quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Miguel Fernandes Luís e o jornalismo dos factos

 


 É dos poucos poucos jornalistas madeirenses que não se venderam ao regime oligárquico que governa a ilha da Madeira há 43 anos. 
 Numa peça bem elaborada de jornalismo inteligente, para evitar as condenações por «difamação» pelas juízas feitas com o regime; Miguel Fernandes Luis, mostra-nos os factos que fazem a noticia e não faz sobre os mesmos qualquer apreciação ou adjectivação, deixando cautelosamente essa tarefa a cargo do leitor. 
 Mas demonstra muito bem a iniquidade e a falta de independência do Poder Judicial aqui na ilha da Madeira.
  A falta de rotatividade dos juízes e magistrados do MP dá-nos este quadro cheio de podridão da JUSTIÇA que a República impõe aos madeirenses em toda a Região Autónoma da Madeira. 

 Jardim fartou-se de roubar dinheiro  através de indemnizações judiciais aos seus adversários políticos através dos famigerados processos por difamação. Primeiro foi ao professor Gouveia do PS (35 mil euros) depois  ao Gil Canha e ao Eduardo  Welsh (nos célebres processos contra o jornal satírico Garajau) e ao Coelho de Gaula.  A todos os seus adversários Jardim através das juízas corruptas da Comarca, aplicaram sucessivamente a mesma receita, ou seja condenações pesadas por difamação e aplicação de coimas e pesadas indemnizações. 


 Quanto a ele o difamador-mor, levou com um processo por difamação do professor António Loja, mas nada, mesmo nada lhe aconteceu. Com a ajuda do advogado corrupto Guilherme Silva lá foi adiando, adiando com recursos e mais recursos até conseguir a prescrição do crime depois das manobras de dilação sucessivas ao longo destes últimos 26  anos.

 De notar na peça jornalística a posição do advogado do sistema Cabral Fernandes, quando tenta inocentar os juízes corruptos dizendo a culpa é toda dos legisladores. Fizeram mal as leis penais e como tal os arguidos com dinheiro  e bons advogados conseguem sempre safar-se através dos alçapões deixados de propósito pelos tais legisladores. E os juízes coitadinhos nada podem fazer senão deixar o caso prescrever.

 António Loja considerou-se vítima das  difamações de jardim. Recorreu à justiça corrupta da Madeira, gastou dinheiro esperou estes anos todos e o resultado está à vista de toda a gente: 

 Dois pesos e duas medidas através dos juízes e magistrados corruptos da comarca da Madeira que por falta de rotatividade cometem os maiores abusos e atentados contra a DEMOCRACIA. 

 Depois gozam de uma vergonhosa impunidade e têm o vergonhoso estatuto de inamovibilidade, Não prestam contas a ninguém. São como estátuas inamovíveis nas suas torres de marfim! Depois ainda  dizem que julgam em nomo do povo e declaram-se Órgãos de Soberania sem irem a votos. Vergonha! Esta maldita gente que chafurda nesta coisa chamada Justiça!



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