A propósito do prémio "Emanuel Rodrigues" atribuido ao camarada João Lizardo

 

 Emanuel Rodrigues foi um fascista do PSD de Machico, que já bateu a bota e foi durante vários mandatos consecutivos presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.   Era um anticomunista ferrenho. Não podia ver quem quer que  fosse da esquerda. Era tão reacionário que não gostava do jornal satírico  "O Garajau"- Dizia ele que era um jornal bom para "limpar o rabo". Agora depois do fascista ter sido recebido lá nas labaredas do inferno pelos diabos lá do seu partido eis que os Pêpêdês da Assembleia decidiram criar um prémio com o nome dele para galardoar pessoas que se distinguem na área da cultura e das liberdades democráticas. Tudo bem. 

 Agora o camarada João Palla Lizardo, grande comunista do PCP, em  ter aceite esta "distinção" com o nome de um fascista encartado é que não lembra nem  ao Diabo.

  Deve estar cheché o camarada João Lizardo, se assim não fosse, nunca aceitaria submeter-se a tão humilhante vexame.

 Faz-nos lembrar, quando há muitos anos atrás, o camarada dr. Rui Nepomuceno se vangloriava do facto do eurodeputado comunista espanhol Andrade Guitierrez ter apresentado no PE a pediddo seu congénere português para que fosse aprovado um diploma para subsidiar as pescas na ilha da Madeira inserida no seu estatuto de zona ultra-periférica. 

 Até na altura agendou um encontro com o fascista Alberto João Jardim para lhe explicar isso, esperando do fascista empedernido algum reconhecimento. Até parecia que o fascista Alberto, todo imbuído no seu anticomunismo do mais primário possível o iria felicitar por causa disso ou valorizar a luta do Partido Comunista na Região em prol dos trabalhadores madeirenses. 

 Isto caros amigos, são tudo tiros nos pés dados pelos camaradas quando ficam senis, infelizmente.

 Claro que os nossos camaradas quando ficam velhos ou chechés caiem sempre nestes engodos e acabam por bater a pala a estes novos  fascistas encapotados.

 Resta saber daqui a umas duas dezenas de anos, quem irá fazer a história das vítimas do jardinismo e dos fascistas do PPD e das perseguições que eles fizeram aos democratas, quando  lhes foram negando o emprego a que tinham direito assim como as perseguições feitas aos adversários polítícos e aos seus familiares  atraves dos juizes nazistas dos tribunais das comarcas da Madeira todos ao serviço deles? 

    Na foto acima podem ainda notar o comentário do jornalista lambebotas do PSD. Um tal  João Filipe Pestana,  o pardalão usa o pseudónimo de "beto do naval" . Gosta de dar graxa nos exploradores do café teatro e nos artistas do regime todos eles  ao serviço do PPD e a mamar a grande à custa do regime Albuquerquista.

Nota da redação: 

 Este jornalista João Filipe Pestana é  mais um  graxa do regime e um fiel lambebotas do sr.«Padre das esmolinhas» que todos os dias faz censura no diário de Notícias do Funchal, onde exerce o cargo de director a soldo seu patrão o monopolista SOUSA dos Portos.

  Este jornalista do Diário escreve extensas louvaminhas ao Café do Teatro aos artistas do regime.

  Usa o pseudónimo de "beto do naval". 

 Temos aqui mais um pardalão para dizer bem do regime Papadé. É como nos tempos da velha senhora: todos os jornalistas e escribas de opinião do Diário de Notícias do Funchal e do jornal da Madeira (todos eles) apoiavam a política ultramarina do governo do fascista Salazar.