03 DEZ 2017 / 02:00 H.
“Juíza queixa-se em tribunal do “verdadeiro massacre” provocado por José Manuel Coelho” – DN. 30.11.2017
1. Discordo na proporção de 99% da conduta pessoal e politica do José Manuel Coelho. Na restante proporção – a de 1% – estou totalmente de acordo com ele. Calma. Muita calminha. Faça o especial favor de continuar a ler ou mesmo a tresler este texto.
2. O José Manuel Coelho é um comunista ortodoxo. Ideologicamente é marxista-leninista e, no contexto geopolítico e “fachista” da Madeira, um estalinista-trotskista puro. Não acredita nos “tribunais da Madeira” e na seriedade dos juízes e cultiva a liberdade da devassidão. Na prática, não se defende nos tribunais e fulmina de forma despudorada os juízes da Madeira. Mártire e preso é o seu real objectivo. Há-de lá chegar.
3. No caso concreto – acusar em cartazes, publicações, blogues e vídeos na Internet a Juíza Joana Pereira Dias de “Juíza dos sete maridos” – é absolutamente intolerável e constitui um “verdadeiro massacre permanente” à pessoa da visada. Mas – o mas dos 1% – há que escalpelizar este assunto com palavras desprotegidas de pinças e de panos quentes.
4. A senhora doutora juíza Joana Pereira Dias tem todo o direito de exigir respeito pela sua vida privada. Todo! Mas – o mas do 1% – para exigir esse respeito, tem de pautar-se com intransigente recato na vida social e pública da Madeira. Não se pauta. Bem pelo contrario, faz uma vida social e pública na Madeira – por exemplo, em festas de fim-do-ano no Lobo Marinho ou em eventos no Teatro Municipal Baltasar Dias – expondo-se a ser fotografada em convívio com pessoas que, por dever de oficio, julga ou pode potencialmente ter de julgar em tribunal. Que é lixado ser juíza na Madeira – é. Mas é o elevado preço que – sem escusa ou impedimento – está obrigada a pagar por ser magistrada nesta terra queimada de preconceitos.
5. No limite – o limite de preservar o poder soberano da objectividade, independência e isenção das suas decisões – um juiz na Madeira não deve ter vida social pública. No limite dos limites – não deve mesmo ostentar publicamente amigos. Os madeirenses são intragáveis em juízos de desvalor. E implacáveis em teorias de conspiração judicial. Define-nos.
6. A liberdade de expressão pública na Madeira é, em si mesma, um “verdadeiro massacre.” Diria que, 99% das condenações por difamação proferidas pelos “Tribunais da Madeira” – muitas delas com a assinatura da Dra. Juíza Joana Pereira Dias – são “anuladas” milhares de euros depois no Tribunal Europeu dos Direitos dos Homens. É o “massacre” de quem se exibe publicamente sem freios nesta Madeira de rodriguinhos e rodeios.
7. Já condenar a prisão efectiva o José Manuel Coelho por “ofender” pessoas públicas como a agente de execução Maria João Marques e o politico Garcia Pereira – não me lixem – é nojento corporativismo judicial.
8. Mais: exibir-se em cuecas na Assembleia Legislativa Regional da Madeira perante o Dr. Tranquada Gomes – cuecas excitantemente brancas como tanto aprecia – é a representação perfeita da nudez ética daquela “casa de loucos”. Lamentavelmente, faltou o selo de um peidinho.Ver blog Coelho presidente
A ex-mulher de Miguel Albuquerque não gostou de ver a sua foto não autorizada no artigo do Fontes e critica-o ferozmente insinuando que ele também tomava copos e dormia com a juiza em causa afim de influenciar o desfecho favorável de certos julgamentos em que era o advogado de uma das partes.
Mais um comprado pelo regime.
ResponderEliminarEngraçado Coelho mantém uma longa relação de amizade com este advogado.
Parece não há mais advogados competentes sem ser este bétinho comprado pelo PSD.
O Tó foi comprado pelo regime do PPD mas continua a defender o Coelhinho.
ResponderEliminarSerá que o Tó vai gostar de ver o seu bom nome manchado pelo seu cliente Coelhinho chefe de redação do Pravda Ilhéu?
Acredito que esta reportagem da dupla Coelho/Gilinho amanhã já não vai estar neste blogue.
ResponderEliminarO Tó é brincalhão mas não costuma ser complacente com quem mancha a "honra" (?) dele.
Tá (Tó,) um renovadinho amestrado.
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