«Ideologia de Estado
O Batalhão Azov é seguramente a mais hedionda expressão do
fascismo ucraniano, mas não é a
única. São muitas as forças, partidos e grupos armados a perfilhar a ideologia nazi-fascista no
país, contando-se entre os mais
expressivos o partido Svoboda e
o Sector Direito, ambos com forte influência no golpe de Estado
de 2014.
A partir desse momento, o panorama político da Ucrânia sofre
uma drástica viragem à direita: o
nacionalismo e a xenofobia de
recorte fascista e neonazi passam a ideologia de Estado, cavando divisões étnicas, linguísticas e religiosas e colocando
seriamente em causa o carácter
multinacional do país.
Na sequência do golpe, Bandera é glorificado, o passado soviético diabolizado e o Partido
Comunista perseguido. As línguas minoritárias (como o russo,
o húngaro e o romeno) foram fortemente limitadas logo em 2014,
seguindo-se o encerramento de
meios de comunicação em língua russa. Já em 2021, com Zelenzky na presidência, entra em
vigor a chamada «lei dos povos
autóctones», que apenas reconhece direitos plenos aos ucranianos de origem escandinava.
A russofobia torna-se pretexto
para todo o tipo de ataques às liberdades e direitos democráticos. Dos partidos políticos proibidos após 24 de Fevereiro deste
ano, sob a acusação de serem
pró-russos, estão forças que condenaram a intervenção militar de
Moscovo e que até se organizaram para defender o território
nacional.
«Escaparam» à proibição apenas as forças de direita e extrema-direita.»
Insulto ao povo português é o PC ainda existir
ResponderEliminarO monhé ainda não foi à Ucrânia?
ResponderEliminarÉ aproveitar agora que o anão das Nações Unidas lá vai.