Élvio Sousa responde ao padre Oliveira do Diário de Notícias

 

A VOZ do DONO e os ATAQUES do Diário de Notícias Madeira

Têm assistido à forma discriminatória como o Diário de Notícias Madeira [www.dnoticias.pt] tem tratado o nosso partido regional JPP, e como me dispensaram (com escassa solidariedade de alguns próximos), após ter sido recusado e censurado um simples artigo sobre o GÁS na Madeira.

A história é longa, mas só irei abordar agora 5 "tiros" deixando para o devir novos desenvolvimentos que vão encontro à conclusão do antigo presidente do Sindicato de Jornalistas quando afirma que os jornais regionais, onde se incluiu o Diário de Notícias Madeira [www.dnoticias.pt] do GRUPO SOUSA /AFA acabam "por ser não poucas vezes a voz do dono".

1. O Diário de Noticias pertence ao universo empresarial dos Grupos SOUSA e AFA, grupos que detêm participações no negócio e no monopólio do Gás na Madeira. Também se inclui as rádios de Jaime Ramos.

2. Daí se percebe o silêncio cumplice destes órgãos de comunicação social quanto à explicação pedagógica e informativa em explicar aos leitores as razões de uma garrafa de gás custar mais 10 euros na Madeira que nos Açores. Branquear a realidade, e ocultar a Verdade dos cidadãos para proteger os interesses económicos no negócios dos DONOS dos Jornais e das Rádios mostra que parte da Comunicação Social está podre e a apodrecer. Ao contrário do que disse Ricardo Oliveira (RO), diretor do Diário, não é a liberdade de expressão que está em perigo, é o jornalismo independente.

3. A esse propósito RO tem sido nos últimos um perdedor de recursos perante a Entidade Reguladora da Comunicação, e perante o mais elementar exercício de um direito de opinião ou retificação, com dezenas de deliberações em que é obrigado a cumprir a lei e a própria LIBERDADE de EXPRESSÃO. Ricardo Oliveira pensa que tenho MEDO das chantagens e da vitimização que usa utilizando os valores da liberdade de expressão para constituir pressão sobre a opinião pública. A procissão ainda está no adro.

4. O caso recente da retoma dos Conselhos de Redação onde não revela os puxões de orelhas que recebeu das entidades independentes, tendo apressadamente operacionalizado esse importante órgão, é revelador que o timing que escolheu foi motivado pela emoção e não pela arbítrio da razão. E pela boca morre o peixe. E por isso não mostra a verdade.

5. A própria recusa em estabelecer o contraditório, numa espécie de “ditadura da palavra”, é profundamente reprovável num Diário que recebe anualmente fundos públicos, e que, naturalmente, está sujeito ao escrutínio por esse apoio financeiro que recebe. Desde que M Albuquerque chegou ao poder, o Diário já faturou 3,3, milhões de euros, na lista de contratos da EDN com organismos da administração pública.

Não vou permitir que façam, - como fez o Jornal da Madeira entre 2007 e 2015 - TERRORISMO POLITICO COMIGO e com o JPP. RECUSAR publicar outro ponto de vista para proteger apenas um ponto de vista é ter uma postura de Ditadura.

Ninguém me irá PRESSIONAR ou DEMOVER de ESCLARECER A VERDADE.

E VAMOS APROFUNDAR a RESISTÊNCIA e a FISCALIZAÇÃO.