O Ministério Público, deveria ser um serviço fundamental da democracia, que deveria defender a legalidade e os direitos dos cidadãos de forma autónoma de qualquer exercício de poder, seja do poder politico, seja da influência de quem tem dinheiro, seja até do seu próprio corporativismo. Por isso tem ao seu dispor a classe de profissionais mais bem paga do serviço público em Portugal, os magistrados do Ministério Público num total de 1656 no final de 2019. (últimos dados publicados pela Procuradoria Geral da República).
Só que esta classe super bem paga está a anos luz de corresponder às expectativas para as quais foi criada. Actualmente constitui uma ameaça para todos os democratas e para própria Democracia em Portugal.
É um estado dentro de outro estado tal como era a PIDE de sinistra memória no tempo do Estado Novo. Funciona em roda livre. Não vai a eleições e não presta quaisquer contas à Democracia e ao povo.
A maioria dos seus titulares são de extrema direita, nenhum deles é eleito pelo povo, odeiam a liberdade de imprensa e são inimigos figadais da liberdade de expressão conquistada com a revolução do 25 de Abril em Portugal. Digamos que não sendo uma instituição sujeita ao escrutínio público, trata-se de uma organização fascista que não serve de forma alguma os propósitos para os quais foi criada.
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