Os sindicalistas não têm espaço na imprensa ou na televisão dominados pelos gestores e banqueiros
«Os sindicalistas são apressadamente ouvidos, pressionados pelos poucos segundos de uma notícia de telejornal e, dir-se-ia que simbolicamente, no lugar para que são relegados: a rua. Umas vezes no ambiente agitado e emocional dos portões das fábricas onde operários sem salário gritam a sua indignação e desespero, outras vezes em frente das escolas onde professores despedidos ou exilados para distâncias longínquas exasperadamente clamam por justiça. Enquanto isso, os (grandes) patrões são convidados para os estúdios de televisão, com passagem prévia pelas salas de maquilhagem, ou entrevistados nos alcatifados escritórios das associações empresariais, onde com serenidade e tempo respondem às questões de respeitosos entrevistadores.» (leia mais)
...«Com efeito, uma das linhas mais importantes do ataque ao sindicalismo, enquanto instrumento de organização e luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, é a promoção da ideia de que lutar não vale a pena, tentando assim empurrar as pessoas para a passividade e o conformismo...»
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