A senhora em questão andou metida em toda a sorte de falcatruas com fundos europeus e com os roubos perpetrados no Porto do Funchal mais propriamente na Empresa de Trabalho Portuário (ETP) onde criava empresas fictícias para desviar dinheiro através da simulação da venda de produtos e falsas prestações de serviços que não existiram, desviando através desse processo milhares e milhares de euros juntamente com seu pai José David Pedra e seu sócio na OPM o Luis Miguel de Sousa.
Foi investigada em 2006 pela Polícia Judiciária mas depois comprou a procuradora do MP que fez a comprometedora investigação ser arquivada. Nesse ano estiveram durante 6 meses especialistas em fraudes fiscais e financeiras vindos de Lisboa para passar a pente fino toda a contabilidade da ETP na recolha de provas. Essa longa tarefa custou uma fortuna aos contribuintes portugueses. Depois acabou onde começou, ou seja na estaca zero.
Cristina Pena tem muito dinheiro e comprara toda a gente. Ela praticamente tem a justiça regional no bolso. Hoje esta senhora é uma grande rainha dentro do PSD Regional.
Vamos hoje mostrar mais 5 páginas do longo processo que Cristina Pedra pediu à procuradora corrupta para arquivar.
Eis alguns passos interessantes da investigação:
Ricardo Miguel Abreu de Freitas fazia escala dos trabalhadores que trabalhavam no porto mas em vez de trabalharem nos navios, iam prestar serviços em casa de Cristina Pedra e nas oficinas da empresa do Luis Miguel Sousa a OPM.
José David Pedra numa escuta telefónica dizia: «vão de novo para a minha casa e é pago por aí... é como se estivessem no navio.»
Numa conversa com a filha Cristina Pedra, o pardalão dizia que uma sessão de formação dos trabalhadores teria de ser desmarcada pois ele precisava dos homens para lhe cortarem a relva lá do jardim.
Carlos Jorge de Canha Jardim Silva afirmou que chegou a comprar produtos químicos, pagos pela ETP para os levar à casa do David Pedra. Quando lá chegou viu os trabalhadores Carlinhos, o Teixeira e o Zeca lá a trabalharem.
A funcionária do escritório da ETP Maria Noélia Fernandes Franco, confirmou que era ela quem pagava os trabalhadores eventuais que iam prestar serviços na casa de Cristina Pedra e do pai o David Pedra. O Ricardo Jorge Reis Gouveia confirmou à PJ que trabalhava na empresa do SOUSA a OPM, mas quem pagava era a ETP.
O David Pedra em conversa com o encarregado da ETP, Paulo Matos dizia em 18-8-2002:« vêem esses dois só...esses dois só... êêh! então você terá que me dar... uma explicação do tipo "a ETP precisa de arrumar uns volumes"»
O José Manuel Abreu dos Santos presidente do Sindicato dos Estivadores Marítimos (SEM) afirmou à PJ que viu os trabalhadores eventuais da ETP a trabalharem na pintura do armazém da OPM, empresa do Sousa e do David Pedra.
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