A história contada por aqueles que a viveram
4 de dezembro de 1961, pelas 9h35, José Magro, Francisco Miguel, António Gervásio, Domingos Abrantes, Guilherme Costa Carvalho, Ilídio Esteves, Rolando Verdial e António Tereso, dirigentes do PCP, protagonizaram uma das mais memoráveis e audaciosas fugas coletivas das prisões da ditadura.
O plano da fuga passava pela utilização do Chrysler Imperial de 1937 que estivera ao serviço de Salazar. Tereso, ao volante do carro blindado, atravessou de marcha atrás o túnel que ligava o pátio principal. Os presos rodearam a viatura e, ao grito de «Golo!», entraram para o Chrysler, arrancando a grande velocidade pelo túnel e rebentando o portão exterior do Forte de Caxias.
Esta fuga representou uma importante e simbólica derrota para o regime e uma vitória inspiradora para a resistência antifascista em Portugal.
Não falta incluir nesta fuga o Álvaro Cunhal?
ResponderEliminarDesculpem, a fuga do Álvaro Cunhal foi do forte de Peniche.
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