terça-feira, 9 de maio de 2017

O deputado Luís Vilhena desmascara a luta autofágica dentro do PS Madeira.

A GOLPADA

Não tenho em boa conta criaturas sonsas e pessoas que não se comprometem com as suas vontades.
No exercício da política há lugar a simulações, hipocrisias e jogos de poder em que o bluff e outros artifícios fazem parte do combate natural para levar a bom termo um projeto político. Negar isso seria ser ingénuo ou utópico.
No entanto, há limites!
Não falo de limites para quem arrisca uma ‘jogada’, pois isso corre por conta de quem a pratica e aí, os limites têm a ver apenas com a sua ética e moral. Falo tão somente dos limites da paciência de quem assiste a um jogo de rebelião cujos protagonistas apregoam ao mesmo tempo que é preciso estabilidade, da paciência que é preciso ter para sentir algumas facas espetadas nas costas e ter que sorrir ao mesmo tempo.
Essa é que é a verdadeira paciência. E tem limites.
O que se desejaria, a seis meses de umas eleições autárquicas era, para bem dos candidatos e sucesso dos partidos que os apoiam, existir calma e estabilidade. Carlos Pereira tem feito isso pelo PS. Tem suportado várias facadas nas costas e também pela frente, mantendo a serenidade e um sorriso na cara em nome da estabilidade necessária para que o projecto autárquico do PS na Madeira seja um projeto de sucesso.
Mas há limites. E agora, pela terceira vez, foi ultrapassado mais um limite. Paulo Cafôfo, no congresso autárquico do PS não desmentiu o jornalista que lhe perguntou se poderia vir a ser candidato nas Regionais em 2019; numa entrevista à SIC, disse sobre o mesmo tema que não se fecham portas para esse caminho. Ontem, no Jornal da Madeira, surge uma notícia que não foi desmentida, em que, sem grande surpresa é certo, Paulo Cafôfo e Vítor Freitas (aquele que sofreu a maior derrota do PS em eleições regionais), apoiariam Duarte Caldeira para confrontar a atual direção do PS Madeira protagonizada por Carlos Pereira. Uma jogada para, obviamente, Cafôfo ter o apoio do PS Madeira e em 2019 ser o candidato a presidente do governo regional.
Ora isto coloca duas situações.
Por um lado, torna mais transparente e claro que Paulo Cafôfo quer ser candidato em 2019 o que, para aqueles que se preparam para votar nele em Outubro próximo para continuar como presidente da Câmara do Funchal, constitui um logro. No meu ponto de vista não faz sentido votar para um presidente que deverá cumprir um mandato de 4 anos onde, na prática, se irá candidatar para um ano e meio e, mesmo assim, um ano e meio a pensar não na sua cidade, mas no cargo a que se candidatará nas regionais.
Por outro lado está a dizer claramente, com a aceitação da notícia que saiu no passado sábado neste Jornal, que está obviamente contra a direcção do partido que, à partida, o apoiará nas próximas eleições autárquicas. Ora, se até aqui a paciência não se tinha esgotado, que estará então à espera esta pandilha que se opõe à direção eleita em congresso, sem oposição, que até hoje não teve qualquer derrota?
Pois eu não sei o que fará Carlos Pereira. Mas eu, no seu lugar, não dava mais para este ‘peditório’.
Tudo isto é política e, neste contexto, nada disto é anormal. É normal que Cafôfo, ainda embriagado pela sua eleição há 4 anos, pense que apenas a ele se deve aquela vitória, almejando assim voos maiores sem sequer ter cumprido o seu primeiro desígnio. É normal que Caldeira queira passar de presidente da Junta a presidente da Câmara e é normal que Vítor Freitas se agarre a qualquer bóia, já que da barca de Carlos Pereira, ele já saltou há muito tempo.
Mas o que não é normal é tudo continuar nesta indefinição fingida com notícias sonsas.
E é por tudo isto que tinha sido melhor ter havido um congresso no PS Madeira antes das autárquicas, clarificando posições e definindo estratégias, sem ter que se assistir a estas jogadas que só desestabilizam um partido que se prepara para umas eleições determinantes para o seu futuro próximo.
E sou eu a dizer isto, que nem sou filiado no PS. Apesar disso, julgo ter uma melhor noção do que é ser-se militante do que alguns dos que foram ao congresso do PS há dois anos e votaram maioritariamente a moção que deu o comando do partido a Carlos Pereira.  (JM)

 No programa Parlamento transmitido hoje na RTP/Madeira os senhores deputados participantes do debate estão de acordo com a prisão da investigadora Maria de Ludes. São unânimes na diabolização do deputado José Manuel Coelho. Para estes senhores deputados a liberdade de expressão é uma marca de cigarros. Apenas querem chegar ao dia 20 de cada mês para receberem os seus vencimentos.

Estes senhores deputados convivem bem numa democracia com presos políticos

 

Leandro um faquista do PS também botou abundante faladura contra José Manuel Coelho


Casos de Justiça. Excelente programa televisivo da consagrada jornalista madeirense Bruna Melim
 Caso do Edifício Perestrelo na cidade de Santa Cruz há dez anos embargado pelo Tribunal Central Administrativo de Lisboa. Levou o proprietário a uma morte prematura. A sua esposa ficou reduzida à miséria  e ruína económica.


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