Ignorâncias
Diversos amigos deram-me notícia acerca de um «escrito» publicado no J.M. que, supostamente, se dirigia à minha pessoa. Admitindo que tal me seja dirigido, e porque ali se revelam diversos erros e ignorâncias, entendo necessário públicos esclarecimentos.
1-O ilustre escriba e jurista afirma que há gente que morde e segrega veneno. É coisa que desconheço. Quem o afirma é porque tem alguma experiencia disso.
2-É referido «um agente reformado do Ministério Público». Na suposição admitida devo esclarecer que tendo atingido o topo da carreira que abracei, e honrei, Procurador Geral Adjunto da República, entendi jubilar-me. Não sou reformado mas jubilado (estatuto que não permite exercício de outras actividades remuneradas, acumulação de reformas.. etc….) o qual é opção voluntária a Magistrados, professores Universitários e poucas mais profissões.
3-Ignora aquele ilustre personagem o artº 219 (nº 2 e 4) da Constituição da República que diz: «Os agentes do Ministério Público são Magistrados etc…).
4-E porque todo aquele arrazoado veio a propósito do Cristiano Ronaldo esclareço ainda.
Conheci o Cristiano quando acabara de fazer 11 anos. Encaminhei-o, em boa hora, para o Sporting Clube de Portugal. Acompanhei o seu crescimento, formação e sucesso. Contribui com o Núcleo Leões da Madeira (do S.C.P.) para o estatuto que atingiu neste clube, no qual é o sócio 100.000.
Sinto-me orgulhoso cada vez que o ouço falar, e bem, e jogar maravilhosamente.
O mérito é dele que soube cultivar-se e crescer desportivamente.
É uma pequena vaidade que tenho, mas não me aproveito, e nunca aproveitei a sua notoriedade.
Vejo todavia , por aí, muitos pavões a se exibirem ao lado do «craque» quando por ele nada fizeram.
5-Porque fui educado cristãmente tenho pena dos «idosos» que não sabem envelhecer, e acabam vilipendiados, e, ou, ignorados por muitos cortesãos, outrora aduladores.
Artigo do Alberto João publicado no JM dia17 Jan.2015
Ver neste Link a sentença proferida pela juíza do regime Micaela de Sousa no célebre caso da Cristina Pedra da ACIF
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