Porque razão o poder político nunca mudou de mãos na ilha da Madeira (sempre tivemos o PSD a "governar")

 Os pilares do poder corrupto na Madeira

 Qual o segredo dessa invulgar longevidade? Qual o segredo para esta falta de alternância de poder depois de muitos anos? 

 Primeiro, temos o controle total da informação. Não esqueçamos: A informação é poder!

 Depois temos o apoio incondicional do poder judicial completamente corrupto e não eleito. Faz o que quer e não presta contas a ninguém.

 Um dos pilares antidemocráticos na Região é o Diário de Notícias do Funchal e seu corrupto director. Ou seja o ex-padre Ricardo Oliveira. Ele trabalha para o maior grupo empresarial da Região Autónoma, o grupo SOUSA (dono do único diário centenário da capital madeirense).  

 É um vendido ao PSD cá da ilha.

 Este Ricardo Oliveira é um mercenário da imprensa escrita e seu modus operandi é igual ao das máfias lá da Venezuela. O comerciante que não lhes der dinheiro, vê seu negócio ser pilhado incendiado e destruído. 

 O Diário é um órgão de poder muito influente. Sendo o DN um jornal centenário, goza de grande credibilidade em todo o arquipélago. Basta a notícia sair no Diário para ser aceite em toda a parte.

  O Diário faz opinião, para o bem ou para o mal. Basta uma notícia manipulada, sair no Diário, para ser aceite pela opinião pública como verdadeira. 

 As pessoas todas dizem :«Olha! ...saiu no Diário !». O Diário é tão poderoso e perigoso, que o fascista Jardim, ao longo do seu «reinado» na presidência do GR sentia a necessidade de instrumentalizar o «Jornal da Madeira» cedido pela Diocese do Funchal para a sua campanha de desinformação afim de contrabalançar os ataques que por vezes lhe fazia o Diário, quando usando de chantagem exigia mais dinheiro do poder político. 

 (Não esqueçamos que o Jornal da Madeira foi distribuído gratuitamente durante décadas e quando encerrou, tinha uma dívida colossal de 50 milhões de euros que mais tarde foram pagos pelo Orçamento Regional).

 Nos últimos anos a única oposição escrita à oligarquia corrupta madeirense, surgiu na cidade do Funchal em 2003, com o aparecimento de dois jornais satíricos: O "Garajau" e mais tarde o Jornal "Quebra Costas", ambos eles muito críticos ao poder Regional. 

Tiveram uma vida muito curta, ninguém imaginaria o porquê?

  O que determinou o seu fim foi a perseguição impiedosa do Poder judicial com os seus pogroms contínuos disfarçados de condenações pelos «crimes de injúria e difamação». 

 O poder judicial corrupto, silenciou para sempre e de uma forma muito eficaz, aquela imprensa que não se deixava comprar nem instrumentalizar pelo regime corrupto que o fascista Jardim implantou na ilha em 1978. 

 Com a preciosa ajuda do poder judicial, corrupto e reacionário, o PSD, cada vez mais se consolida no poder, agora recauchutado com a ajuda do  CDS o partido mais fascista da direita portuguesa, saudosista do Salazar/Américo Tomás. 

 Na Madeira temos o caldo de cultura próprio para a eternização do poder corrupto e reacionário do pior que existe em todo o país. 

 Na Madeira os ideais da revolução de Abril sempre foram sol de pouca dura. 

A ilha da Madeira tornou-se portanto numa coutada e na maior reserva do fascismo em Portugal.

 Por isso a Região Autónoma da Madeira tornou-se a região mais pobre da todas as regiões ultraperiféricas da UE . 

O resultado está à vista de toda a gente!

 A democracia na ilha tem presentemente dois poderosos inimigos, a saber:

 1º o director do Diário de Notícias do Funchal

      RICARDO  OLIVEIRA. 

      Acolitado pelos jornalistas vendidos ao poder.

2º O PODER JUDICIAL corrupto, e de extrema direita.

       Inimigo de Abril

Composto claro está, pelos juízes da Comarca e os magistrados do MP. A pior caldo de cultura que os diabos do inferno poderiam juntar para condicionar por completo a DEMOCRACIA na Região Autónoma da Madeira.