendências partidárias, os jogos de poder e as estratégias de realização pessoal se parecem sobrepor à defesa do interesse comum. É o costume”, opinou.

Num longo texto, Vilhena, que foi colega de bancada de Pereira no parlamento nacional, continuou ao ataque e afirmou que Carlos Pereira perdeu a liderança do PS-Madeira em 2017 “para o avatar de [Paulo] Cafôfo", aludindo à vitória de Emanuel Câmara, que “rapidamente foi descartado para abrir alas ao deus descido à terra”.

“O PS encantou-se pelo ‘messias’ e trocou a competência política pelos sorrisos e abraços, trocou uma pessoa capaz de escrever ideias próprias por outra que papagueia frases feitas, colocou de parte um Facebook com posições políticas por outro com fotografias do pôr-do-sol, de gatos e poesia bacoca”, criticou.

E depois atirou: “Cafôfo devia estar por esta altura a dar aulas no Campanário, como prometeu depois de uma saída da Assembleia Regional que ninguém compreendeu. Bem, talvez se compreenda. É agora secretário de Estado”.

“Qualquer dia vai começar a dizer que está a sofrer muitas pressões da sociedade civil e do partido para ser candidato a presidente do Governo Regional. E lá virá ele outra vez nas vestes de messias, de braço dado com Iglésias que com ele tem congeminado o seu sinuoso percurso político com apenas uma década”, disparou.» Ver JM


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